Reestruturação é Prioridade do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada dia (11/03) no site da
Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que segundo o novo diretor interino do
Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA), o Major-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos
Egito do Amaral, a prioridade de sua gestão será a Reestruturação do Departamento.
Duda Falcão
COMANDO
Reestruturação é Prioridade do Departamento
de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial
Unidade é responsável por desenvolver ciência, tecnologia
e inovação voltadas para o emprego aeroespacial
Por Ten Jussara Peccini
Agência Força Aérea
Publicado: 11/03/2016 - 15:20h
O Major-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral
assumiu nesta sexta-feira (11/03), interinamente, a direção-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP). O oficial-general foi
indicado à promoção para o posto de Tenente-Brigadeiro em dezembro do ano passado. Ele recebeu o cargo do
Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva que assumiu, na quinta-feira
(10/03), a Chefia de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa. A
solenidade foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do
Ar Nivaldo Luiz Rossato.
“O DCTA tem a missão de desenvolver ciência, tecnologia e
inovação com o foco no poder aeroespacial, ou seja, aumentar a capacidade
operacional da Força Aérea. Tudo o que é desenvolvido aqui tem esse objetivo”,
afirmou o novo diretor-geral.
Uma das prioridades da nova gestão é a
reestruturação organizacional. “A reestruturação de processos e das
Organizações vai permitir uma melhor eficácia administrativa e fazer com que os
institutos, que realizam as pesquisas de campo, possam estar focados na sua
missão”, detalhou.
Em seu discurso, o Comandante da Aeronáutica,
Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, afirmou que o cenário atual
é de superação de obstáculos e de mudanças profundas na estrutura de nossa
Força, as quais objetivam a otimização do uso dos recursos disponíveis, aliada
ao aumento de nossa capacidade operacional.
"O legado deixado por personalidades como Alberto
Santos Dumont e Casimiro Montenegro Filho nos impulsiona a perseverarmos na
busca do contínuo aprimoramento do conhecimento científico tecnológico, para
que possamos fortalecer nosso poder aeroespacial com vistas à manutenção da
soberania dos interesses nacionais", destacou.
Balanço - Desde abril de 2014 à frente
da unidade de tecnologia da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro Alvani
acompanhou o início das obras de infraestrutura para a ampliação do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com a construção do prédio de ciências
fundamentais. “O DCTA é a organização que está pensando o futuro da Força
Aérea, antecipando demandas. Acredito que o avanço mais importante da
instituição é a modernização do ensino de engenharia e a expansão do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica”, avaliou.
O oficial-general também acompanhou a ampliação da infraestrutura do Centro de Lançamento de
Alcântara, com a construção do prédio para abrigar propulsores, do prédio
de segurança do setor de preparação e lançamento, além do novo posto médico. Sob
sua gestão, iniciou a execução do contrato de desenvolvimento do Gripen NG e
foi realizada a Operação Raposa, que contou com o lançamento do primeiro foguete nacional com motor movido a
etanol e oxigênio líquido.
DCTA – O Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA) foi criado na década de 50 e engloba cinco institutos de
pesquisa - Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ITA), Instituto de Estudos
Avançados (IEAV), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Instituto de Fomento
Industrial (IFI) e o Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV). Além de
dois centros de lançamento aeroespacial, um em Alcântara (CLA), no Maranhão; e
outro na Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte. Também está
subordinada ao DCTA a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de
Combate (COPAC), responsável pela condução de projetos de desenvolvimento,
aquisição e modernização de equipamentos militares.
Conheça um pouco do trabalho do DCTA assistindo ao FAB em Ação sobre tecnologia
aeroespacial.
Novo diretor – O Major-Brigadeiro do Ar Antonio
Carlos Egito do Amaral, 57 anos, é natural do Rio de Janeiro (RJ) e iniciou a
carreira militar na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em março de 1974. Ao
longo da carreira de piloto da aviação de caça, acumulou mais de 4,5 mil horas
de voo.
Nos últimos dois anos, durante os grandes eventos que o
Brasil sediou, esteve à frente do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro
(COMDABRA). Entre as demais funções mais recentes, chefiou o Estado-Maior do
Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR); foi Adido de Defesa e Aeronáutico
junto à Embaixada do Brasil nos EUA e credenciado junto ao governo do Canadá;
comandou a Terceira Força Aérea (FAE III) – unidade responsável pelo
gerenciamento das unidades aéreas da aviação de caça e reconhecimento; também
chefiou a 3ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).
Veja aqui a entrevista com o Major-Brigadeiro Egito
Fonte:
Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário: Bom leitor, sinceramente? Mesmo que o Major-Brigadeiro
do Ar Antônio Carlos Egito do Amaral tenha intenção de realizar em sua gestão interina uma restruturação
organizacional do DCTA como um todo de forma realmente positiva e necessária (difícil de acreditar, já que ele certamente sabe como a musica toca em Brasília),
dificilmente isto será possível com o governo que temos, e por uma simples
razão, não é intenção dessa gente, independentemente de qual seja a legenda
partidária de merda que esteja no poder, que se gaste grandes recursos ou mesmo
tempo em algo que não traz nenhuma visibilidade que possa ser utilizada como
propaganda populista em prol desses vermes. Isto só seria possível num universo
como este se o Comando da Aeronáutica estivesse sob o comando de alguém que
tivesse Bolas para cobrar desses vermes com veemência, respeito e prioridade as
atividades DCTA, mas não é isto que acontece, já que o COMAER vem demonstrando
ser conivente com toda esta situação nos últimos anos. Boa sorte Major-Brigadeiro
do Ar Antônio Carlos Egito do Amaral, vai precisar.
A grande verdade é que para produzir idéias, não se precisa de dinheiro, considerando adultos formados e graduados. O fato é que as coisas podem ser simples, baratas e eficientes, com um investimento monetário mínimo. Mas a tal " criatividade" brasileira, tão defendida pelos ufanistas de plantão, na realidade não existe. Porquê, por exemplo, um simples helicóptero de ataque, que o governo pretende comprar no exterior, poderia ser desenvolvido no Brasil. No DCTA. Entre outras coisas. Mas a burocracia é tanta, o o orgulho egoístico é tão exalante que não se produz nada de útil. Eu não sou petista, mas eu não posso culpar apenas este governo. Como você mesmo sabe, Duda, isto vem desde sempre. A improdutividade do engenheiro aeroespacial brasileiro, ainda que tenha enorme conhecimento, é risível. A produção científica destes organismos da administração pública são quase nada. Apenas manutenção ensimesmada. Então eu desejo boa sorte para o Major Brigadeiro, mas aconselho que ele não reformule apenas as questões administrativas, mas de procedimentos de pesquisa (será possível inovar?)para que o DCTA produza. Se o DCTA produzir, ele ganhará prestígio e poderá tornar-se interessante, muito interessante para o povo, ao ponto de influenciar politicamente. Fora isto, uma cabide de empregos para gente presunçosa.
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