Não vai demorar muito para que a
Estação Espacial Internacional (ISS) seja aposentada, momento em que,
provavelmente, será incinerada na atmosferada Terra, colocando fim à sua vida útil projetada para durar 30
anos. Considerando seu lançamento em 1998, faltariam mais seis anos
e meio para o fim de suas atividades. E o que a NASA planeja fazer
depois disso?
Ao que tudo indica, a agência espacial
americana não pretende fazer uma nova estação espacial. Em vez
disso, a NASA revelou que quer economizar, deixando o desenvolvimento
de um novo laboratório orbital para empresas
privadas.
Segundo a CNBC, serão oferecidos até US$400 milhões
pelas melhores propostas. Mesmo com esse enorme valor reservado, a
agência espera economizar cerca de US$1 bilhão por ano.
Dessa forma, sobraria mais dinheiro
para ser investido em novas missões, em vez de gastar
com a manutenção da estação espacial, o que representa uma
mudança significativa nas prioridades da NASA voltadas para a
tecnologia espacial privada.
Novos
tempos para a NASA
Sendo assim, a agência espacial não planeja arcar com
a conta inteira do desenvolvimento de qualquer nova estação
espacial – o diretor de voos espaciais comerciais da NASA, Phil
McAlister, disse à CNBC que a agência “só vai pagar pela
parte de que precisamos”.
“Era explicitamente parte do anúncio original de
propostas que esperávamos divisão de custos”, acrescentou
McAlister. “Daqui para frente, não prevemos pagar por todos os
destinos comerciais. Não achamos isso apropriado, já que as
empresas serão donas da propriedade intelectual e poderão vender
essa capacidade para clientes não pertencentes à NASA”, explicou.
Com a economia anual prevista de US$1 bilhão com a
terceirização do desenvolvimento e das operações da estação
espacial, McAlister diz que a NASA pode mudar seu foco do
desenvolvimento de tecnologia orbital e priorizar a exploração.
“Podemos usar essa economia – que projetamos ser da
ordem de um bilhão a um bilhão e meio de dólares [anualmente] –
para nossas missões e aspirações no espaço profundo”, disse à
CNBC .
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