Satélite Detalha Para EMBRAPA Nível de Degradação em Pastagens
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (18/11) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que tecnologia de satélite detalha para a Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) nível de degradação em pastagens.
Duda Falcão
Satélite Detalha Nível de
Degradação em Pastagens
Agência Gestão CT&I
Brasília, 18 de novembro de 2014 – Em Goiás, 27%
das pastagens mapeadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
apresentaram de moderada a alta degradação nos últimos anos. Esse levantamento
mais preciso foi possível devido a uma tecnologia por satélite utilizada pela
organização, com sensores de resolução moderada capazes de detectar as
variações na vegetação ao longo do tempo.
“Isso é um número que não tínhamos antes, quando se usava
apenas sensoriamento remoto. Hoje, já podemos apresentar esses dados e agora
estamos nos preparando para entregar mais informações, dessa vez sobre a
degradação no bioma Cerrado”, afirma o pesquisador e supervisor do
levantamento, Luiz Eduardo Vicente. “O governo poderá usa essa informação para
delinear políticas de gestão melhores para a agricultura”, ressalta.
O satélite, com um sensor chamado Spot Vegetation, faz
medidas diárias de determinados componentes da vegetação ou do solo, usando
regras matemáticas e algoritmos que extraem a variação ao longo do tempo em um
determinado ponto. Nas unidades em terra, as imagens são recebidas do satélite,
então processadas e tratadas.
“Recebemos e geramos essas informações geoespaciais.
Esses dados chegam brutos e os processamos com uma pergunta que determinamos no
sistema, de forma que ele nos dê uma resposta mais precisa. A premissa é
basicamente um índice que mostra a variação da vegetação com o tempo”, explica
Vicente.
Contribuição – Na
avaliação do especialista, a riqueza dos dados gerados pelo satélite pode
contribuir não apenas na tomada de decisões do governo, mas também para o
cotidiano dos próprios agricultores.
“Diretamente, o produtor pode acessar o
site da Embrapa e verificar essas informações. Mas, indiretamente, ele sentirá
os resultados quando o governo local puder estabelecer políticas de gestão
territorial, fazendo incentivos para reduzir a degradação, ou com ações para o
uso controlado da terra”, avalia.
Vicente debateu o tema na palestra “EMBRAPA Monitoramento
por Satélite”, no 5º Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias
da Geoinformação (SIMGEO), realizado em Recife (PE) e promovido pelo Instituto
de Tecnologia de Pernambuco (ITEP).
O evento objetiva proporcionar uma troca de experiências
entre profissionais e acadêmicos da área de todo o país. Com a participação de
especialistas da França, Estados Unidos e Brasil, o simpósio apresentou as mais
recentes discussões sobre controle de qualidade de bases cartográficas, ensino
de geodésica e fotogrametria.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
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