Assinatura do Termo é o Primeiro Passo para Parcerias
Olá leitor!
Assinatura do Termo é o Primeiro
Passo para Parcerias Internacionais
Evento realizado ontem garante a
construção de obras para a implantação
do sítio de lançamento pela Cyclone Space
02/07/2010
Fotos/Biaman Prado
Roberto Amaral, diretor da Alcântara Cyclone Space, assina TermoA assinatura do Termo de Entrega da Área simboliza a concretização da presença da empresa binacional Alcântara Cyclone Space, em Alcântara. Após um impasse que retardou o projeto em dois anos, mudanças de área e novos atrasos para a liberação do início das obras, a empresa deverá começar os trabalhos em pouco tempo, ocupando uma área de 473 hectares dentro do CLA.
O diretor da parte brasileira da empresa e ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, relembrou, durante a cerimônia, as dificuldades que o Programa Espacial Brasileiro enfrentou após o acidente de 2003.
“De 2003 para cá, o nosso projeto espacial enfrentou dificuldades de toda ordem. O projeto só está dando certo por causa de nossa teimosia. Portanto, temos que continuar teimosos e temos tudo para ser uma grande potência”, afirmou Amaral.
Para ele, a data de ontem simbolizou uma conquista da nação brasileira de extrema importância para a segurança nacional e soberania. Roberto Amaral ainda fez questão de divulgar algumas datas previstas no cronograma de atividades da empresa, após a assinatura do termo. “ No dia 16 de setembro faremos o lançamento da pedra fundamental do nosso sítio. Em meados de 2011, mas precisamente no último trimestre, faremos o primeiro lançamento de qualificação do Cyclone 4 e em 2012 iniciaremos as atividades comerciais”, anunciou.
Fonte: Jornal O Estado do Maranhão - pág. 05 - 02/07/2010
Comentário: Ponto negro e triste do evento de ontem a assinatura deste termo é um desastre para o país e quem viver verá. O blog lamenta profundamente que isso tenha acontecido e teme que junto com o namoro do presidente LULA com os franceses da EADS Astrium (caso venha realmente se concretizar) visando abrir a participação deles no desenvolvimento de veículos lançadores de satélites no país, possa ser o golpe final no acordo em curso assinado com os russos para o desenvolvimento do VLS ALFA e dos foguetes da família Cruzeiro do Sul, trocando assim o certo (a tecnologia russa de mais de 60 anos de existência) pelo duvidoso (a tecnologia francesa que na realidade é desenvolvida por um consorcio de varias empresas de diversos países), uma vergonha. Não obstante a falta de foco que já seria um bom motivo para que ações como essa nem fosse cogitadas, infelizmente o Programa Espacial Brasileiro padece da falta de seriedade e de real comprometimento do governo com o mesmo. Já existem rumores da insatisfação dos russos com o andamento das coisas e notícias como essa só complica mais as relações entre os dois países. Tememos pelo que possa acontecer. O blog aproveita para agradecer de público ao leitor maranhense Edvaldo Coqueiro que nos enviou essa materia e a anterior.
Eu também estou sensibilizado pela notícia e declaro que estou de luto por essa rajada de metralhadora visando acertar uma estrela distante.
ResponderExcluirA questão não é somente foco, mas volume de acordos. Na cabeça de nossos burocratas políticos, mas valem duas dúzias de notícias sobre acordos firmados que um único projeto concluído, afinal eles gostam manchetes em jornais. Isso é vergonhoso.
Pois é Ramom, é muito triste mais infelizmente é fato consumado. E poderá piorar ainda mais se a EADS Astrium entrar no circuito como parece que vai acontecer. Vamos torcer que pelo menos os programas do VLS-1 e do VLM-1 em curso não sejam tão prejudicados com isso.
ResponderExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)