Irã Lança Foguete ao Espaço com Macaco a Bordo
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (28/01) no site do “BOL
Notícias” destacando que o Irã lançou foguete ao espaço com sucesso com um
macaco a bordo.
Duda Falcão
BOL Notícias
Ciência
Irã Lança
Foguete ao Espaço
com Macaco a Bordo
UOL Notícias
28/01/2013 – 12h24
Teerã,
28 jan (EFE).- O Irã lançou nesta segunda-feira ao espaço um foguete com um
macaco a bordo, informou o órgão espacial iraniano através da agência oficial
"Irna".
As
fontes disseram que o foguete, após completar as etapas previstas e alcançar
velocidade, aceleração e altitude desejadas, retornou à terra com o macaco em
segurança.
Segundo
a agência oficial, o foguete, denominado "Pishgam", atingiu uma
altura de 120 quilômetros, e seu lançamento foi "um sucesso", já que
foi enviado um ser vivo com uma fisiologia parecida à do ser humano e
sobreviveu à experiência.
O
projeto incluiu o conjunto do motor do foguete, a plataforma de lançamento e as
estações terrestres instaladas para estabelecer comunicação, além do macaco.
Previamente,
o diretor do programa espacial iraniano, Hamid Fazeli, havia anunciado que seu
país tinha previsto lançar ao espaço um foguete com um símio a bordo durante a
comemoração do 34º aniversário do triunfo da revolução islâmica, entre os dias
1 e 11 de fevereiro.
Em
declarações divulgadas pela agência local de notícias iraniana
"Mehr", Fazeli explicou que o lançamento faz parte de um ambicioso
projeto nacional que tem como objetivo "pôr em órbita um homem em um
período que pode oscilar entre cinco e oito anos".
"Com
o lançamento desta cápsula, os preparativos do projeto de enviar um ser humano
ao espaço tomarão forma imediata", afirmou.
O
programa espacial iraniano é visto com receio pelos países ocidentais já que
algumas das aplicações para o lançamento de satélites servem também para
melhorar o sistema dos mísseis balísticos do país.
Reportagem do Portal UOL
Fonte: Site do BOL - http://noticias.bol.uol.com.br
Comentário: Veja você leitor como são as coisas, dizer o
que? E olha que foi um voo suborbital realizado muito provavelmente por um
foguete de sondagem, muito semelhante aos que temos disponíveis no Brasil. É
Dona Chucky, realmente a senhora e seus Blue Cats irão entrar para história, mas
infelizmente para nós brasileiros de forma melancólica. Triste. Aproveitamos para agradecer aos leitores Israel Pestana e Hugo Ataídes por ter nos enviado essa notícia.
Com vontade politica o VS40 e algumas modificações no SARA , conseguiríamos repetir esse feito em poucos tempo .Uma ação que traria prestigio e credibilidade ao nosso país , mas infelizmente nosso maior impedimento é nossa síndrome de vira latas se e a baixa estima que o Brasileiro tem em relação a si e a seu povo.
ResponderExcluirMais uma vez os EUA se opõem e mais uma vez o Irã não põe em causa sua soberania. Até os Argentinos já fizeram o mesmo. Esperemos nós que o nosso PEB se decida a lançar um simio no SARA para colocar o Brasil também em pauta.
ResponderExcluirE lá vamos nós...
ResponderExcluirA cada vez que uma nova notícia nos coloca "pra baixo", surgem as manifestações, justas até certo ponto, de que poderíamos fazer algo semelhante, fazendo essas ou aquelas alterações em um ou dois dos vários projetos já em andamento.
O nome disso, é ação por reação, e não por planejamento, veja-se o resultado da tragédia de Santa Maria, que resultou numa verdadeira blitz por todo o Brasil, com manchetes escabrosas de "casas de show" interditadas por todo o Brasil.
Isso só demonstra, que não temos realmente foco nos projetos do PEB. Que eles são um conjunto de ações desconexas, cujas prioridades mudam ao sabor dos interesses políticos e das manchetes de momento.
O mínimo que deveria ser EXIGIDO das instituições envolvidas, é saber qual projeto está sendo priorizado em cada área, principalmente lançadores e satélites e que eles sejam compatíveis entre si, pois de que adianta priorizar um satélite que pesa 300 kg, sendo que o lançador priorizado só tem capacidade de elevar 150 kg? E pior que isso, como saber qual satélite priorizar se temos 3 projetos de lançadores sendo tocados, sem que ninguém venha a público dizer qual deles é realmente prioritário?
É essa falta de objetivos bem definidos no PEB, que nos faz constantemente admirar os "feitos" de outros países. Pelo simples fato de lá, eles trabalharem com um objetivo bem definido e persegui-lo até conseguir realizá-lo.
Tão simples, e ao mesmo tempo, tão difícil, ao menos por aqui...
Att.
Caro Marcos!
