Fenômeno El Niño Mantém Influência Sobre o Clima Até Final do Ano
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (28/09) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que o Fenômeno El Niño mantém
influência sobre o clima até final do ano.
Duda Falcão
Fenômeno El Niño Mantém Influência
Sobre o Clima Até
Final do Ano
CEMADEN
Brasília, 28 de setembro de 2015 – A primavera começou,
mas o clima na maior parte do país é de verão, com ondas de calor intenso. O
fato se deve ao fenômeno El Niño, que provoca uma elevação da temperatura do
Oceano Pacífico e influencia em aspectos climáticos, como as correntes
marítimas e o sistema de ventos. Os reflexos deste fenômeno já são sentidos no
país.
Segundo o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal
(GTPCS), coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a
temperatura de superfície do mar (TSM) ficou três graus Celsius (ºC) acima do
normal na longitude 120ºW, no balanço do mês de agosto. Esta é uma das
explicações para a forte queda do volume de chuva nas regiões Norte e Nordeste.
Já a recente seca no centro-sul foi causada pela formação
de um sistema de alta pressão atmosférica na costa leste da América do Sul,
concentrado na região Sul naquele mês. O reflexo se deu também no Sudeste e no
Centro-Oeste.
Para o último trimestre do ano, as previsões para a
incidência de chuva variam nas regiões do país. A previsão por consenso do
colegiado é de que há uma grande probabilidade de o regime de chuva em grande
parte de a Região Norte ficar abaixo do volume histórico. O extremo norte é a
área que mais deve ser impactada. Da faixa que vai do Amazonas ao Tocantins
também há previsão de menos chuva, assim como para o norte, o oeste e o centro
da Região Nordeste.
Já o efeito inverso é esperado na Região Sul, que deve
ter um volume pluviométrico maior que a média histórica, especialmente na área
mais austral. Neste mês de outubro, a região já vem registrando casos de chuvas
intensas que comprovam a previsão. O mesmo está previsto para ocorrer no sul de
Mato Grosso do Sul e São Paulo, além do Paraná e o nordeste de Santa Catarina,
mas em menor escala.
Na região central é esperado que o período chuvoso comece
depois do normal, além de haver consenso de que a temperatura ficará mais
elevada entre outubro e dezembro. “A análise de campos precursores indica maior
probabilidade de que ocorra o início tardio do período chuvoso na grande área
central do Brasil, possivelmente entre meados de outubro e início de novembro”,
diz trecho do documento.
Os dados consolidados serão publicados em breve no site
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no endereço www.inpe.br
O GTPCS é formado pelos centro Nacional de Monitoramento
e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), pelo de Ciência do Sistema Terrestre
(CCST) e pelo de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligados ao INPE;
e pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA).
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
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