Brasileiros Planejam Realizar a 1ª Missão Espacial Sul-Americana Até a Lua
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma matéria sobre a Missão Lunar
Brasileira, esta postada hoje (29/11) no site “G1” do globo.com.
Duda Falcão
CIÊNCIA E SAÚDE
Brasileiros Planejam Realizar a 1ª Missão
Espacial Sul-Americana Até a Lua
Se tudo der certo, nanossatélite de pesquisa seria
enviado ao espaço
em 2020, por meio de um foguete indiano, para orbitar a
Lua.
Por Carolina Dantas, do G1
29/11/2016 06h03
Atualizado há 3 horas
(Foto: Garatéa)
Modelo do interior da sonda Garatéa-L.
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Um grupo de brasileiros tenta viabilizar o envio da primeira sonda sul-americana até a Lua, colocando-a na órbita de nosso satélite natural -- não haverá pouso por lá, portanto. Seria a primeira vez que estudiosos do Brasil realizariam uma missão além da órbita terrestre, de acordo com os organizadores. A previsão, se tudo der certo, é que o nanossatélite (um pequeno satélite não tripulado) seja lançado até dezembro de 2020.
A missão foi batizada de “Garatéa-L”, que significa
“Busca Vidas” em tupi-guarani, e conta, por meio de empresas britânicas, com a
parceria da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial do Reino
Unido (UK Space Agency). Esta deverá ser a primeira missão comercial de espaço
profundo (além da órbita da Terra) dessas agências - chamada de Pathfinder.
Dentro do foguete que será lançado - o indiano PSLV-C11 - cinco pequenos
satélites serão enviadas à Lua, entre eles, o brasileiro.
O mesmo foguete indiano enviou com sucesso a missão
Chandrayaan-1 para a lua, em 2008. De acordo com um dos organizadores do
projeto do Brasil, Lucas Fonseca, engenheiro espacial, a missão deverá custar
R$ 35 milhões e será uma Parceria Público-Privada (PPP). Os valores começaram a
ser levantados com órgãos de fomento à pesquisa e outros patrocinadores.
“Essa missão vem sendo planejada desde 2013 e, cerca de
um mês atrás, fomos aceitos numa iniciativa europeia para embarcar uma missão
brasileira numa missão conjunta de vários países para ir até a Lua”, disse
Fonseca, que já participou do envio, trabalhando com a ESA, da sonda Rosetta,
que fez o primeiro pouso em um cometa, em 2014.
(Foto: ISRO)
Foguete indiano que vai lançar a sonda,
em 2020, o
PSLV-C11, da Índia.
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"O Brasil tem satélites de baixa órbita e média
órbita. Nunca foi além da órbita terrestre. Seria a primeira missão brasileira
a investigar o espaço profundo", explicou Fonseca.
A nave-mãe da Pathfinder também fornecerá o serviço de
comunicação para os cientistas na Terra, com coleta de dados por pelo menos 6
meses. A missão brasileira levará diversas colônias de organismos vivos e
moléculas de interesse biológico, que serão expostos à radiação cósmica. O
experimento quer investigar os efeitos do espaço nas diferentes formas de vida.
Amostras de células humanas também serão embarcadas.
“A busca por vida fora da Terra necessariamente passa por
entender como ela pode lidar - e eventualmente sobreviver - a ambientes de
muito estresse, como é o caso da órbita lunar”, disse Douglas Galante, do
Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), em Campinas, um dos coordenadores
do projeto.
(Foto: Garatéa)
Órbita oval da nave-mãe inglesa, que lavará
a Garatéa-L
até sua própria órbita lunar.
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Galante trabalha em conjunto com Fábio Rodrigues, do
Instituto de Química da USP, em São Paulo, e conta, além das instituições
acima, com a contribuição e participação do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), do Instituto
Mauá de Tecnologia e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUC-RS).
Além de possibilitar o estudo com organismos vivos e
moléculas, a Garatéa-L será colocada em uma órbita que permitirá a coleta de
imagens da bacia de Aitken, cratera localizada do lado oculto da lua. Para a
concretização da missão, em 2020, tudo precisa estar pronto em 2019, ano em que
o homem completa 50 anos de sua primeira missão à lua.
A apresentação ao público da missão será nesta
terça-feira (29), às 19h, na Escola de Engenharia da USP em São Carlos,
interior de São Paulo.
ERRATA: Fui informado pelo
Eng. Lucas Fonseca após ter publicado a matéria de ontem de que a empresa
britânica SSTL terá um prazo de 1 ano pra lançar a missão após entrega das
sondas. Sendo assim, a equipe da Missão Garatéa-L terá de entregar o modelo de
voo da sonda até Setembro de 2019. Diante disto, muito provavelmente o voo
ocorrerá até meados de 2020 e não mais em meados de 2019 como citado por mim na
matéria de ontem. Peço inúmeras desculpas aos meus leitores, pois já estava com
a matéria pronta desde quarta-feira da semana passada e esta informação só me
chegou após a publicação no Blog. Portanto, é por conta disso que esta matéria
do site G1 do globo.com aparece com à data de 2020 para o lançamento desta
missão. Uma vez mais minhas sinceras desculpas.
Fonte: Site “G1” do globo.com – 29/11/2016
Como contribuir com dinheiro?
ResponderExcluirDigam a eles que criem uma empresa sociedade anônima com ações ordinárias e preferências
Olá Antonio, a ideia é exatamente essa. Precisamos levantar fundos para manter a equipe e vamos fazer isso através de vendas de equity da empresa (atualmente em modelo ltda, mas S/A faz muito sentido também). Essa equipe que estamos constituindo é fundamental para a prospecção financeira junto das empresas, nas quais abordaremos a venda de cotas de publicidade, naming rights, image e etc. Estamos em vias de colocar todo o plano de prospecção em prática e logo teremos novidades em relação ao assunto. Dentro da nossa página tem a aba do envolva-se (http://www.garatea.space/envolva-se/) e estamos iniciando essa interface com potenciais investidores. Sinta-se a vontade de conversar com nossa equipe de prospecção. Qualquer tido de ajuda é bem vinda.
ResponderExcluirLucas Fonseca
Existem empresas fora de Sampa...Que também podem coloborar.....além de cidadãos brasileiros simpatizantes ....
ExcluirSintam também a vontade
curtumeassis@hotmail.com
Para enviar possibilidades de colaboração!
Abraços
Se for possível, fuja de S.A., meu caro. Vão ter que constituir um departamento de Relações com Investidores, seguir uma vastidão de normas da CVM, etc. É muito custo para uma empresa iniciante e gastarão muita energia com isso no pós-IPO (initial public offering).
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