Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Permite Lançamentos da Firefly a Partir da Suécia

Caros leitores e leitoras do BS!
 
Crédito: Firefly Aerospace
Renderização de um foguete Alpha decolando de Esrange. Em colaboração com a SSC, a Firefly está prestes a se tornar a primeira empresa dos EUA a lançar satélites a partir da Europa continental.

No dia de ontem (26/06), o portal SpaceNews noticiou que um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre os Estados Unidos e a Suécia aproxima a empresa Firefly Aerospace de lançar seu Foguete Alpha a partir de um porto espacial sueco.
 
Curioso, não? Não eram os "Agentes do Caos", espalhados pela gestão do medíocre “Patinho Feio do Brasil”, sindicalistas e por políticos nefastos do vergonhoso Fórum Político Brasileiro, que viviam vendendo à desinformada Sociedade Brasileira a ideia de que um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (TSA) com os EUA seria um desastre? Pois é… Os suecos, com seu centro de lançamento, não parecem compartilhar dessa visão equivocada. E ainda tem gente que pergunta o porquê o Programa Espacial Brasileiro governamental nunca decolou.
 
De acordo com a nota do portal, os dois países assinaram um acordo de salvaguardas tecnológicas (TSA, na sigla em inglês) em uma cerimônia realizada em 20 de junho na Embaixada da Suécia em Washington. O TSA permite a exportação de foguetes americanos para a Suécia para serem lançados lá, estabelecendo medidas para proteger a tecnologia dos veículos lançadores.
 
O TSA é um dos poucos que os Estados Unidos assinaram com outros países, como Austrália e Reino Unido, permitindo a exportação de veículos lançadores comerciais. Esses veículos estão sujeitos a rígidos controles de exportação devido ao potencial uso militar dessa tecnologia.
 
O acordo é significativo, pois remove um dos obstáculos para os lançamentos do foguete Alpha da Firefly a partir do Centro Espacial Esrange, no norte da Suécia. A Firefly anunciou um acordo com a Swedish Space Corporation (SSC) há um ano para iniciar lançamentos do Alpha a partir do espaçoporto já em 2026.
 
“Este acordo nos permite avançar para a próxima fase importante do estabelecimento de infraestrutura no espaçoporto do nosso Centro Espacial Esrange, permitindo que este serviço abrangente de lançamento entre em breve no mercado,” disse Ulrika Unell, presidente da divisão de lançamentos orbitais e testes de foguetes da SSC, em comunicado de 25 de junho.
 
Parte da infraestrutura para os lançamentos do Alpha já está instalada em Esrange, que acontecerão a partir do Complexo de Lançamento 3C. Isso inclui um centro de controle de lançamentos e sistemas de rastreamento.
 
“A conclusão do TSA nos aproxima ainda mais do lançamento do nosso foguete Alpha a partir da Suécia e de preencher uma lacuna no mercado europeu de satélites,” disse Adam Oakes, vice-presidente de lançamentos da Firefly, em comunicado da empresa. “Este acordo TSA remove as barreiras regulatórias e oferece aos clientes uma garantia adicional de que os EUA e a Suécia estão comprometidos com uma capacidade de lançamento orbital a partir de Esrange.”
 
Em uma conferência realizada em janeiro, Oakes disse que a Firefly estava interessada em lançar a partir da Suécia, assim como da Ilha Wallops, na Virgínia, para evitar um “engarrafamento” na Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, que sediou todos os seis lançamentos do Alpha até agora.
 
“Esrange basicamente fez tudo pela comunidade científica no espaço, exceto lançar um foguete orbital,” disse ele sobre o local, que já hospedou centenas de lançamentos de foguetes de sondagem. “Foi a parceria perfeita e a oportunidade mais evidente entre todas que existiam.”
 
Naquela época, ele disse que a Firefly planejava cinco lançamentos do Alpha em 2025, todos a partir de Vandenberg, com o primeiro lançamento a partir de Wallops no início de 2026 e de Esrange no final de 2026 ou início de 2027.
 
No entanto, o primeiro lançamento do Alpha pela Firefly neste ano falhou em alcançar a órbita em 29 de abril, quando o veículo sofreu uma anomalia por volta do momento da separação dos estágios. O segundo estágio continuou subindo, mas um vídeo a bordo mostrou que o bocal do único motor do estágio estava ausente. A ausência do bocal reduziu o desempenho do motor o suficiente para impedir que o estágio alcançasse a órbita. O estágio e sua carga útil — um satélite de demonstração tecnológica da Lockheed Martin — reentraram na atmosfera sobre o sul do Pacífico.
 
A Firefly não divulgou a causa da falha nem seus planos para retomar os lançamentos do Alpha.
 
Brazilian Space
 
Brazilian Space
Espaço que inspira, informação que conecta!

Comentários

  1. Na República Federativa do Brasil

    O tal Ministério - "MCTI" - com a sua Super Autarquia - "AEB", e a Fantasiosa Centro de Lançamento de Alcântara - "CLA".

    Já na Europa - Temos PORTUGAL: "Que segue o mesmo caminho do Brasil". Tem tudo mais não fazem nada para o avanço do setor aeroespacial português.

    Já outros países da EUROPA estão avançando.

    Acorda BRASIL.

    ResponderExcluir

Postar um comentário