Em Reunião no DCTA do tal 'CEBRA', é Definido Publicamente Um Inédito Calendário de Lançamentos Comerciais do CLA/CEA Para 2025

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Fotos: FAB, por Sgt Bianca e Sgt Rezende
 
Entusiastas do setor espacial, no dia 12 de julho, o site do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) anunciou que, em 28 de junho de 2024, ocorreu a Reunião Anual de Distribuição de Períodos para Lançamentos do tal Complexo Espacial Brasileiro (CEBRA) para 2025. Esclarecendo, o  destaque dessa reunião foi a divulgação pública de um calendário de lançamentos comerciais, algo inédito no Brasil, ainda que bastante incompleto em comparação com o de outros centros de lançamento ao redor do mundo. Será cumprido? Bom, isso é uma outra história.
 
Segundo a nota do portal, o evento, previsto em ato normativo do Comando da Aeronáutica (COMAER), foi conduzido pela Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE) e contou com a presença de representantes do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e da empresa INNOSPACE, Operadora de Lançamento privada, que possui contrato assinado junto ao COMAER e que entregou todos os documentos necessários para a emissão da Autorização de Lançamento à Agência Espacial de Brinquedo (AEB).
 
Nessa reunião, a empresa INNOSPACE indicou a intenção de uso de três dos quatro períodos então disponibilizados pelo DCTA para operações privadas e, a partir de agora, serão iniciadas as tratativas para elaborar o Acordo Operacional entre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e o Operador de Lançamento, documento que descreve a distribuição de competências e o planejamento das atividades de cooperação entre as partes, para que o primeiro lançamento orbital de um satélite brasileiro a partir do território nacional seja realizado.
 

“A garantia de um Período de Operação é de extrema importância para as empresas poderem planejar e negociar os seus serviços para potenciais clientes. Da mesma forma, é importante para a organização das atividades pelas equipes do DCTA envolvidas. Ademais, vale ressaltar que ainda temos a expectativa de distribuir mais períodos para 2025, em uma próxima reunião no segundo semestre de 2024”, divulgou o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros.
 
A Força Aérea tem fomentado as atividades de preparo e lançamento de veículos espaciais privados, maximizando processos para a prestação de serviços e utilização dos bens disponíveis no Complexo Espacial Brasileiro (CEBRA), tornando as atividades espaciais menos dependentes do orçamento da União, além de melhoria na capacitação dos recursos humanos.
 
 
“As iniciativas de disponibilização de bens e serviços para lançamentos de veículos espaciais privados a partir do território nacional buscam atender às necessidades de Acesso ao Espaço, previstas no Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE). Por meio dos contratos firmados, estamos aprimorando a capacidade operacional do Centro de Lançamento de Alcântara e implantando novas infraestruturas e novos equipamentos de ponta, fornecidos pelas empresas como forma de benefícios à União”, explicou o Presidente Interino da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Coronel Aviador Erivando Pereira Souza.
 
Além disso, destacou que, mesmo sendo de interesse estratégico para a Defesa, a característica dual deste Programa possibilita o fomento de diversos fornecedores nacionais, tanto para a implantação de infraestrutura espacial quanto para a cadeia logística de suprimentos, gerando recursos para o Estado do Maranhão e para o país, que excedem em várias vezes o custo do lançamento.
 

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Comentários

  1. Consórcio jurássico: AEB, FAB, INPE,AIAB,agora só falta a ALADA....puro Old Space.

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  2. República Federativa do Brasil

    Agora, o cenário do BRASIL, depois da APROVAÇÃO DA LEI N°1006/2022 que favorece um "grupinho", "old space":
    Ministério da Defesa (MD)
    Força Aérea Brasileira (FAB) e o (COMAER) Setor Militar.
    Agência Espacial Brasileira (AEB) Setor "civil".
    Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil - (AIAB): O "Grupinho".
    Logo em breve Empresa Estatal (ALADA) = Será que servirá de "cabide de emprego"? É uma pergunta que a SOCIEDADE BRASIELIRA existe resposta!
    Aguardem!!!

    Não há DIALOGO, Não existem TRANSPARÊNCIA. O setor espacial no BRASIL é assombroso.

    Só para informá-lo, o MUNDO está surfando o NEW SPACE, está bem BRASIL.

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