PION LABS, a Nova Startup Espacial Brasileira
Olá leitor!
Dias atrás informei aqui
no Blog que no dia de hoje (28/11) divulgaria o nome de uma empresa
brasileira da Área Espacial recentemente
formada que já nascia com um motor-foguete
pronto para o Mercado Espacial.
Pois então, a empresa em
questão é a “PION
LABS”, nova startup brasileira do
setor criada pelos Engenheiros
Aeroespaciais formados na Universidade
Federal do ABC (UFABC), Cauê Napier e
Calvin Souto
Trubiene, este cofundador da
equipe de foguetes “UFABC Rocket
Design” desta universidade e vice-diretor da Associação COBRUF.
Segundo fui informado pelo
jovem Calvin Trubiene, a PION LABS chega ao mercado já
oferecendo um motor-foguete
híbrido simples, seguro e
eficiente para voos suborbitais.
Ainda segundo o jovem Calvin, a empresa está ainda em processo de legalização, pois como é de conhecimento de todos o Custo-Brasil é alto e a burocracia demorada. A expectativa da empresa é que em 2017 a mesma esteja totalmente legalizada. Já o plano de negócios da PION LABS será robusto e possuirá uma sequência de eventos para atingir o objetivo traçado, que em termos gerais é o acesso democrático ao espaço através de lançamentos suborbitais realizados do Brasil.
Como uma startup, a empresa está se preparando para buscar a sua primeira rodada de investimentos e quanto ao desenvolvimento de projetos, eles possuem um plano de desenvolvimento em três fases.
No projeto de lançadores utilizando motores-híbridos, eles terão as seguintes fases:
* A validação de estudos e projetos da empresa através de um veículo que será validado em 2017, nos Estados Unidos. Utilizando o sistema TRL da NASA, que é o Technology Readiness Level, esperamos atingir o TRL 9 ano que vem.
* A partir deste primeiro veículo desenvolvido e validado para TRL 9, a empresa então utilizará o know-how agregado para refinar, otimizar e aplicar a segunda etapa do plano de negócios, que será o veículo para "near-space activities". Esse veículo, já pensando no desenvolvimento do produto para o mercado, terá foco em um MVP ótimo para nossa realidade latino-americana.
* A terceira fase do nosso projeto, de longo-prazo, é o voo do veículo suborbital. Este veículo é a sequência de todo o conhecimento e experiência adquirida nos projetos já citados. Nossa meta é que o fim deste ciclo do plano de negócios seja atingido até 2025. O desenvolvimento aeroespacial no Brasil é caro e burocrático, sem contar nos riscos envolvidos na área. Portanto, o foco é a parceria entre a empresa e as universidades para a cooperação no desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos.
Agora quanto a área de desenvolvimento de produtos aeroespaciais, a empresa pretende atuar em diversos nichos de mercado em que desenvolvam produtos, porém segundo o jovem Calvin a empresa não pode ainda passar nenhuma informação neste momento, há não ser que o intuito será não só de vender produtos, bem com também serviços.
Ainda segundo o jovem Calvin, a empresa está ainda em processo de legalização, pois como é de conhecimento de todos o Custo-Brasil é alto e a burocracia demorada. A expectativa da empresa é que em 2017 a mesma esteja totalmente legalizada. Já o plano de negócios da PION LABS será robusto e possuirá uma sequência de eventos para atingir o objetivo traçado, que em termos gerais é o acesso democrático ao espaço através de lançamentos suborbitais realizados do Brasil.
Como uma startup, a empresa está se preparando para buscar a sua primeira rodada de investimentos e quanto ao desenvolvimento de projetos, eles possuem um plano de desenvolvimento em três fases.
No projeto de lançadores utilizando motores-híbridos, eles terão as seguintes fases:
* A validação de estudos e projetos da empresa através de um veículo que será validado em 2017, nos Estados Unidos. Utilizando o sistema TRL da NASA, que é o Technology Readiness Level, esperamos atingir o TRL 9 ano que vem.
* A partir deste primeiro veículo desenvolvido e validado para TRL 9, a empresa então utilizará o know-how agregado para refinar, otimizar e aplicar a segunda etapa do plano de negócios, que será o veículo para "near-space activities". Esse veículo, já pensando no desenvolvimento do produto para o mercado, terá foco em um MVP ótimo para nossa realidade latino-americana.