ResponderExcluirSó uma retificação no que você disse. Atualmente só existem dois projetos de veículos lançadores em execução no Brasil, ou seja o projeto do VLM-1 e o projeto do VLS-1. Os projetos do VLS Alfa e Beta, previstos no novo PNAE são projetos que ainda estão no papel e dependem do sucesso do vôo da parte baixa do VLS-1 e do SISNAV e de um terceiro projeto que é o do motor L75, esse sim já em execução. Confesso que na atual conjuntura o sucesso do VLM-1 e do VLS-1 já resolveria o acesso ao espaço de alguns satélites projetados ou em execução, como o ITASAT-1, o Nanosatc-Br-1 e 2, a Constelação CANOSAT do CRN/INPE/UFRN, os Tubsats Tancredo 1 e 2, os microsatélites de Coleta de Dados da ANA, e inclusive o SARA Orbital. Concordo contigo que falta foco ao PEB em várias áreas, mas em relação a de veículos lançadores o que falta é compromisso do governo, pois o IAE sabe perfeitamente o que quer, o que precisa fazer para cumprir sua missão prevista no PNAE, mas não tem os recursos financeiros e humanos adequados e contínuos para isso, o que na área de veículos lançadores é fundamental para sua concretização, até por que é a área mais cara e complexa. Já quanto ao projetos do VLS Alfa e Beta, como lhe disse, são projetos que estão no papel, no stand by, e não tem nenhuma influência com toda essa situação, mas que são de fundamental importância para que o Brasil num espaço de 8 anos (se houver compromisso) poder fechar 80% de suas necessidades de acesso ao espaço, restando então os 20% que seria resolvido com o desenvolvimento de outros lançadores capazes do colocar satélites de 2000 a 6000 kg em órbita, como os CBERS e SGDC.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
OK Duda, entendi.
ResponderExcluirMas estava me referindo como três projetos de lançadores em andamento, o VLS, o VLM e, queiramos ou não, o tal trambolho tóxico de tecnologia antiquada.
Todo o resto pra mim, é um emaranhado de coisas em paralelo, algumas só em projeto no papel, outras já mais palpáveis, como fabricar o novo motor S50 a combustível sólido e o L75 a combustível líquido.
Então se o lançador prioritário fosse o VLS, o S50 poderia ser deixado pra depois, se fosse o VLM, o S75 não seria necessário agora.
Ou seja, se o IAE sabe o que quer, quem está de fora, não percebe isso, pois eles continuam aparentemente insistindo em tocar vários projetos em paralelo, com um orçamento ridículo, sabidamente insuficiente para tal.
Vejam, não estou nem querendo saber de possibilidades de satélites entre 2.000 e 6.000 kg daqui a 8 anos, pois depende de algo que com certeza não temos nem teremos, que é compromisso. Estou falando simplesmente de uma forma de realizar a nossa proposta:
A Missão VLM-1 / ITASAT-1 – 2014, para fazer o Brasil finalmente entrar no seleto clube de "Nações Espaciais".
Em outras palavras. O que precisamos, descartando o tal trambolho tóxico, claro, é definir UM lançador (no caso o VLM) e UMA linha de satélites compatível com ele (para mim, CubeSats totalmente produzidos no Brasil, desde a frame de sustentação até toda a instrumentação) e dar prioridade apenas para esses dois projetos. Só isso.
Será pedir muito?
Olá Marcos!
ResponderExcluirNa realidade existe um descompasso de interesses visível entre o IAE e a AEB. O IAE quer transformar o Brasil em uma potência espacial sempre apresentando alternativas mais modernas e atualizadas devido ao atraso na execução do planos previstos no PNAE, e a AEB é obrigada pelo governo a adequar política a desenvolvimento tecnológico o que como sabemos não funciona.
Um grande exemplo disso é o próprio projeto do VLM-1 que foi totalmente modificado, sendo o seu projeto tocado de forma simples e moderna e felizmente com apoio financeiro também dos alemães e a participação da industria desde o inicio do projeto, o que ajudará queimar etapas.
O que você precisa entender que projetos de veículos lançadores, mesmo com todos recursos levam anos, pois a tecnologia é acumulativa e não seria inteligente da parte do IAE abandonar o VLS-1 ou o L75 estando tão próximo de um salto para um veículo maior, isso aumentaria os custos e o tempo de desenvolvimento.
Marcos, o PEB é pequenininho para o tamanho do Brasil, os objetivos apresentados no novo PNAE são bastante modestos e infelizmente grande parte deles muito provavelmente não serão realizados. Entretanto alguns serão, e entre eles certamente está o VLM-1 e talvez pelo menos a parte baixa do VLS-1, o SISNAV, O SARA Suborbital , o motores L5 L15 e L75, o SAMF e os Satélites ITASAT-1, Nanosat 1 e 2, Lattes, Amazônia 1, Cbers 3 e 4 e não deve ir muito além disso.
Os outros projetos são projetos de papel e dependerão do compromisso do governo que como sabemos não existe. Além disso, não creio que o Raupp fique parado (se continuar no cargo) e passivo perante o orçamento da AEB. Creio que ele deva ir ao Congresso para solicitar a bancada espacial da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara mais recursos, já que foi o que ele fez no ano passado conseguindo melhorar o orçamento. Tá ok?
Abs
Duda falcão
(Blog Brazilian Space)
OK !
ResponderExcluirSó quero deixar claro que não estou propondo "abandonar" nenhum projeto.
O que eu acho que seria aconselhável, é que: definido um objetivo, interromper tudo que não seja essencial para ele de forma a poder utilizar os parcos recursos humanos e financeiros disponíveis, apenas para cumprir esse objetivo.
Uma vez feito isso, ai sim, poderiam dar continuidade aos demais, porém sempre levando em conta essa nossa crônica falta de recursos, portanto, priorizando um projeto de cada vez, ou subdividindo projetos grandes (digo grandes para esse orçamento digno de um "PIBinho"), tipo como o que aconteceu só agora com o VLS, que foi subdividido para se adequar aos recursos ridículos que lhes são destinados.
Concordo com você que o PEB é pequenininho para o tamanho do Brasil, no entanto, pode ser considerado até muito grande em relação ao orçamento.
Tomara que o Raupp tome essa iniciativa de ir ao Congresso. Se ele conseguir, ótimo, mas mesmo assim, ainda deve ser um orçamento muito aquém das necessidades desses projetos todos.
Então é isso, um PEB de acordo com o tamanho real do orçamento, e não de acordo com a teórica “grandeza” do País.
É isso que proponho.
Att.