MECTRON Finalmente Entrega os Equipamentos das Redes Elétricas do SARA Suborbital 1
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (18/11) no site “www.defesanet.com.br“
destacando que a empresa MECTRON finalmente entregou os equipamentos das Redes Elétricas da Plataforma do
SARA Suborbital 1.
Duda Falcão
COBERTURA ESPECIAL - Especial
Espaço - Tecnologia
MECTRON Fornece Equipamentos Para
Plataforma SARA
Suborbital
A empresa é responsável pelo projeto e fornecimento
da eletrônica embarcada da Plataforma SARA
DefesaNet
18 de Novembro, 2014 - 16:17 ( Brasília )
Fotos – MECTRON
A MECTRON
, empresa subsidiária da ODEBRECHT Defesa e Tecnologia - ODT, realizou a
entrega definitiva ao IAE – Instituto de Aeronáutica e Espaço, órgão do DCTA
– Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, e à empresa CENIC Engenharia,
dos equipamentos que compõem o Subsistema Redes Elétricas da plataforma
destinada a experimentos em ambiente de microgravidade, denominada Satélite
de Reentrada Atmosférica (SARA). Esta entrega definitiva ocorreu após
trabalhos de modificação e atualização solicitados pelo IAE em função de
aspectos de segurança operacional e de compatibilidade com o Banco de Controle
da plataforma.
No evento,
estiveram presentes nas instalações da empresa o Dr. Eng. Luís Eduardo
Loures da Costa, representando o DCTA/IAE, e o Eng. Francisco Dias,
da empresa CENIC Engenharia. Além dos equipamentos, num total de 32,
abrangendo modelos de engenharia, qualificação e voo, também foi entregue toda
a documentação técnica gerada pela MECTRON para o projeto, totalizando aproximadamente
1.000 documentos.
A
Plataforma SARA é um projeto em desenvolvimento pelo DCTA/IAE, concebida para
operar em órbita circular baixa, por um período máximo de 10 dias realizando
experimentos científicos em ambiente de microgravidade, com posterior reentrada
na atmosfera e recuperação em solo. A Plataforma SARA, na sua primeira missão,
será lançada pelo veículo de sondagem VS-40 modificado, produzido pelo IAE, a
partir do Centro de Lançamento de Barreira do Inferno - CLBI (RN), em voo
suborbital, com o objetivo de qualificar a Plataforma e seus subsistemas.
O Subsistema
Redes Elétricas do SARA, desenvolvido e fabricado pela MECTRON, possui uma
arquitetura na qual a eletrônica embarcada na carga-útil é compartilhada com o
seu veículo lançador, reduzindo os custos e o peso.
Possui uma
Rede de Serviço, destinada ao suprimento de energia e ao sequenciamento
de eventos em voo, uma Rede de Telemedidas, com a função de coletar os
dados de voo e transmitir para a estação de solo, uma Rede de Controle,
composta do sensor inercial, o computador de bordo, eletrônica de potência e o
atuador de gás frio, com a finalidade de tornar próximas de zero as velocidades
angulares da plataforma, e uma Rede de Segurança, responsável por
receber e decodificar o telecomando de solo e acionar a terminação de voo do
veículo VS-40, caso este assuma uma trajetória anômala.
A Plataforma
SARA representa uma proposta inovadora tanto em termos de concepção da
missão, como de suas Redes Elétricas, que permite a otimização dos custos com a
sua reutilização após recuperação pós-voo.
Parte dos
equipamentos e documentação entregues pela
ODT/MECTRON ao DCTA/IAE e CENIC.
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Fonte: Site www.defesanet.com.br
Comentário: Apesar leitor de não ter sido ainda divulgado oficialmente pelo
IAE em seu site, essa é sem dúvida uma das poucas boas notícias do PEB no ano de
2014. Agora me parece que não há mais empecilhos para o tão esperado lançamento
da SARA Suborbital I. O problema agora passa a ser (se bem sucedido for o seu
lançamento e será) a continuidade das três fases seguintes do projeto. Avante SARA.
E em relação ao sistema que eles tem que entregar para o SISNAV do VLS, será que está próximo de ser entregue?
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ExcluirEu creio que sim, mas não tenho essa informação com certeza.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Engano meu, ou a fotografia mostra equipamentos para mais de um lancamento?
ResponderExcluirOlá Israel!
ExcluirNão creio amigo, foram entregues os equipamentos dos modelos de engenharia, qualificação e voo do SARA Suborbital I. Entretanto os equipamentos parecem ser reutilizáveis.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Este tipo de orbitador é o primeiro passo para o desenvolvimento de naves tripuladas de reentrada, tipo a Soyuz ou a Órion.
ResponderExcluirA caminhada é longa, porém. E dado o histórico do PEB provavelmente nunca será feita. :´(
A pergunta que fica é: o lançamento poderá ocorrer este ano ainda?
Olá Rodrigo!
ExcluirRespondendo a sua pergunta, não creio, mas deve ocorrer nos primeiros meses de 2015, isto é, se a DILMA e seus energúmenos não atrapalharem cortando recursos.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Não podemos deixar de ressaltar o fato de que hoje em dia, a MECTRON é subsidiária da ODEBRECHT, empresa líder no setor de corrupções no país, que foram objeto de manchetes recentes, desde a tal Refinaria de Pasadena, como no mais recente escândalo revelado na Operação Lava Jato.
ResponderExcluirNós não podemos fazer como a recém reeleita presidente, e fazer de conta que está tudo bem, olhar pro outro lado e acreditar que as coisas não estão relacionadas.
Estão relacionadas sim !!!
Uma primeira medida, minimamente profilática, seria afastar empresas estratégicas do controle dessas que comprovadamente estão ligadas a desvios de conduta inomináveis.
E então, como fica isso? Vão deixar a MECTRON sob controle dessa corja e fingir que não tem nada a ver uma coisa com a outra?
Intrigante...
Olá Marcos!
ExcluirApesar de achar que os pontos colocados aqui por você são relevantes e diria não só em relação a ODEBRECHT, já que este tipo de coisa ocorre com frequência nos bastidores da relação entre o nosso corrupto governo e a maioria das empresas que prestam serviços no setor público, neste caso em particular não se aplica.
A MECTRON é verdade faz parte do Grupo ODEBRECHT, mas tem direção independente, muito provavelmente dirigida pelos antigos donos, como aliás é pratica em grupos grandes como a ODEBRECHT.
Vale lembrar que a cúpula do Grupo tem como origem a Engenharia Civil e não espacial, muito mais complexa, e jamais correriam o risco de se meter em algo tão complexo sem ter as garantias necessárias.
Isto evidentemente não impede da cúpula do Grupo interferir politicamente para favorecer a MECTRON em contratos com o governo, e isto deverá ou já deve ter ocorrido, mas mesmo assim não se aplica a este contrato, já que o mesmo foi assinado antes da venda da empresa, tá ok amigo?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)