ET de Varginha: 'Tentaram Acobertar a Verdade', diz Ufólogo Marco Petit
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma interessante matéria/entrevista com
o Ufólogo Marco Antônio Petit postada ontem (22/01) no site “G1” do globo.com,
onde o mesmo afirma que houve a tentativa de acobertamento do famoso caso do ET
de Varginha.
Duda Falcão
SUL DE MINAS
ET de Varginha: 'Tentaram Acobertar
a Verdade', diz Ufólogo Marco Petit
Pesquisador acompanhou o caso desde o começo, em janeiro
de 1996.
Segundo Petit, houve um esforço para esconder o que de
fato aconteceu.
Régis Melo e Samantha Silva
Do G1 Sul de Minas
22/01/2016 - 13h00
Atualizado em 22/01/2016 - 19h08
(Foto: Arquivo pessoal/ Marco A. Petit)
Úfologo Marco Petit escreveu livro sobre o caso.
|
Poucos ufólogos continuam pesquisando de maneira ativa o
Caso Varginha.
Um deles é Marco Antônio Petit, que acompanhou o caso desde o começo e
recentemente lançou o livro “Varginha, toda a verdade revelada”.
Petit é coeditor da revista UFO e já lançou oito livros
sobre ufologia.Ele defende a versão de que os acontecimentos em Varginha
começaram antes do dia 20 de janeiro de 1996, e que uma nave teria caído na
cidade e sido recolhida pelos militares.
“Na verdade o caso é muito maior e mais importante do que
as pessoas tomaram conhecimento. Teve o envolvimento de um número bem mais
numeroso, inclusive de militares de alta patente, cujos nomes apresento de
maneira definitiva, para que fique firmado que não estamos brincando de fazer
Ufologia. A coisa foi muito mais séria do que as pessoas ouviram falar ou
tomaram conhecimento”, disse Petit em
entrevista ao G1 em abril de 2015.
Agora, com o caso completando 20 anos, o ufólogo volta a
falar sobre a importância do ET de Varginha na ufologia tanto brasileira como
mundial e traz detalhes de todo o processo de investigação do suposto
acobertamento realizado pelo Exército Brasileiro.
G1 - O caso ainda é considerado relevante para a
ufologia mundial? Por quê?
Pois nenhum dos aspectos levantados durante as
investigações pelos principais investigadores, que incluiram depoimentos de
dezenas de civis e militares diretamente envolvidos com o caso, pode ser
descartado, ou desmentido. No total são na verdade centenas de pessoas que
testemunharam aspectos distintos de uma história impressionante, que envolveu
uma imensa e injustificácel movimentação militar do Exército, relacionada ao
contingente e viaturas da Escola de Sargento das Armas – EsSA, entre as cidades
de Três Corações e Varginha, ao longo de mais de uma semana. Toda essa
movimentação contou ainda dentro da cidade de Varginha com a participação
direta do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Minas Gerais.
Outro aspecto é a existência de depoimentos referentes à
queda de uma nave, e recolhimento ou captura de pelo menos parte de sua
tripulação, com a passagem por dois hospitais de Varginha de uma dessas
entidades. Essa informação foi afirmada, inclusive, por fontes militares, cujos
depoimentos foram gravados pelos principais investigadores envolvidos com a
pesquisa do caso, incluindo a minha pessoa. A morte sem explicação de
vários animais no zoológico da cidade justamente no período em que um dos seres
foi visto no próprio local também faz parte desse cenário de mistério.
Em minhas conferências, artigos e mais recentemente em
meu livro “Varginha – Toda Verdade Revelada”, tenho apresentado os nomes não só
dos principais militares envolvidos, incluindo altas patentes do Exército Brasileiro,
como de autoridades civis do governo Fernando Henrique Cardoso, que tiveram
participação na história, partilhando os interesses que levaram ao
acobertamento da verdade.
(Foto: Lielzo Azambuja)
Meninas descreveram a criatura sempre da mesma.
|
G1 - As meninas que teriam visto a criatura afirmam
que o ser era marrom, baixinho, estava agachado, que elas tinham a impressão
que era uma coisa muito mole, com a pele lisa e os olhos vermelhos, que olhou
para elas. É possível concluir alguma coisa a partir disso?
A criatura foi descrita inúmeras vezes pelas irmãs
Liliane e Valquíria Silva, e também pela amiga Katia Xavier da mesma
forma. A descrição delas é quase exatamente a mesma das outras
testemunhas civis e militares, que estiveram também frente a frente a esses
seres, e prestaram seus depoimentos, tanto para minha pessoa, como para os
outros pesquisadores.
