Sucesso! Motor-foguete S50 passa no seu teste estático!
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Olá, Leitora! Olá, Leitor!
Conforme divulgado pela imprensa em geral e pelo Brazilian Space na matéria "Teste do motor S50 nessa sexta-feira, 01/10/2021", ocorreu hoje, por volta das 13:00h, o teste do motor-foguete S50, realizado no banco de testes estáticos da Usina Coronel Abner - UCA, em Jacareí - SP.
O teste (ensaio de tiro) estático é realizado fazendo o motor-foguete, instalado e fixado no banco de teste, ser ignitando para verificar o seu comportamento durante a queima do seu propelente sólido, medindo e coletando vários parâmetros de desempenho e de avaliação.
Segue abaixo o vídeo do teste:
Teste estático do motor-foguete S50. (Fonte: Página da Força Aérea Brasileira no Facebook)
Por questões de segurança, a observação do ensaio é realizada a uma distância segura, motivo pelo qual o vídeo divulgado acima está sendo filmado de longe da estrutura de testes e do motor. Mesmo assim é possível perceber que a queima do motor pareceu ter ocorrido de forma homogênea e dentro dos parâmetros de tempo esperados.
De acordo com Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da FAB, órgão que promoveu o ensaio o "Motor-Foguete S50, é um projeto 100% nacional, com financiamento do Governo do Brasil, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI, e apoio da Agência Espacial Brasileira - AEB."
O S50 é o maior motor-foguete já fabricado no Brasil; possui 12 toneladas de propelente sólido e tecnologias inovadoras para o Programa Espacial Brasileiro, como o uso de fibra de carbono para a produção do envelope-motor, o que o torna mais leve e eficiente.
O Brazilian Space e toda a comunidade espacial brasileira saúdam a FAB/DCTA, AEB. MCTI e a Avibrás pelo feito que, com certeza, nos anima com para os próximo passos rumo a um veículo lançador nacional.
Muito feliz pelo êxito desde teste, ele é uma consolação, diante do investimento pífio desde governo na área de propulsão, e mais ainda, quando se toma conhecimento de fato, como o publicado na página do site "Defesa Aérea & Naval" , que disse: "O motor S50 tem tecnologia de propulsão sólida e traz uma série de inovações. No lugar do invólucro metálico, que é normalmente utilizado, ele utiliza material composto que apresenta vantagens tanto em desempenho quanto em manufatura. Além disso, sua capacidade propulsiva é muito maior. Ele tem, praticamente, quase o dobro de massa dos motores tradicionais que eram usados na época do VLS. "
Esperando que agora que o motor existe que eles avancem com mais orçamento e vontade para chegar ligo ao mercado, se não ficaremos para trás dos competidores deste nicho de microssatélites.
Olá Unknown! Basicamente a diferença é que o principal motor do VLS é o S43 e o do VLM é o S50. Enquanto o VLS tinha 4 motores S43 (4 no 1o estágio e 1 no 2o), além de 1 motor S40 no 3o estágio e 1 motor S44 no 4o estágio. Já o VLM vai usar 2 motores S50, no 1o e no 2o estágios, e 1 motor S44 no terceiro estágio.
Olá! O projeto do VLS é muito antigo e desatualizado. Também não seria possível fazer algo assim, pois trocando o motor todo o envelope de voo muda e o todo o sistema e subsistemas teriam que ser revalidados. Na verdade, existe uma concepção teórica que defende que o VLM poderia ter a sua performance melhorada (não saberia dizer com que capacidade de carga), adicionando boosters laterais ao primeiro estágio (veja aqui: https://www.researchgate.net/publication/337199741_A_Brazilian_Space_Launch_System_for_the_Small_Satellite_Market). Existe também a proposta da família Montenegro de veículos lançadores , da Acrux Aerospace Technologies, (veja aqui: https://drive.google.com/file/d/11VsHU83nde0hpIOTIV0-TC7UFbwb95Pu/view) que está em um estado de maturidade e um potencial de viabilidade maior que as anteriores.
Difícil imaginar que eles vão conseguir competir com o Electron da Rocket Lab, que imprime os seus motores em impressora 3D e ja lança dezenas de satélites em foguetes reutilizáveis.
Olá, Leitor! O empuxo nominal do S50 é de 450kN e um tempo de queima nominal de 75s (Fonte: Avibrás. Disponível em: <>) . Sobre o valor obtido no teste, não houve até agora, nenhuma declaração sobre o empuxo obtido. Em termos de tempo de queima no teste, creio que foram 87 a 90s. O IAE e a Avibrás devem ter esses dados.
