Os Primeiros Passos da Humanidade no Espaço
Olá leitor!
Trago agora para vocês um interessante artigo publicado dia 05/09 por um de nossos mais atuantes leitores, Marcos Ricardo,
relatando cronologicamente os primeiros passos da humanidade no espaço. Vale a pena conferir.
Duda Falcão
Os Primeiros Passos da
Humanidade no Espaço
Marcos Ricardo
Profissional de TI
05 de Setembro
de 2012
Recentemente
faleceu Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, e autor da célebre frase:
"Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a
humanidade".
Sem dúvida, o Sr.
Armstrong foi mais um dos heróis desse período, principalmente se considerarmos
que boa parte das conquistas do projeto Apollo foram conseguidas na base da
"missão dada é missão cumprida". Um exemplo pouco conhecido, e que devido às características do foguete Saturno V e a tecnologia disponível naquela época, a
"torre de escape" no topo do foguete, na prática, não tinha
serventia.
Como os
combustíveis usados eram extremamente voláteis, se houvesse uma explosão
durante o lançamento, os sensores não seriam capazes de acionar os foguetes da
torre de escape a tempo de salvar a tripulação.
Era praticamente: "SUCESSO OU MORTE".
Aproveitando o ensejo, de que o falecimento do Sr.
Armstrong recebeu (muito merecidamente), grande atenção e cobertura
internacional, gostaria de lembrar outros indivíduos não menos importantes
nessa jornada, porém muitas vezes esquecidos. Foram os responsáveis pelos
primeiros passos na direção da moderna tecnologia de foguetes que conhecemos
hoje e permitiram ao Sr. Armstrong pousar na Lua.
Eu dividiria esta jornada em 4 etapas:
1. o Sonho,
2. a Teoria,
3. a Prática e
4. o Espaço
1ª etapa - O Sonho
O Sr. Verne, um autor Francês, foi o ponto de partida, a
inspiração, para aqueles que colocaram em prática o que ele publicou como
ficção científica. As obras que deram origem a tudo isso foram: "Da Terra à Lua" (1865) e sua sequência "Ao redor da Lua" (1870).
Estas duas obras de Júlio Verne influenciaram muito os
desbravadores das ciências relacionadas à conquista do Espaço, principalmente a
dos Foguetes.
O Sr. Wells, um
autor Inglês, também deu a sua contribuição na jornada, com a sua obra "A guerra
dos Mundos" (1898),
tendo sido uma das primeiras narrativas de um conflito entre a raça humana e
extraterrestres. Esta foi uma das obras que mais influenciaram outros autores
de ficção científica até os dias de hoje. Sendo uma das mais famosas, a
interpretação narrada no rádio em 1938 pelo Americano Orson Welles, chegando a levar pânico aos ouvintes,
causando sérios transtornos, pelos quais ele foi obrigado a pedir desculpas
públicas.
Esta obra de H. G. Wells, foi à centelha que disparou em
muitos cérebros a curiosidade sobre outros Planetas, inclusive sobre a existência
de vida inteligente no Espaço.
2ª etapa - A Teoria
O Sr. Tsiolkovsky
produziu uma enorme quantidade de material teórico sobre foguetes. Dos mais de
400 trabalhos produzidos ao longo da vida, aproximadamente 90 foram sobre
viagens espaciais e assuntos relacionados. Por volta de 1881, o seu trabalho
"Teoria dos Gases", se tornou a base para da teoria cinética. Em 1897
ele criou o primeiro túnel de vento Russo.
Em 1903 ele publicou o artigo "A Exploração do
Espaço Cósmico por meio de Dispositivos à Reação", uma publicação muito à
frente do seu tempo. Entre 1926 e 1929, ele resolveu a questão do combustível
necessário para atingir a "Velocidade
de escape" e sair da Terra, além da relação entre a velocidade
dos gases, o peso do combustível e o peso do foguete.
Das inúmeras contribuições no campo teórico, aquela que
figura como sendo a principal, é a chamada Equação de foguete de Tsiolkovsky.
3ª etapa - A Prática
Esta é a parte da jornada, onde
o homem apenas começou a explorar outros corpos celestes com o objetivo de
chegar até eles um dia. Pode-se dizer que a parte prática da jornada teve
início no final da década de 20 e início da década de 30, tendo várias personalidades
contribuído para que a humanidade atingisse o estágio atual de desenvolvimento
na conquista do Espaço.
