Previsão da Incidência de Raios Deve Evitar Muitas Mortes, diz Coordenador
Olá leitor!
Segue abaixo uma outra matéria (esta com vídeo) postada também
dia (04/09) no site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) tendo como
destaque o Sistema de Previsão de Incidência de Raios desenvolvido pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), já abordado aqui no Blog.
Duda Falcão
Previsão da Incidência de Raios Deve
Evitar Muitas
Mortes, diz Coordenador
Sistema
que antecipa ocorrência do fenômeno foi lançado
no
54º aniversário do INPE. Osmar Pinto Júnior, do Grupo
de
Eletricidade Atmosférica (ELAT), diz que maioria das
baixas
pode ser evitada.
Por Ascom do MCTI
Publicação: 04/09/2015 | 22:20
Última modificação: 04/09/2015 | 23:47
Crédito: Divulgação/INPE
Mapa com a previsão para 5 de setembro.
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O sistema de previsão da incidência de raios deve diminuir muito o número de mortes
causadas por essas descargas elétricas, avalia o coordenador do Grupo de
Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI),
Osmar Pinto Júnior. A ferramenta foi lançada no 54º aniversário do INPE, com presença do
ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e do diretor do
Instituto, Leonel Perondi, além de outras autoridades e servidores.
"A
expectativa é baixar o número anual de mortes para 20 ou 30, dentro de cinco ou
dez anos", explicou o pesquisador em entrevista, acrescentando que a
maioria das fatalidades é evitável. "Com as nossas ações, a média já vem
caindo. Era de 130 na década passada, hoje é de 110."
Desenvolvido
pelo ELAT, o novo recurso possibilita prever a ocorrência e a localização do
fenômeno com 24 horas de antecedência. As previsões serão divulgadas por meio
dos veículos de comunicação. "A ideia é permitir que as pessoas se
programem [e deixem de se expor ao risco de acidentes]. Tanto aquelas que
trabalham no campo, na zona rural, como as que vivem nas cidades", conta
Pinto Júnior.
Segundo o
coordenador, o sistema foi operado pelo INPE no último verão, em caráter de
teste, e o nível de acerto foi de 85%.
Agravamento
Na
solenidade de aniversário, Osmar Pinto Júnior disse que é consenso que, de modo
geral, a incidência de raios aumentará com o aquecimento global. "No
Brasil, o fenômeno pode diminuir em algumas regiões, como o Nordeste, mas deve
aumentar na Amazônia e no Sudeste", comentou.
Ele
acrescentou que os especialistas preveem também uma maior frequência de
tempestades severas, e que a crescente urbanização contribui para esse quadro.
"Em São Paulo, já há tempestades em que, em poucas horas, 3 mil raios
atingem o solo. No Rio de Janeiro, algumas já ultrapassam a marca de 2 mil. E
aqui, em São José, já foram registradas algumas com mais de mil",
destacou.
Fonte: Site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
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