Pesquisadores Brasileiros Apresentam em Série no Youtube Avanços Tecnológicos do Telescópio Gigante de Magalhães

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No dia 11/07, o portal do Jornal da USP noticiou que Pesquisadores Brasileiros apresentaram na série "Mirando as Estrelas" um vídeo com os avanços tecnológicos que serão usados no futuro Telescópio Gigante de Magalhães. Segundo a matéria do portal, esse novo vídeo da serie em questão do projeto GMT Brasil traz instrumentos astronômicos da primeira geração, que entrarão em funcionamento nesse telescópio em construção no Chile.
 
Foto: Divulgação/GMTO Corporation/Youtube
Ilustração do projeto do Telescópio Gigante de Magalhães (GMT).

De acordo com a nota do portal, a tecnologia do Telescópio Gigante de Magalhães (GMT – Giant Magellan Telescop) foi tema da série Mirando as Estrelas, produzida pelo projeto GMT Brasil, que acaba de lançar um novo episódio, apresentando em detalhes alguns dos instrumentos da primeira geração que entrarão em funcionamento no telescópio em construção no deserto do Atacama, no Chile. A série é uma parceria entre o GMT Brasil, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com realização da TV Univap e apoio do Laboratório Nacional de Astrofísica. O episódio já está disponível no canal do Youtube.
 
Graças ao seu design óptico e à instrumentação de ponta, o GMT será o líder da nova geração de megatelescópios, sendo 200 vezes mais potente do que os melhores telescópios da atualidade, produzindo imagens com dez vezes mais nitidez do que o Telescópio Espacial James Webb. Essa tecnologia é apresentada nesse episódio, a partir dos modelos 3D dos instrumentos que estão sendo fabricados por profissionais brasileiros em parceria com universidades e instituições de pesquisa internacionais.
 
Um dos coordenadores do projeto, o professor Laerte Sodré Jr., relata como “é fascinante acompanhar o desenvolvimento de um projeto tão desafiador como o GMT. Olhando de onde partimos e, até agora, onde chegamos, é notável o imenso comprometimento e a competência da nossa equipe de técnicos e engenheiros, que estão enfrentando os desafios de transformar em realidade alguns dos instrumentos mais complexos da atualidade”.
 
São apresentados os seguintes instrumentos ao longo do episódio: o espectrógrafo de múltiplos objetos no visível GMACS, o espectrógrafo echelle G-CLEF, o medidor Exposure Meter, o sistema robótico de posicionamento de fibras ópticas Manifest e um sistema de câmeras chamado AOTC, além de uma câmera de comissionamento projetada para avaliar a qualidade da imagem produzida pelo telescópio — a ComCam.
 
O vídeo conta com a participação da professora Claudia Mendes de Oliveira, cocoordenadora do projeto, e do professor Rafael Ribeiro, presidente do Instituto Steiner, um dos parceiros do consórcio GMTO na área de instrumentação.
 
A série Mirando as Estrelas é uma iniciativa de difusão científica com o objetivo de apresentar a história da instrumentação astronômica no País e quais são os principais projetos nacionais e internacionais que contam atualmente com a participação dos nossos cientistas, engenheiros e técnicos para o design e desenvolvimento tecnológico de ponta para os telescópios mais importantes da atualidade. A 1ª temporada já inclui sete episódios lançados. 
 
Clique no player abaixo para conferir o 7º episódio da série Mirando as Estrelas:
 
 
Buscando Sinais de Vida
 
O Telescópio Gigante de Magalhães (GMT) é um dos maiores telescópios em construção no mundo, localizado no Observatório de Las Campanas, no deserto do Atacama, Chile. Quando estiver concluído, terá um espelho primário de 25,4 metros de diâmetro, formado a partir de sete segmentos de 8,4 metros — dispostos em formato de flor. O GMT será usado para estudar a formação de estrelas e galáxias antigas, buscar sinais de vida em exoplanetas e investigar a matéria escura e a energia escura no Universo, além de responder perguntas que os astrônomos ainda nem sabem quais serão. A previsão é que entre em operação no início da década de 2030 e funcione por mais de 50 anos.
 
Desde 2014, a Fapesp é membro-fundadora do consórcio GMTO, a partir de um investimento de US$ 50 milhões, o que equivale a 4% do tempo de operação anual do telescópio para cientistas do Estado de São Paulo. A equipe brasileira possui mais de 70 profissionais de diversas áreas, incluindo professores, consultores, técnicos e bolsistas, que formam o escritório GMT Brazil Office (GMTBrO), atualmente liderado pelo IAG. Participam também desta equipe professores e colaboradores do Instituto de Física (IF) e Escola Politécnica (Poli) da USP, do Instituto Mauá de Tecnologia, do Instituto de Física da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), entre outros.
 
Mais informações no site do projeto ou nas redes sociais do YouTube, Facebook, Instagram e Twitter
 
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