Nessa etapa, ao
Sr. Goddard devem ser dados os créditos por:
* Demonstrar
matematicamente várias das teorias sobre foguetes e
* Ser o primeiro
a colocar em prática a maior parte das tecnologias que viriam a ser usadas nos
foguetes modernos
Seus méritos
acadêmicos são inquestionáveis, tendo obtido os títulos de Mestre e Doutor em
Física já em 1911.
Em 1919, o seu
trabalho "Método para atingir altitudes extremas", foi publicado,
gerando muitas críticas na imprensa. No ano seguinte, o New York Times chegou a
publicar dois artigos ridicularizando o trabalho do Sr. Goddard.
Ele começou os
experimentos com foguetes a combustível líquido em 1921, tendo testado o
primeiro motor em 1923.
Em 1924, ele publicou um outro trabalho chamado
"Como o meu foguete de alta velocidade pode se autopropelir no
vácuo". Mais uma vez foi ridicularizado, pois na época ninguém acreditava
que um foguete pudesse se locomover no vácuo.
Finalmente, o Sr. Goddard se tornou o primeiro homem a
conseguir lançar com sucesso um foguete movido à combustível líquido (gasolina
e oxigênio líquido) em 1926!
Devido às pesadas críticas que vinha recebendo da
imprensa e da falta de interesse do Governo Americano sobre os foguetes, o Sr.
Goddard realocou suas pesquisas para uma pequena cidade (Roswell), no interior
do estado do Novo México em 1930. Em 1931, os foguetes de Goddard já tinham a
forma de "charuto" com pequenos aerofólios na parte de baixo, e no
ano seguinte ele já efetuava voos de teste usando um sistema de giroscópios
para controlar o rumo!
Depois de um
período sem patrocínio, os experimentos foram interrompidos em 1932 retornando
em 1935. Nesse meio tempo, em 1934, os Alemães já lançavam foguetes a mais de
3,5 km de altitude. Os testes do Sr. Goddard prosseguiram, e nesse período, o
foguete produzido por ele que atingiu a maior altitude (cerca de 2,6 km), foi
um modelo L-B no ano de 1937.
Os últimos foguetes lançados pelo Sr. Goddard, um em 1940
e outro em 1941, obtiveram resultados bem piores que os anteriores.
O Sr. Oberth, físico e engenheiro Alemão, já em 1908 (aos
14 anos), influenciado pela leitura dos livros de Júlio Verne, esboçou a
primeira implementação de um foguete de vários estágios. Em 1917 ele demonstrou
o seu primeiro foguete usando combustíveis líquidos, sem muito sucesso.
Em 1922, ele solicitou e
recebeu do Sr. Goddard uma cópia do trabalho "Método para atingir
altitudes extremas". Alguns argumentam que esta foi uma influência
decisiva sobre o desenvolvimento dos foguetes na Alemanha à partir de então.
Em 1923, ele publicou um
trabalho de 92 páginas sobre a ciência de foguetes. Já em 1929, ele tinha
expandido esse trabalho em um livro de 429 páginas chamado "Caminhos para
o Voo Espacial", e com ele ganhou o prêmio "Rep-Hirsch" da Sociedade
Astronômica Francesa.
Nos anos de 1928 e 1929, ele
atuou como consultor técnico na produção do filme "A mulher na Lua",
que ajudou a popularizar as ideias de foguetes e exploração espacial.
Também nessa época, ele passou
a ser membro da "Sociedade para viagens Espaciais" um grupo amador de
entusiastas em foguetes fortemente influenciado pelo seu livro. Esta
associação, teria grande influência nos acontecimentos subsequentes. Nela, o
Sr. Oberth atuava como uma espécie de "mentor" para os demais
membros. Em 1929, ele comandou o primeiro teste estático de um motor de foguete
a combustível líquido produzido pelo grupo.
Durante a segunda Guerra Mundial, o Sr. Oberth participou
do projeto e do desenvolvimento do que viria a ser o primeiro foguete moderno,
projeto esse, liderado na época, por um de seus pupilos da "Sociedade para
viagens Espaciais". Depois da Guerra, ele continuou a atuar como
pesquisador e escritor ativo nessa área.
Engenheiro e cientista espacial Alemão, chegou a ser
detido pelas autoridades de Berlin depois de causar uma certa confusão ao
denotar vários rojões sobre um carrinho de brinquedo, aos 12 anos de idade em
1924. Já em 1930, ele se matriculou na Universidade técnica de Berlin e também
se juntou ao grupo chamado "Sociedade para viagens Espaciais", tendo
sido muito influenciado por Hermann Oberth um membro sênior dessa sociedade.