Um desses militares, que na época servia na Escola de
Sargento das Armas (EsSA) e participou do comboio militar que retirou uma das
criaturas envolvidas com o caso, que segundo ele já estava morta, das
dependências do Hospital Humanitas, além de descrever a entidade alienígena da
mesma forma que as meninas, chegou a notar a boca da criatura, que segundo ele
não passava de um “pequeno rasgo”.
Essa testemunha, cujo depoimento se encontra gravado em
vídeo e em meu poder, teve a oportunidade de observar o ser de uma distância
realmente pequena, o que facilitou a visualização desse detalhe. Existem
muitos aspectos que indicam a natureza não terrestre não só do ser observado
por Liliane, Valquíria e Katia, como dos demais avistados ao longo de semanas
após a queda da nave.
É importante que se ressalte que a interpretação
ufológica do Caso Varginha não partiu das duas irmãs da família Silva e da
amiga Kátia Xavier. Elas apenas descreveram o que viram na tarde do dia
20 de janeiro. Chegaram a pensar até no diabo frente aquele ser de aparência
assustadora.
(Foto: Arquivo EPTV)
Valquíria (à esq.), Liliane (centro) e Kátia (à dir.) em 1996;
meninas teriam visto a criatura.
|
G1 - Em uma das entrevistas, elas falam que logo após
o incidente, elas receberam a visita de quatro pessoas que chegaram em um carro
preto. Em tese, só um falou e eles teriam tentado convencê-las a negar a
história. Você tem ideia de quem poderiam ser essas pessoas? Existe um
departamento nacional ou internacional específico para agir rapidamente nestes
casos
Realmente no dia 29 de abril de 1996, pouco mais de três
meses depois do contato de Liliane, Valquíria e Kátia com a estranha criatura,
ocorreu uma outra situação preocupante dentro da estrutura geral do caso. Já
tarde da noite, por volta das 22:30, a família Silva foi surpreendida pela
presença de pessoas desconhecidas.
Eram quatro homens muito bem vestidos, usando ternos
escuros. Segundo Dona Luíza, aquelas pessoas, depois que a porta foi
aberta, “não esperaram um convite para entrar” e passaram pelo portão,
adentrando logo em seguida a residência da família. Aparentemente não
desejavam ser vistos pelos moradores da região, por mais tempo que o
necessário. Mostravam inclusive preocupação com a possibilidade de alguém
chegar e entrar em casa.
Os quatro homens pediram de início que Liliane e
Valquíria relatassem o que tinham visto, obtendo os detalhes básicos da
história. Um daqueles personagens anotava tudo, enquanto um outro, e
exclusivamente esse, formulava as questões e dirigia a palavra à família.
Esse chegou a perguntar, já se dirigindo à mãe das
meninas, se a casa era própria. Depois indagou em que Dona Luiza trabalhava.
Perguntaram ainda qual era o sonho de Liliane e Valquíria, etc.. Em seguida
aquele homem revelou para a família que “eles eram a mina de ouro que elas
nunca poderiam pensar em ter a oportunidade de encontrar”.
Resumindo a história, aquele personagem surreal revelou o
que pretendia. Dona Luiza e suas filhas deveriam ir até uma “outra televisão”,
que não foi explicitada, e dar um novo depoimento desmentindo o avistamento da
estranha criatura. Isso foi colocado de uma maneira considerada impositiva, ao
mesmo tempo, que foi afirmado que eles mudariam a situação financeira familiar.
Dona Luiza perguntou se eles podiam deixar um telefone
para contato, possibilidade que foi prontamente descartada pelo “homem que
falava”, que afirmou que fariam um novo contato para saber da resposta.
No Brasil, foi a primeira vez que alguém de fato, pelo
que tenho conhecimento, tentou silenciar testemunhas ufológicas. Nunca tive
conhecimento da existência de um grupo para essa finalidade, mas nos EUA,
principalmente no início do processo de divulgação da realidade da presença
alienígena, segundo inúmeros depoimentos já prestados publicamente nos últimos
anos, isso chegou a ser um prática quase comum.
(Foto: Régis Melo)
Caixa d'água em forma de nave no Centro de Varginha.
|
Existem pontos ainda não esclarecidos do caso? Quais
são eles? Por quê?
Apesar de hoje não ter a menor dúvida que o acidente e
queda do UFO aconteceu de fato no dia 13 de janeiro de 1996, justamente entre
as duas cidades, não tive, como os demais investigadores que estiveram seriamente
envolvidos com a pesquisa do caso, contato com qualquer militar ou informante
que tivesse participado dessas missões ou operações, que aconteceram entre o
dia da queda da nave alienígena e aquele sábado (20 de janeiro), em que as
primeiras capturas envolvendo parte da tripulação do UFO chegaram ao nosso
conhecimento.
