Não se esqueçam dos 21 de Alcântara!
Olá, entusiasta,
In memorian:
1. Amintas Rocha Brito, 47, engenheiro
2. Antonio Sergio Cezarini, 47, engenheiro
3. Carlos Alberto Pedrini, 45, engenheiro
4. Cesar Augusto Costalonga Varejão, 49, engenheiro
5. Daniel Faria Gonçalves, 20, mecânico
6. Eliseu Reinaldo Vieira, 46, engenheiro
7. Gil Cesar Baptista Marques, 44, cinegrafista
8. Gines Ananias Garcia, 46, engenheiro
9. Jonas Barbosa Filho, 37, técnico
10. José Aparecido Pinheiro, 39, técnico
11. José Eduardo de Almeida, 38, cinegrafista
12. José Eduardo Pereira II, 43, técnico
13. José Pedro Claro da Silva, 51, engenheiro
14. Luis Primon de Araújo, 45, engenheiro
15. Mario Cesar de Freitas Levy, 43, Engenheiro
16. Massanobu Shimabukuro, 43, técnico
17. Mauricio Biella Valle, 42, engenheiro
18. Roberto Tadashi Seguchi, 46, engenheiro
19. Rodolfo Donizetti de Oliveira, 35, técnico
20. Sidney Aparecido de Moraes, 38, técnico
21. Walter Pereira Junior, 45, técnico
Há exatos 22 anos, o maior acidente do programa espacial brasileiro interrompeu de forma trágica um dos capítulos mais ambiciosos da ciência nacional. Na tarde de 22 de agosto de 2003, uma explosão no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) matou 21 engenheiros, técnicos e militares que trabalhavam na preparação do foguete VLS-1 V03, o terceiro protótipo do Veículo Lançador de Satélites, projeto que visava dar ao Brasil a capacidade de colocar satélites em órbita com tecnologia própria.
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| Placa do memorial do heróis de Alcântara em São Luís (Crédito G1, adaptado) |
O acidente ocorreu três dias antes do lançamento previsto. Uma ignição acidental em um dos motores provocou a destruição da plataforma e do foguete, que já estava em posição vertical. O impacto foi imediato: além das mortes, o país perdeu anos de trabalho acumulado e parte significativa da confiança internacional no programa.
Esse terrível acidente, o segundo maior com vítimas da história mundial da exploração espacial, é algo ainda muito dolorido para a sociedade brasileira, digo, para a comunidade espacial brasileira (pois a sociedade, em geral, não está nem ai para o PEB), e nos faz nos questionar, todos os anos sobre o por que esses irmãos e heróis pereceram? Esse questionamento se faz ainda mais presente quando, diante dos parcos resultados do Programa Espacial Brasileiro, como um todo, e, em pior monta, no segmento de veículos lançadores, vemos que de lá para cá só andamos em círculos, quando não, para trás...
Temos o dever de alcançar os objetivos de acesso ao espaço e por isso: Não se esqueçam dos 21 de Alcântara!
Brazilian Space
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