Como havia grande interesse e apoio dos militares ao
desenvolvimento de foguetes como armas de guerra, ele acabou se envolvendo não
só com o partido Nazista como também, mais tarde, com a SS, o que foi muito
questionado pela imprensa dos Estados Unidos anos depois.
Em 1934, ele
obteve o doutorado em Física (especializado em engenharia aeroespacial), sendo
que apenas parte do seu trabalho, que aquela altura já era secreto, pode fazer
parte da sua tese. A essa altura, ao custo de vários milhões de marcos
liberados pelos militares, o seu grupo de trabalho já fazia testes com os
modelos A-2 atingindo altitudes entre 2,2 e 3,5 km.
Existem especulações de que
parte do trabalho do Sr. Goddard, divulgado em jornais, foi usado pelo Sr. Von
Braun e incorporado nos seus primeiros modelos do foguete Aggregate
(1933-1937).
O Sr. von Braun pode ser
considerado o "pai do foguetes moderno". Sob a sua liderança, foi
desenvolvido, como arma de guerra, aquele que viria a ser o primeiro foguete
moderno. Ao longo de 1937, quando o seu modelo de testes em escala menor, o A-5,
já atingia altitudes de cerca de 12 km, o Sr. Von Braun definiu a especificação
do modelo A-4, que viria ser conhecido como o foguete V-2 e no período de 1938-39, o projeto, construção e
desenvolvimento do mesmo teve início.
Ao final de 1941, os principais
problemas encontrados já haviam sido resolvidos. O primeiro lançamento bem
sucedido ocorreu em Outubro de 1942.
No ano seguinte, o curso da Guerra começou a mudar, e os
Aliados começaram as suas incursões conta a Alemanha. Com isso, muito do
esforço industrial de guerra Alemão foi afetado. Além disso, Hitler, a essa
altura, começou a tomar decisões estratégicas questionáveis. Uma delas foi priorizar
a produção em massa dos foguetes V-2, o que efetivamente foi feito.
Apesar de todo o
esforço e do infame trabalho escravo usado em sua produção, o foguete V-2 só
entrou em operação em Setembro de 1944. Muito tarde para mudar o curso da
guerra.
Depois da guerra, na condição
de prisioneiro, von Braun, e mais de uma centena dos principais engenheiros e
cientistas do projeto V-2 foram para os Estados Unidos.
Anos mais tarde, boa parte
desses cientistas e engenheiros, novamente liderados por von Braun, projetaram
e desenvolveram os foguetes que permitiram ao homem chegar à Lua.
A contribuição do Sr. von Braun
e demais membros da sua equipe, todos oriundos do projeto V-2 Alemão, para o
desenvolvimento técnico da indústria aeroespacial Americana é inquestionável.
Apesar de o Sr. Korolev ter
sido treinado como técnico em desenho aeronáutico, sua característica mais
forte era na questão de integração de projetos, o que foi extremamente útil
para o sucesso dos projetos de foguetes Soviéticos.
Em 1931, ele participou da
criação de um grupo amador de pesquisas em foguetes chamado "Grupo de
Estudo de Movimentos Reativos", se tornando seu líder no ano seguinte.
Nesse mesmo ano os militares se interessaram nas pesquisas e providenciaram
algum subsídio. Em 1933 o grupo conseguiu o seu primeiro lançamento de foguete
à combustível líquido. Em 1934, Korolev publicou seu trabalho; "Vôo de
foguete na Estratosfera".
Durante o período
de perseguições da revolução comunista, ele foi preso em 1938 por quase 6 anos,
tendo sido falsamente acusado de atividades anticomunistas por seus colegas de
trabalho, que mais adiante acabaram sendo presos da mesma forma. Em 1944, ele,
e vários de seus ex-colegas foram libertados e continuaram trabalhando em
projetos de interesse do esforço de guerra Soviético.
Com o fim da
segunda guerra Korolev liderou um grupo de trabalho visando reproduzir o
foguete V-2 usando exclusivamente recursos e fábricas locais. O primeiro teste
do R-1 ocorreu em 1947. Depois vieram o R-2 (1949), o R-3 (que foi cancelado) e
o R-5 (1953).
Finalmente, nos anos seguintes,
ele implementou o seu projeto de maior sucesso que veio a se tornar o primeiro
míssil balístico intercontinental, o R-7 (1957).
De posse de um foguete tão
potente quanto o R-7, bastava ao Sr. Korolev convencer seus superiores a
substituir a ogiva nuclear de guerra por uma ogiva científica e dar início ao
que iria ficar conhecido como a "Corrida Espacial".
