Tem Aumentado os Raios em São José dos Campos (SP)

Olá leitor!

Segue abaixo uma pequena nota postada hoje (25/01) no site do jornal “O VALE”, destacando que segundo o “Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)”, a incidência de Raios em São José dos Campos (SP) tem aumentado.

Duda Falcão

Nossa Região

São José Tem Aumento de Raios

Entre 20 de dezembro de 2012 e 20 de janeiro último foram
6.105 descargas elétricas contra 1.115 na virada de 2011 para 2012

Gustavo Almada
São José dos Campos
January 25, 2013 - 02:43

Foto:Marcelo Caltabiano/OVALE
Tempestade de raios assusta moradores de Taubaté

A incidência de raios em São José cresceu mais de cinco vezes no período de um mês, somando-se à destruição causada pela chuva em alguns bairros do município.

De 20 de dezembro de 2012 a 20 de janeiro último, ocorreram 6.105 descargas elétricas na cidade contra 1.115 do mesmo período de tempo na virada de 2011 para 2012.

Em Pindamonhangaba, o número de raios foi seis vezes maior no período. Os dados são do ELAT (Grupo de Eletricidade Atmosférica) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Cerca de 130 pessoas morrem todos os anos no Brasil vítimas do fenômeno. Especialistas alertam para os perigos dos raios e lembram do perigo da exposição em dias de tempestades (veja quadro nesta página).

No último dia 22 de dezembro de dezembro, um rapaz de 21 anos foi atingido por um raio e morreu enquanto andava a cavalo em Potim. Em 6 de janeiro último, um casal também morreu após receber uma descarga elétrica numa praia de Bertioga, no Litoral Sul de São Paulo.

Chuvas - O Brasil é um dos líderes em incidência de raios no mundo, com 50 milhões de descargas em média por ano, e o Vale do Paraíba é uma das regiões mais atingidas pelo fenômeno no país.

Entre 1º e 20 de dezembro do ano passado, a incidência quadruplicou em Taubaté em relação ao mesmo período de 2011, passando de 383 para 1.558. Em São José, o crescimento neste intervalo de tempo foi de 65%.

O pesquisador do Elat, Daílton Guedes, aponta dois fatores principais para alta nos números: maior ocorrência de chuvas e monitoramento mais preciso das descargas.

“O nosso sistema de contagem está trabalhando hoje com mais sensores e mais programas de computador, o que aumenta o registro do fenômeno”, afirmou o pesquisador.

Ele também admite que os temporais têm sido mais frequentes na região. “A gente percebe que está chovendo mais a cada ano e pode ser que neste verão o Sudeste tenha mais chuva do que em outros anos”, disse Guedes.


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 25/01/2013 

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