FAB TV Entrevista Diretor do DCTA, o Brigadeiro Pohlmann
Olá leitor!
Trago agora para você um entrevista com o Diretor-Geral
do DCTA, Ten-Brig-do-Ar Ailton dos Santos Pohlmann, apresentada pelo
"Programa FAB Pela FAB" produzido pela TV da Força Aérea Brasileira
(FAB) falando sobre a atuação do DCTA no fomento ao desenvolvimento
tecnológico, citando as atividades dos Centros de Ensino, Pesquisa e
Desenvolvimento de projetos aeroespaciais, bem como o lançamento de foguetes e
ensaios em voo.
A entrevista tem pouco mais de 30 minutos, mais e muito
interessante, pois o Brigadeiro apresenta as atividades realizadas nos institutos do
DCTA (ITA, IAE, IEAv, entre outros), falando principalmente sobre projetos como o do
VSB-30, VLS-1, VLM-1 entre outros.
Chamo a atenção do leitor para o que diz o Brigadeiro
sobre o lançamento do VLS-1 no final de 2013 e sobre o projeto do Cyclone-4.
Uma vez mais volto a insistir, não temos problemas em
nossos institutos de pesquisas militares e civis que não possam ser resolvidos
caso o governo tome as providências necessárias.
São nesses institutos como o ITA, IAE, IEAv, IFI, na
Aeronáutica, o IME no Exercito, o IPqM e o Centro Experimental de Aramar, na
Marinha, o INPE, INPA, ON, LNLS, LNA, IMPA, LAC, entre outros na área civil, e
em universidades como a UNICAMP, USP, UFABC, UNESP, UFMG, UFPE, UFRN, UFRJ,
UFSM, UFRGS, entre outras, que estão os nossos mais preparados profissionais no
setor de ciência e tecnologia do país, fora os que trabalham na área privada,
em sua grande maioria realmente interessados em fazer a diferença, mas com o
governo que temos, com leis absurdas, com entraves burocráticos talvez inigualáveis
no mundo e atitudes como a última da Presidente CHUCK e seus Blue Cats, que
enviou um orçamento de 2013 para as atividades da AEB abaixo de R$ 200 milhões, enquanto
segundo o nosso leitor Marcos Ricardo, aplicou algo em torno de R$ 600 a 700
milhões somente no Estádio do Mineirão (citando apenas um dos exemplos), fica
muito difícil o país acompanhar o desenvolvimento que está sendo feito mundo
afora, mesmo em países com menos condições que o Brasil.
Veja o caso do programa “Ciência sem Fronteiras”. Quem em
sã consciência acredita que esses jovens estarão estimulados a darem o retorno
do que foi investido neles com um universo de tantas dificuldades e incertezas
geradas por esses energúmenos? Principalmente tendo eles oportunidades enormes
em outras áreas no país ou oferecidas por outros países em suas áreas. Uma vergonha,
uma incompetência, uma tremenda falta de interesse e de visão que, evidente demonstra
a sua real 'motivação política eleitoreira'. Lamentável! É por essas e outras que
eu não acredito que essa situação irá mudar enquanto a Sociedade Brasileira não
protagonizar uma profunda e extremamente necessária Revolução Cultural. Abaixo
assista a entrevista do Brigadeiro Ailton dos Santos Pohlmann, vale a pena conferir.
Duda Falcão
Programa FAB Pela FAB - FAB TV
Fonte: Força Aérea Brasileira (FAB)
Foi uma ótima entrevista. Mas nota-se claramente que existe por parte do governo um enorme esforço para desprestigiar as forças armadas e os departamentos relativos a ele, cuja principal investida se dá no fraco apoio financeiro dado a área (ex. Somente foi investido pouco mais de 1 bilhão no desenvolvimento do nosso programa nuclear, na parte da construção do submarino até 2007. O Irã já investiu 32 bilhões no seu programa).
ResponderExcluirEstudando aqui pelo site a trajetória do nosso programa espacial, constatei também que tem havido boicotes do nosso próprio governo e de outros governos para impedir o avanço de nosso programa espacial. O "Cyclone Alcantara Space", proposto pelo um ex-ministro da ciencia e tecnologia, Roberto Amaral (que era contra a continuidade do programa 'Cruzeiro do Sul', e que futuramente viria ser presidente da ACS), parece ter sido uma clara alternativa para usurpar de recursos destinados ao nosso PEB. Até hoje esse projeto tem sido impecilho para avanço da familia de foguetes 100% nacionais.
Primeiro veio a explosão do VLS-1 03 (que matou 21 funcionarios do PEB), em seguida veio o desastre do programa ACS, e seguiram-se os embargos e pressões internacionais, e disputas de comunidades Quilombolas e ONGs contra a ampliação da base de Alcantara. Até hoje, vergonhosamente, o investimento no nosso PEB tem sido dificultado, assim como seu avanço. O último golpe veio com o corte, neste ano, de mais de metade do orçamento comparativamente ao ano passado, na área espacial, podendo essa questão ter comprometido os projetos destinados para 2013.
Não estou contra ou a favor de partidos, e apenas reconheço que o Programa Espacial é imensamente importante para o futuro do Brasil. No entanto nota-se que a briga entre os esquerdistas e os militares não acabou com fim da ditadura. Infelizmente quem perde é o Brasil.