Chineses Fortalecem Parceria Com a Agência Espacial Brasileira
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (29/11) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que uma Comitiva Chinesa esteve na
manhã de hoje na sede da agência para discutir o fortalecimento da parceria
espacial Brasil-China.
Duda Falcão
Chineses Fortalecem Parceria Com
a Agência Espacial Brasileira
Coordenação de Comunicação Social – CCS
29/11/2016
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José
Raimundo Braga Coelho, recebeu na manhã desta terça-feira (29.11) em seu
gabinete a visita de uma delegação chinesa da empresa China Satellite Launch
and Trackking Control General (CLTC), chefiada pelo senhor Wu Shuangtie.
Durante o encontro, os países repassaram a cooperação bilateral na área de
TT&C e discutiram o aprofundamento da parceria que futuramente colocará em
órbita o satélite Sino-Brasileiro de Observação da Terra – o Cbers- 4A.
O satélite Cbers-4A garantirá fornecimento contínuo de
imagens ao Brasil e a China, bem como a outros países. Após 18 anos de parceria
completados em 2007, o Brasil passou a ser um dos grandes distribuidores de
imagens orbitais do mundo. A previsão é que o satélite seja colocado em órbita
em 2018. A construção de mais dois satélites, Cbers 5 e 6, está em discussão no
âmbito do Plano Decenal de Cooperação Espacial Brasil-China 2013 – 2022.
O Cbers-4A levará a bordo três câmeras, sendo uma chinesa
e duas brasileiras. A câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura
(WPM) é desenvolvida pela China para obter imagens com resolução espacial de 2m
na banda pancromática e de 8m nas bandas multiespectrais, com largura de faixa
imageadora de 92 km.
As câmeras brasileiras serão réplicas da WFI e da MUX que
estão a bordo do Cbers-4, lançado em dezembro de 2014. “Equipamentos e peças
remanescentes dos Cbers-3 e 4 serão utilizados no Cbers-4A, mas precisamos
contratar na indústria partes do satélite com base no projeto dos anteriores”,
explica Antônio Carlos Pereira Junior, gerente do projeto Cbers-4A.
Imagens - No Cbers-4A, a câmera WFI terá resolução
espacial de 55m, com largura de faixa imageadora de 684 km, enquanto a câmera
MUX terá capacidade de prover imagens com resolução espacial de 16m, com
largura de faixa imageadora de 95 km.
As imagens obtidas com a MUX a bordo do Cbers-4 já estão
disponíveis aos usuários no catálogo on line do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe). Com o Cbers-4A, o Brasil garante a continuidade do
fornecimento de imagens. para monitorar o meio ambiente, verificar
desmatamentos, desastres naturais, a expansão da agricultura e das cidades,
entre outras aplicações.
A MUX, primeira câmera para satélite totalmente nacional,
é um dos projetos espaciais mais sofisticados realizados no país. Assim como os
demais equipamentos, partes e componentes do satélite que couberam ao Brasil na
parceria sino-brasileira, a câmera é de responsabilidade do Inpe por meio de
contratos com a indústria nacional.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Que bom.Porém é muito pouco em vista do potencial que esta parceria tem para se estender a muitos outros setores.
ResponderExcluirVerdade Unknown!
ExcluirJá disse isso aqui em diversas oportunidades (não só a parceria BRASIL-CHINA bem como a BRASIL-ALEMANHA), mas a verdade é que não só falta visão a essa gente, na realidade a função maior deste órgão inócuo (uma tremenda piada como Agencia Espacial) é infelizmente atuar como uma agencia de propaganda e de cabide de emprego para apadrinhados, e pelo visto não deve esta fazendo seu serviço direito, pois foi recentemente rebaixada pelo Governo TEMER.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)