Missão Pururuca: Primeiro Teste da Bizu Space Passa Por Explosão, Mas Falhar Não é e Nunca Foi Sinônimo de Derrota Para os Verdadeiros Realizadores
Prezados leitores e leitoras do BS!
Pois então, entusiastas do espaço! Ontem, dia 18/08, a startup Bizu Space publicou mais uma atualização em sua página oficial no LinkedIn sobre a agora oficialmente batizada "Missão Pururuca", já mencionada anteriormente aqui no BS.
Segundo a nota, "se não há explosão, você não está inovando o suficiente em propulsão". Uma frase provocativa — e bastante simbólica do espírito ousado da iniciativa.
A "Missão Pururuca" representa um salto corajoso no desenvolvimento de foguetes no Brasil. A empresa iniciou a campanha de testes do leito catalítico em escala real do Motor-Foguete Líquido Arion-1, futuro terceiro estágio do MLBR – o Microlançador Brasileiro. Como é comum nesse tipo de desenvolvimento, o sucesso não veio na primeira tentativa.
No universo da propulsão, falhar não é sinônimo de derrota — é parte do caminho. Uma filosofia que o BS endossa completamente, mas que, infelizmente, parece ainda incompreendida pela nossa outrora gloriosa FAB.
O primeiro teste (veja o vídeo abaixo) terminou em uma explosão. A equipe desmontou tudo, analisou, aprendeu com o ocorrido, reconstruiu e seguiu em frente — até alcançar a decomposição estável e completa do peróxido de hidrogênio em um sistema catalítico inteiramente projetado, construído e testado in-house.
O resultado? Agora, segundo a Bizu Space, o maior leito catalítico de HTP do Brasil está pronto para a "Missão Pururuca".
Porque, na tecnologia espacial — assim como em qualquer área de inovação — os obstáculos não são barreiras: são o caminho.
Não é mesmo, FAB?
Brazilian Space
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