* A terceira fase do nosso projeto, de longo-prazo, é o voo do veículo suborbital. Este veículo é a sequência de todo o conhecimento e experiência adquirida nos projetos já citados. Nossa meta é que o fim deste ciclo do plano de negócios seja atingido até 2025. O desenvolvimento aeroespacial no Brasil é caro e burocrático, sem contar nos riscos envolvidos na área. Portanto, o foco é a parceria entre a empresa e as universidades para a cooperação no desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos.
Agora quanto a área de desenvolvimento de produtos aeroespaciais, a empresa pretende atuar em diversos nichos de mercado em que desenvolvam produtos, porém segundo o jovem Calvin a empresa não pode ainda passar nenhuma informação neste momento, há não ser que o intuito será não só de vender produtos, bem com também serviços.
Eng. Aeroespacial Cauê Napier (Cofundador e CEO da PION LABS) |
Com isso leitor (até onde
sei) a PION LABS vem se juntar a um grupo de startups formadas no Brasil
pelas empresas Acrux
Aerospace Tecnhologies, Airvantis, Edge of Space, LUNUS Aeroespacial e a Zenit Aerospace (esta uma empresa junior formada por alunos da UnB) tornando-se assim a sexta startup brasileira da
Área Espacial (seria na realidade a sétima se a AXIS Aeroespacial não tivesse desaparecido e nos EUA são centenas), apesar de termos
ciência de que já está em formação uma
outra startup por um grande profissional do Setor Espacial.
Com a sua simplória inteligência
interiorana, quando viva, já dizia minha vó Maria
de que a ‘união
faz a força’, sendo assim, porque não formar uma espécie de “Startup Brazilian Space Consortium” envolvendo
todas essas empresas, visando com isso o desenvolvimento conjunto de um Veículo Lançador para picos
e cubesats???
Eng. Aeroespacial Calvin Souto Trubiene (Cofundador e CTO da PION LABS) |
A situação do nosso PEB é gravíssima leitor, e não há como
continuar acreditando que um órgão incompetente e inócuo (recentemente
rebaixado) como a nossa Agência Espacial
de Brinquedo (AEB), sob o comando de um banana e de um governo desinteressado e corrupto, levará o país a autossuficiência espacial, isto é pura utopia, não irá acontecer. Assim sendo, enquanto esses vermes brincam de fazer Programa Espacial, o tempo está passando e rápido, e quem você acha que vai pagar o alto preço do atraso tecnológico??? Diante disto é preciso fazer algo com urgência.
Porém para tanto, será
preciso que esses profissionais deixem de lado qualquer sentimento não condizente
com a história exitosa da Astronáutica
(a NASA chegou a Lua envolvendo uma massa de mais de 200 mil profissionais trabalhando em harmonia
por quase 10 anos) e aprendam
trabalhar em conjunto com um único objetivo comum, ou seja, colocar o Brasil entre as nações que dominam o ciclo
completo de acesso ao espaço.
Bom leitor, por enquanto é
isso, e só resta desejar a PION LABS
sucesso e torcer para que essas nossas startups entendam que, trabalhando juntas elas são
mais fortes.
Para maiores informações
sobre a PION LABS visite o site da
empresa pelo link: http://www.pionlabs.com.br/
Duda Falcão
Incrível, boa sorte aos rapazes e parabéns pela iniciativa!
ResponderExcluirDesculpe Duda, mas... só isso? Sendo muito honesto, quando o senhor prometeu um anúncio bombástico eu imaginei outra coisa. Tudo bem...
ResponderExcluirMeus parabéns aos meninos e muito sucesso para eles nesse microempreendimento! Abraço
Olá Sr. Marc Teen Ch!
ExcluirO senhor precisa prestar melhor atenção em minhas postagens, esta é a notícia complementar deste dia 28/11, não a grande notícia, esta sera publicada daqui a pouco as 20:00 (Nordeste) e as 21:00 nas demais regiões do país.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Agora sim! Obrigado pela correção. Tudo bom então, continuo aguardando! Abs
ExcluirQue bom que temos gente disposta a empreender na área espacial. Torço muito pelo sucesso de vocês. Jamais desistam de seus objetivos. Abraços!
ResponderExcluirJá tentaram um campo magnético em torno do mercúrio ?
ResponderExcluir