Justiça Federal Bloqueia Bens de Ex-Diretor do INPE
Olá leitor!
Segue abaixo uma
notícia postada hoje (27/08) no site do jornal “O VALE”, destacando que a Justiça
Federal determinou o bloqueio de bens do Sr. Gilberto Câmara Neto, ex-diretor Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Duda Falcão
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Justiça Federal
Bloqueia Bens
de Ex-Diretor do INPE
Determinação
Acolhe Pedido da Advocacia Geral da União
Após Denúncias
de Terceirização Irregular
São José dos Campos
August 27, 2014
- 02:48
A Justiça
Federal em São José dos Campos determinou o bloqueio de bens de Gilberto Câmara
Neto, ex-diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), por
improbidade administrativa.
A
indisponibilidade de bens de Câmara foi solicitada pela AGU (Advocacia Geral da
União), que move ação civil pública contra o ex-diretor, um outro funcionário
do Inpe, uma prestadora de serviço de pessoa jurídica e uma empresa também
prestadora de serviço.
O grupo é
acusado pela AGU de ter causado um prejuízo de R$ 1,087 milhão ao erário
público com a “terceirização irregular e acima do valor de mercado para
contratar profissionais de apoio administrativo para o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais”.
A ação tramita
na 1ª Vara da Justiça Federal em sigilo de Justiça, mas o despacho do
magistrado na ação está disponibilizado no site do Poder Judiciário Federal.
A AGU solicitou
também a perda da função pública para os servidores envolvido, pagamento de
multa e suspensão dos direitos políticos por até oito anos.
Os advogados da
União comprovaram que duas empresas passaram a prestar serviços ao órgão
público por meio de dispensa de licitação indevida. As contratações aconteceram em 2010 e 2011.
Investigação - A AGU se baseou
em investigações feitas pela Controladoria Geral da União. No caso, a
Procuradoria-Seccional da União no município demonstrou que a contratação foi
realizada para suprir cargos que devem ser ocupados por servidores públicos
concursados. Informaram, ainda, que os valores da contratação estavam acima das
quantias praticadas no mercado.
As unidades da
AGU esclareceram que a “terceirização irregular gerou prejuízos ao INPE, além
de ter sido autorizada pelos ex-gestores mesmo contrariando recomendação da
Consultoria Jurídica da União em São José dos Campos. O juízo da 1ª Vara da
Justiça Federal acolheu o pedido da AGU e decretou o bloqueio de bens.
Recurso. Os réus recorreram ao
TRF (Tribunal Regional Federal), em São Paulo.
Em nota, Câmara afirmou que “é dever dos órgãos de fiscalização e controle da
administração pública investigar supostas irregularidades praticadas por
gestores públicos. A existência de um sistema de controle público é uma das
condições essenciais para termos uma democracia plena no Brasil”.
“A abertura de
uma investigação como a ação em questão não implica em qualquer prova de culpa
dos investigados. Significa que os órgãos de controle e a Justiça estão
exercendo seu papel numa democracia. Neste caso, o que me cabe é buscar
esclarecer à Justiça o que fiz como gestor. Somente a Justiça poderá, após
analisar os argumentos de acusação e defesa, definir se as acusações da ação
procedem ou não”.
Saiba mais
Ação
União move ação contra Gilberto Câmara,
ex-diretor do INPE por improbidade administrativa
Bens
A pedido da Advocacia Geral da União, o
ex-diretor teve os bens bloqueados pela Justiça Federal em São José
Prejuízo
Segundo a União, Câmara, outro funcionário do INPE
e duas empresas provocaram prejuízo de R$ 1,087 milhão ao erário público
Irregular
O grupo é acusado de contratação irregular de
funcionários terceirizados para o INPE
Fonte: Site do Jornal
“O VALE” – 27/08/2014
Bom, seguindo a mesma lógica de que a maior parte daqueles patifes mensaleiros, estão "cumprindo" suas penas em casa comodamente e a cúpula da quadrilha sequer foi a julgamento, o que esperar de um "rombo astronômico" de R$ 1,087 milhão.
ResponderExcluirÉ pessoal, cada vez fica mais difícil cantar aquela musiquinha: "eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor"...
Enquanto isso, depois da roubalheira do Pan de 2007, da Copa de 2014 e da já iniciada da Olimpíada de 2016, ninguém foi investigado muito menos punido.
Eu, como cidadão e contribuinte, só posso ter vergonha de tudo isso.