Por conta desse foguete, muito
além do seu tempo, durante o período da "Guerra Fria", os
Soviéticos tomaram a dianteira, sendo os primeiros a colocar um satélite em
órbita, os primeiros a colocar e recuperar seres vivos em
órbita, os primeiros a colocar um homem em
órbita, os primeiros a efetuar uma "caminhada no espaço", os
primeiros a colocar uma mulher em
órbita, isso sem contar as várias sondas lunares e interplanetárias também
lançadas nesse período.
O sucesso do R-7 se deve
basicamente a forma de trabalho implantada por Korolev, que consistia em fazer
um desenho inicial simples e ir evoluindo em pequenos passos acompanhados de
testes práticos extensivos. Esse princípio foi usado não somente nos foguetes,
como também nos motores, que rapidamente evoluíram de uma cópia melhorada do
motor do foguete V-2, para uma engenhosa e potente versão com 4 câmaras de
combustão e apenas um sistema injetor (a RD-107 usada no R-7).
Essa forma de trabalho foi seguida ao longo dos anos,
mesmos depois da morte do Sr. Korolev, o que pode ser notado na evolução dos
foguetes lançadores baseados no R-7.
Não é por acaso que esses
modelos de foguetes Russos, até hoje lançam espaçonaves tripuladas ao espaço,
com a maior quantidade de lançamentos e a melhor taxa de sucesso entre todos os
foguetes até hoje.
Depois de ter abandonado a
faculdade sem se formar em física, participou de um grupo de pesquisas no,
então recém criado, Laboratório de Dinâmica de Gases na Universidade de
Leningrado. O Sr. Glushko, contemporâneo de Korolev, foi ao mesmo tempo seu
adversário e aliado. Adversário, pois muitas vezes devido à política obscura da
época e também por conta da competição imposta pela estrutura fabril Soviética,
ele tinha que lutar contra os interesses de Korolev. Por outro lado, foi a sua
genialidade na criação e na evolução de motores que permitiu aos foguetes de
Korolev atingirem seus objetivos.
Apesar de ter estudado física e
matemática, sua principal característica foi à aplicação prática dos
conhecimentos adquiridos no grupo de pesquisa de Dinâmica de Gases. Ele se
juntou ao chamado "Grupo de Estudo de Movimentos Reativos" em 1931.
Deve ser destacado que nesse
período 1931-1933, Glushko e um outro membro desse grupo de estudos (Fridrikh
Tsander que faleceu em 1933), foram os pioneiros na técnica de motores de
foguetes com câmaras de combustão resfriadas regenerativamente (usando o
próprio combustível).
Em 1936, o Sr. Glushko testou o
primeiro motor de foguete regenerativo (o modelo ORM-65) que podia ser usado indefinidamente sem
derreter.
Assim como
Korolev, durante o período de perseguições da revolução comunista, ele foi
preso em 1938 por quase 6 anos. Só vindo a ser libertado em 1944.
Durante os
muitos anos de convivência, a maior discordância técnica entre Glushko e
Korolev, dizia respeito aos combustíveis empregados. Enquanto Korolev era
favorável ao uso de combustíveis criogênicos, de manipulação mais difícil,
porém mais eficientes e muito menos tóxicos, Glushko era favorável ao uso de
combustíveis hipergólicos, menos eficientes porém podendo ser manipulados à
temperatura ambiente apesar de extremamente tóxicos.
Uma pequena
mostra da sua competência pode ser observada no motor RD-180, uma versão com
apenas duas câmaras de combustão, que hoje em dia é exportado para os Estados
Unidos e alimentam o primeiro estágio do Foguete Atlas V (sendo o motor de foguete mais
potente usado na América nos dias de hoje).
Podemos resumir a participação
Soviética nesta fase da seguinte forma: Os dois técnicos geniais Korolev e Glushko num
período de apenas 10 anos (1947-1957), baseados originalmente no foguete V-2
desenvolveram soluções inéditas e criaram o conjunto foguete e motor movido a
combustível líquido de maior sucesso até os dias de hoje.
4ª etapa - O Espaço
Durante as décadas de 60 e 70 o objetivo na "corrida
espacial" foi a conquista da Lua, quanto a essa etapa da
"corrida", von Braun e seu foguete Saturno V ganharam, pois o projeto do foguete N-1 de Korolev não conseguia decolar devido
a divergências técnicas entre ele e Glushko, e com a morte de Korolev em 1966,
as coisas pioraram ainda mais.
Nessa etapa, o
Sr. Neil Armstrong teve o principal papel, tendo sido o primeiro homem a
colocar os pés num outro corpo celeste, que não a Terra, em 21 de Julho de
1969.