Ou seja, sabemos de muitos detalhes e acontecimentos
dentro da estrutura geral da história, que aconteceram inclusive após o
transporte dos seres recolhidos, e dos fragmentos do UFO, para fora do Estado
de Minas Gerais, mais especificamente para a cidade de Campinas. Mas existem
várias lacunas dentro do período que envolve os principais fatos que chegaram
ao nosso conhecimento.
Outros seres teriam sido localizados e capturados antes
do dia 20 de janeiro? Essas movimentações de tropas estavam associadas à
intensa presença de UFOs no espaço aéreo da região? Essas são apenas
algumas das questões para as quais sinceramente não temos qualquer resposta.
Esta situação, é claro, poderá mudar, e a maneira mais fácil disso acontecer
seria com o surgimento de outras fontes militares ou mesmo depoimentos de civis
que tenham observado algo de mais revelador, que possa preencher essas lacunas
temporais.
(Foto: Samantha Silva / G1)
Seu Eurico e dona Oralina mostram local onde viram
a
suposta nave passando em Varginha.
|
Houve alguma outra ocorrência relacionada ao caso de
Varginha (como o aparecimento de luzes nos céus até mesmo em outras cidades nos
dias próximos ao caso)?
A história dos fatos relacionados ao Caso Varginha parece
ter começado muito tempo antes do que poderíamos imaginar de início. Segundo
uma fonte militar da Força Aérea Brasileira, nossos radares começaram a
registrar um acrécimo na atividade e presença de UFOs sobre o território
nacional, e principalmente na área do Sul do Estado de Minas Gerais, ainda no
final de agosto do ano anterior, ou seja, em 1995.
Suas informações foram preciosas, pois mais tarde
comparadas com outras que o nosso grupo de investigadores conseguiu, permitiram
levantar a possibilidade da queda do UFO ter acontecido na verdade uma semana
antes do que desde o início das pesquisas vinha sendo suposto. Ele me
garantiu pessoalmente que a onda ufológica sobre Minas Gerais foi se acentuando
com o passar dos meses, mas teria atingido um nível explosivo na primeira
quinzena do mes de janeiro de 1996, mais exatamente no dia 13, a mesma data em
que o empresário e piloto de ultra-leve Carlos de Souza alega ter sido
testemunha ocular da queda de uma nave em forma de charuto, ou fuso, no início
da manhã.
Na verdade, a grande incidência ufológica atestada e
garantida pela fonte militar que encontrei no Rio de Janeiro, detectada no Sul
de Minas Gerais na época do caso, não foi documentada apenas pelos radares.
Conforme revelei em meu livro mesmo antes da queda do UFO no dia 13 de janeiro
de 1996, e nos meses seguintes ao incidente, a quantidade de relatos envolvendo
as aparições dos chamados discos voadores em toda a área do Sul de Minas Gerais
não deixou dúvidas de que algo de importante não só havia acontecido, mas que
ainda estava em curso na região.
A ideia de uma missão de busca pela nave acidentada e
principalmente pelos seres vitimados no acidente não pode, nem deve ser
descartada. Em minha opinião inclusive, a tripulação do UFO provavelmente
abandonou o veículo espacial antes de sua queda, através de algum tipo de
dispositivo de escape. Se isso foi uma realidade, podemos entender porque o
piloto de ultraleve não viu qualquer sinal da tripulação no ponto da queda e os
seres dias depois começaram a ser encontrados e capturados a quilômetros de
distância.
(Foto:
Frederic J. Brown/AFP)
Chupa-cabras teria atacado animais da região.
|
O que foi o caso dos "chupa-cabras"? Houve
boatos, na época, de que estes seres poderiam ter escapado durante a operação
do caso Varginha. É possível fazer esta relação?
Não há a menor ligação entre o Caso Varginha e os casos
relacionados ao que se convencionou chamar de “chupa-cabras”. O pouco de
sério que foi investigado aqui no Brasil sobre esses fatos relacionados a
mortes misteriosas de animais, em que o sangue parecia ter sido retirado na
quase totalidade, não deram margem para qualquer conclusão e muito menos no que
diz respeito a uma possível ligação com os incidentes verificados
principalmente entre as cidades de Três Corações e Varginha, relacionados à
queda do UFO e o espalhamento pela região de sua tripulação.
(Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por
ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América, como Porto Rico,
Flórida, Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da criatura deve-se à
descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no
pescoço e o seu sangue drenado)
(Foto: Arquivo EPTV)
Marcoo Eli Chereze, policial que morreu em Varginha, MG.
|
Falou-se muito também da morte de um dos policiais que
teriam tido contato com a criatura. O que é possível dizer sobre este óbito?
Foi o policial Marco Eli Chereze, da Inteligência da
Polícia Militar de Minas Gerais, que participou diretamente, inclusive segundo
membros de sua própria família, da captura de um dos seres ocorrida na noite do
dia 20 de janeiro. Chereze, ao contrário dos bombeiros que haviam participado
da captura de um dos tripulantes na parte da manhã do mesmo dia, teve um
contato de pele com a entidade alienígena.
Um caso realmente trágico, pois o soldado, conforme os
dias foram se passando, começou a apresentar um quadro que o levaria ao óbito
em poucas semanas, na manhã do dia 15 de fevereiro. Ele foi enterrado sem que a
família recebesse qualquer forma de esclarecimento sobre as causas reais de sua
morte.
O fato foi mantido longe da imprensa até o dia 20 de
janeiro de 1997, quando a mídia foi convocada para uma reunião em que a senhora
Marta Tavares, irmã do falecido, fez, com nosso apoio, um relato detalhado de
todo o processo de acobertamento dos fatos ligados à morte do rapaz e o
processo de desinformação sofrido pela família. Só a partir dessas denúncias as
primeiras informações começaram a ser liberadas, inclusive para própria família.
(Foto: Arquivo EPTV)
Ubirajara Rodrigues
|
O que é possível dizer sobre a mudança de postura de
Ubirajara em relação ao caso?
Em minha opinião, por trás de toda a mudança de postura
de Rodrigues frente o caso existe apenas uma escolha feita por ele muitos anos
atrás para ter uma vida mais tranquila, segura e sem os prejuízos que seu
envolvimento e a defesa da verdade estavam trazendo para sua vida particular e
profissional. Qualquer pessoa tem o direito, em qualquer momento, de mudar de
ideia, reavaliar suas posições, e isso vale, é claro, para ele.
De qualquer forma, a Ufologia Brasileira e por que não
dizer mundial, deve muito a esse investigador. Sem ele, provavelmente, a
história teria sido sepultada ainda em seu início, como provavelmente já
aconteceu com inúmeros casos. Foi ele que desde os primeiros momentos da
história denunciou publicamente as operações, que visavam manter em sigilo o
caso.
(Ubirajara Rodrigues foi um dos principais
investigadores do caso desde os primeiros acontecimentos. Autor do livro
"Caso Varginha", ele trabalhou muito próximo aos militares e teve
acesso a diversas informações que até então não estavam disponíveis ao público.
Nos últimos anos, Rodrigues se distanciou do caso e não fala mais sobre o
assunto.)
Mas o que de
fato aconteceu dentro desse Inquérito Policial Militar e como ele foi
finalizado? Qual foi o resultado?
A verdade é que
com a mídia sem saber da existência do IPM, os detalhes cruciais da história do
caso foram totalmente modificados para permitir que explicações convencionais
fossem dadas, relacionadas a fatos que haviam, na verdade, acontecido em datas
que nada tinham a ver com os dias e horários dos principais acontecimentos. Um
exemplo disso foi a explicação para as intensas movimentações dos comboios da
EsSA, ao longo dos dias que antecederam as primeiras capturas que temos
conhecimento. Ou seja, antes do dia 20 de janeiro de 1996 e durante os dias
imediatamente seguintes, quando um dos seres passou por dois hospitais da
cidade, antes de ser retirado já morto do segundo hospital, o Humanitas.
Nos autos do
inquérito vários dos militares ouvidos, participando do acobertamento da
verdade, confirmaram as movimentações dos caminhões, mas foram explicadas
simplesmente como ocorrências normais ligadas à ida para Varginha das viaturas
militares apenas para sofrerem um processo de manutenção em uma consessionária
da Mercedes-Benz. Só que este processo não aconteceu nas datas ligadas ao caso
e sim muitos dias após, como a própria documentação legal fornecida pela
empresa responsável pelo serviço revela.
O procedimento
na verdade seria posteriormente arquivado e esquecido. Mas ainda era preciso,
na visão dos membros da EsSA, arranjar uma alternativa também para o
avistamento do estranho ser por parte de Liliane e Valquíria Silva, e sua amiga
Katia Xavier.