¡Felicitaciones a nuestros hermanos brasileros por el logro conseguido! Aquellos países que no desarrollen tecnologías sensibles (como son los motores cohete de combustible sólido) lo lamentarán mucho en un futuro no tan lejano. Saludos desde Argentina.
Existe um Brasil que dá certo, motor funcionou direitinho apesar dos tropeços, e do investimento pífio.
ResponderExcluirAmém, vamos com o que temos. E que seja o momento inicial do PEB abrir seus horizontes. Fé em Deus!
ResponderExcluirMuito feliz pelo êxito desde teste, ele é uma consolação, diante do investimento pífio desde governo na área de propulsão, e mais ainda, quando se toma conhecimento de fato, como o publicado na página do site "Defesa Aérea & Naval" , que disse: "O motor S50 tem tecnologia de propulsão sólida e traz uma série de inovações. No lugar do invólucro metálico, que é normalmente utilizado, ele utiliza material composto que apresenta vantagens tanto em desempenho quanto em manufatura. Além disso, sua capacidade propulsiva é muito maior. Ele tem, praticamente, quase o dobro de massa dos motores tradicionais que eram usados na época do VLS. "
ResponderExcluirEsperamos sucesso nessa nova retomada. Precisamos dominar essa tecnologia....
ResponderExcluirOlá prof. Rui!
ResponderExcluirNotícia sensacional. Quiçá a partir de agora esse projeto venha de verdade avançar, pois o atraso já é gigantesco. Tou na torcida. Sucesso S50.
Saudações de um Brasileiro desiludido.
Duda Falcão
Esqueceu de parabenizar a AVIBRAS e a indústria aeroespacial brasileira, principais responsáveis por esse sucesso.
ResponderExcluirEsperando que agora que o motor existe que eles avancem com mais orçamento e vontade para chegar ligo ao mercado, se não ficaremos para trás dos competidores deste nicho de microssatélites.
ResponderExcluirEXCELENTE!!!!
ResponderExcluirboa noticia, espero que com este teste nos dentro de muito pouco tempo tipo uns 3000 anos poderemos lançar o VLM-1 ou o VS-50
ResponderExcluirQuais são as diferenças em termos de motor-foguete do VLM para o VLS?
ResponderExcluirOlá Unknown! Basicamente a diferença é que o principal motor do VLS é o S43 e o do VLM é o S50. Enquanto o VLS tinha 4 motores S43 (4 no 1o estágio e 1 no 2o), além de 1 motor S40 no 3o estágio e 1 motor S44 no 4o estágio. Já o VLM vai usar 2 motores S50, no 1o e no 2o estágios, e 1 motor S44 no terceiro estágio.
ExcluirErrata: ... 5 motores S43 (4 no 1o estágio e 1 no 2o), ...
ExcluirPoderemos ter um "VLS" com motres S50?
ResponderExcluirOlá! O projeto do VLS é muito antigo e desatualizado. Também não seria possível fazer algo assim, pois trocando o motor todo o envelope de voo muda e o todo o sistema e subsistemas teriam que ser revalidados. Na verdade, existe uma concepção teórica que defende que o VLM poderia ter a sua performance melhorada (não saberia dizer com que capacidade de carga), adicionando boosters laterais ao primeiro estágio (veja aqui: https://www.researchgate.net/publication/337199741_A_Brazilian_Space_Launch_System_for_the_Small_Satellite_Market). Existe também a proposta da família Montenegro de veículos lançadores , da Acrux Aerospace Technologies, (veja aqui: https://drive.google.com/file/d/11VsHU83nde0hpIOTIV0-TC7UFbwb95Pu/view) que está em um estado de maturidade e um potencial de viabilidade maior que as anteriores.
ExcluirDifícil imaginar que eles vão conseguir competir com o Electron da Rocket Lab, que imprime os seus motores em impressora 3D e ja lança dezenas de satélites em foguetes reutilizáveis.
ResponderExcluirRealmente, não há como competir com o Electro. Bem longe disso.
ExcluirQual o empuxo estimado para o S50 segundo seu projeto? E quanto foi alcancado no ensaio? Alguem tem esses dados?
ResponderExcluirOlá, Leitor! O empuxo nominal do S50 é de 450kN e um tempo de queima nominal de 75s (Fonte: Avibrás. Disponível em: <>) . Sobre o valor obtido no teste, não houve até agora, nenhuma declaração sobre o empuxo obtido. Em termos de tempo de queima no teste, creio que foram 87 a 90s. O IAE e a Avibrás devem ter esses dados.
Excluir¡Felicitaciones a nuestros hermanos brasileros por el logro conseguido! Aquellos países que no desarrollen tecnologías sensibles (como son los motores cohete de combustible sólido) lo lamentarán mucho en un futuro no tan lejano. Saludos desde Argentina.
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