Depois disso, os astronautas das missões subsequentes,
tiveram que conviver com o fato de que "estar na Lua", tanto para a
mídia quanto para o público em geral, era encarado como um fato corriqueiro.
Merece destaque o
fato de que o projeto de colocar o homem na Lua, não foi apenas o projeto
Apollo. Este foi apenas a parte final de um planejamento iniciado 10 anos antes
com o projeto Mercury, tendo envolvido mais de 500.000 pessoas e mais de 20.000
empresas.
A estimativa de
gasto total, considerando o orçamento atualizado da NASA já com a correção
monetária e aproximações devidas, seria pouco mais de $ 273 bilhões, ao longo
de 14 anos (1959-1972)!
O projeto "Homem na
Lua", apenas considerando a parte Americana desta corrida, foi, sem
dúvida, o maior esforço conjunto e demonstração de comprometimento de uma nação
em tempo de paz.
Daí por diante os esforços se concentraram em obter mais
conhecimento sobre o espaço distante e estabelecer uma base de pesquisas no
espaço, o que foi consumado com o estabelecimento da Estação Espacial
Internacional.
Por um motivo ou
por outro um certo nível de cooperação internacional foi estabelecido e hoje em
dia temos mais Países participando da "corrida espacial", foguetes
Americanos usando motores Russos, Foguetes Russos levando Astronautas e
Turistas de várias nacionalidades à Estação Espacial Internacional, e em breve
teremos empresas particulares efetuando o reabastecimento dessa mesma estação.
Várias sondas interplanetárias estão sendo lançadas por
vários Países, cada vez mais alternativas de bases de lançamento ficam
disponíveis. O planeta Marte já está praticamente todo mapeado e em breve será
ainda melhor entendido.
Apesar de toda essa jornada, a conquista do espaço está
apenas no início, depois do primeiro passo dado pelo Sr. Armstrong, apenas
alguns poucos passos foram dados. Ainda temos muito Espaço a percorrer.
"Audaciosamente indo
onde nenhum homem jamais esteve"...
Fonte: http://www.blog.marcric.com/
Comentário: Ufa, deu trabalho, mais está ai. Gostaria de parabenizar publicamente ao nosso
leitor Marcos Ricardo pelo grande artigo escrito que certamente será muito útil
para aqueles que frequentam o blog e desconhecem a história da "Astronáutica" mundial. Well done Marcos.
Valeu Duda !
ResponderExcluirE olha que foi um "resumo bem resumido", essa história é muito rica e repleta de grandes personagens.
Gosto muito de estudá-la.
Grande Abraço a todos.
Olá Marcos!
ResponderExcluirNão há o que agradecer, foi um belo trabalho. Parabéns.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Caramba, que matéria bem feita!! Parabéns ao autor!
ResponderExcluirÉ muito bom ver o trabalho de Valentin Glushko reconhecido. O cara era um gênio e foi responsável pela criação do motor mais poderoso já construído até hoje, o RD-170, cuja versão modernizada funciona até hoje no foguete Zenit. Um motor que coloca sozinho 6 toneladas em GTO é algo impressionante!!! Tudo derivado do trabalho de Glushko.
Os russos bateram a cabeça por causa dos projetistas. Houve uma disputa interna que só piorou com a morte prematura do Sergei Korolev.
ResponderExcluirsugiro que procurem o documentário "Corrida espacial", que chegou a ser lançado nas bancas em dois DVDs.
Eu assisti esse documentário, e ele é excelente!!! Conta muita história bacana. Eu só queria poder entender russo. Tem muita coisa em video e texto tudo em russo que parece muito interessante. Só no Google Translate fica dificil, né?
Excluirpena que não existe gênios como estes ao redor da dilma e do PEB
ResponderExcluirExcelente matéria! É simplesmente fascinante! E pensar que ainda estamos dando os primeiros passos fora do nosso planeta! Como diria Nikola Tesla: “imagine o que está por vir.”
ResponderExcluirExcelente texto. Estamos dando os primeiros passos na conquista do espaço e ainda há muito trabalho a ser feito. Podemos e devemos recrutar novos gênios para utilizar seu potencial unico e inovador e fortaceler a participação do Brasil na historia da exploração espacial.
ResponderExcluirgostei muito!!! e incrivel como o projeto v-2 inspirou foguetes russos e americanos. e explica por que os foguetes russos sao de altissima confiança, mesmo com um projeto base de varios anos e um grande sucesso.
ResponderExcluirImaginem, pensem, em tudo isso vai o nosso Minério Nióbio que o Brasil detém 98% do estoque mundial e o Brasil falindo porque tudo está sendo expropriado!
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