Quem surgiu com
a ideia “milagrosa” para resolver esse problema, pelos menos segundo o que pode
ser vislumbrado nos autos do IPM, foi o comandante da Polícia Militar local,
que em seu depoimento, defendeu a versão que, em vez de uma criatura
alienígena, as meninas teriam avistado na verdade um morador da cidade que
apresentava um quadro de deficiência mental e física, conhecido como “mudinho”.
Mas como esse
personagem, que Liliane, Valquíria e Kátia Xavier conheciam, poderia ter sido confundido
por elas como a criatura que descreveram de maneira tão detalhada, e que
apresentava uma tipologia apartada de tudo que já haviam visto antes?
(Foto: Divulgação / Marco Antônio Petit)
Livro foi protocolado para apreciação como
evidência do
suposto acobertamento.
|
Nos altos do
processo podemos verificar que, em vez das meninas terem observado a estranha
criatura às 15h30 do sábado, dia 20 de janeiro, a cronologia do fato foi
transferida para horas depois, como se tivesse acontecido no final do dia, em
meio à tempestade que caiu sobre a cidade, quando as condições de iluminação
natural já não existiam.
Mas todas essas
manobras acabaram sendo progressivamente descobertas por mim e pelos demais
membros da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que desenvolve desde o ano de
2004 uma campanha contra o acobertamento militar do fenômeno UFO em nosso país.
As denúncias que
fiz em meu livro “Varginha – Toda a Verdade Revelada”, lançado no ano
passado, foram encaminhadas ao próprio Ministério da Defesa mediante uma
medida simples, mas eficaz: o livro foi oficialmente protocolado para apreciação,
dentro do MD, como evidência do acobertamento geral do Exército e das outras
forças militares envolvidas.
O outro lado
Procurado, o
Exército Brasileiro afirmou que “determinou a abertura de processos
investigatórios sobre o fato nos anos de 1996 e 1997. Tais procedimentos
resultaram na instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), o qual foi
encaminhado, naquela ocasião, à Auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária
Militar, em Juiz de Fora/MG. O assunto foi encerrado com a conclusão do IPM.”
O Exército
acrescentou ainda que “não há documentos que tratem sobre assuntos de Ufologia
nos arquivos do Exército Brasileiro”. O G1 tentou contato com
o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar de Minas Gerais, mas não obteve
retorno sobre o assunto.
Serviço
Marco Antônio
Petit promove, no dia 31 de janeiro, o evento “Varginha - 20 anos de
acobertamento”, que será realizado a partir das 15h no Instituto de Pesquisas
Projeciológicas e Bioenergéticas (IPPB), em São Paulo (SP). Mais informações
podem ser solicitadas através do email marcoantoniopetit@gmail.com.
Até domingo (24), o G1 publica uma
série de reportagens que conta todos os lados do Caso Varginha: o desenrolar da
história, curiosidades, mistérios e o turismo na "Cidade do ET".
Acompanhe.
Fonte: Site “G1” do globo.com – 22/01/2016
Comentário: Bom leitor, eu tenho que dizer que apesar de
acreditar em Objetos Voadores Não Identificados (OVNIS) e de reconhecer a
seriedade como este caso foi conduzido pelo Ufólogo Marco Antônio Petit, ainda tenho
dificuldade em acreditar de que este caso realmente ocorreu como dizem. Porém, não tenho a menor
dúvida de que algo de estranho realmente aconteceu em Varginha em 1996. Foi um
caso Ufológico? Foi uma história muito bem engendrada por políticos e
poderosos para melhorar a economia da região? Ou foi outra coisa qualquer? Não sei, mas neste país onde a falta de ética,
de vergonha na cara e de grandes pilantras, tudo é possível, e vale lembrar que
este tipo de estratégia já foi utilizada na história da humanidade em diversas ocasiões
e de diversas maneiras. De qualquer forma, seja este um caso ufológico ou não, esta
dúvida irá permanecer (como no Caso Roswell) até que haja uma declaração
oficial do governo brasileiro reconhecendo o ocorrido. Detalhe, curiosamente
esta matéria foi postada no site da Força Aérea Brasileira (FAB).
Interessante, porém muito controversa a história. Se houve tantos agentes públicos envolvidos, ainda mais sendo no Brasil, deveriam haver muitos mais testemunhas e provas materiais do ocorrido.
ResponderExcluirComo na passagem: "Ou seja, antes do dia 20 de janeiro de 1996 e durante os dias imediatamente seguintes, quando um dos seres passou por dois hospitais da cidade, antes de ser retirado já morto do segundo hospital, o Humanitas."
Em DOIS HOSPITAIS, quantas pessoas poderiam ter visto alguma coisa? É muito difícil manter sigilo com muita gente envolvida.