Maranhão Pode Ganhar Curso na Área Aeroespacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada ontem (04/09) no site
“G1” do globo.com destacando que o estado do Maranhão poderá ganhar Curso de
Engenharia Espacial.
Duda Falcão
MARANHÃO
Maranhão Pode
Ganhar Curso
na Área Aeroespacial
Universidades, CLA e governo estudam implantação de
parceria.
Formandos podem ser aproveitados no Centro de Lançamento de Alcântara
Do G1 MA
04/09/2012 - 17h38
Atualizado em 04/09/2012 - 17h38
Foto: Douglas Junior/O Estado)
Formandos do curso podem ser aproveitados no CLA de Alcântara |
As universidades Federal (UFMA) e Estadual (UEMA) do Maranhão, o Instituto
Federal do Maranhão (IFMA), o governo do estado e o Centro de Lançamento de Alcântara
(CLA) começaram a discutir a estruturação de um curso Engenharia Espacial. A
proposta das entidades é que o curso tenha como meta promover a capacitação e a
qualificação de recursos humanos para o CLA.
O curso deverá ser mantido pela Agência Espacial
Brasileira. Para que isso aconteça será encaminhado um ofício explicando a
metodologia e o potencial de mercado existente no Maranhão, para que o projeto
possa ser apresentado e aprovado. Caberá à Agência a escolha da universidade
que vai coordenar a execução do projeto aqui no estado.
Apesar de ainda não estar finalizado, o projeto já tem
algumas diretrizes definidas, como o período do curso - previsto para ter
duração de vinte meses - e as disciplinas a serem transmitidas. Na lista, estão
incluídas, matemática, física, ferramentas computacionais e introdução à
engenharia: todas voltadas para o setor de foguetes. As aulas seriam
ministradas por professores vindos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica
(ITA) e também da UFMA, UEMA e do IFMA.
Os módulos preveem um total de 11 disciplinas, com 80% da
carga horária cumprida em sala de aula. Mas abre um espaço, também, para
visitas técnicas tanto no Centro de Lançamento, em Alcântara, quanto no ITA, em
São José dos Campos (SP). "Temos mais uma reunião para finalizar o
projeto, estamos pensando inicialmente no curso de especialização e, com
perspectiva de um médio espaço de tempo, ele ser transformado num programa de
pós-graduação, mestrado e doutorado em engenharia aeroespacial", projeta a
secretária de Ciência e Tecnologia, Rosane Guerra.
Segundo o comandante do Centro de Lançamento de
Alcântara, Ten.Cel. César Demétrio Santos, é necessária uma aproximação maior
do Centro de Lançamento com a comunidade. Um curso, como esse, seria o primeiro
passo. "O maranhense precisa conhecer um pouco mais o que é o CLA, o que é
feito, precisa visitar e adquirir conhecimento, para que em possíveis concursos
que surjam, todos estejam capacitados para desempenhar um bom trabalho",
analisou.
Fonte: Site G1 do globo.com
Comentário: Essa é uma grande notícia para o PEB, para o
estado do Maranhão e para o Brasil. Espero sinceramente que essa iniciativa das
instituições envolvidas (AEB, CLA, Governo do Maranhão, UFMA, UEMA e IFMA) não
seja de alguma forma brecada pela presidente DILMA ROUSSEFF e seus energúmenos
de plantão. Entretanto é preciso levar em conta também que outros cursos na
área (ITA, UFMG, UFABC, UnB) já estão sendo realizados e também que existe o
interesse de outras universidades brasileiras como a UFRN de estabelecer esse
curso. Ora, na atual situação em que se encontra o Programa Espacial Brasileiro,
qual a garantia que esses profissionais terão quanto ao seu aproveitamento nas
atividades espaciais do país? Notem que todas essas universidades citadas são
públicas, ou seja, mantidas com recursos do povo brasileiro. Será que
continuaremos formando profissionais para outras agências espaciais do mundo?
Com tantas incertezas geradas por esse governo desastroso no setor espacial, o
que garante a essas universidades que haverá demanda para esses cursos? São
coisas a se pensar, pois apesar de necessitamos urgentemente de novos
profissionais para atender o PEB, o governo caminha na contramão cortando
recursos financeiros e se recusando a tomar decisões políticas estruturais e
extremamente necessárias que venham solucionar de uma vez todas os entraves
para o desenvolvimento das atividades espaciais brasileiras.
Tudo ótimo, mas se precisarem espandir o Campus numa área próxima ao CLA, corremos o risco de o IBAMA negar mais esse interesse da nação, por conta de alguma "comunidade" cujos hábitos seculares não incluem o estudo de Engenharia Espacial.
ResponderExcluirCaro Marcos!
ResponderExcluirAs coisas não são bem assim. A situação com as Comunidades Quilombolas foi criada pelo próprio governo que não cumpriu o acordo acertado no início da década de 90, fazendo com que essa gente cobrasse seus direitos. Se o governo tivesse cumprido o que foi acertado desde o início da implantação do CLA, a situação seria completamente diferente, tenha certeza disso.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Vou fazer coro e concordar com o Marcos apesar disso não ser politicamente correto. Também tenho a impressão de que mesmo injustiçados no passado a motivação atual deles é menos nobre.
ResponderExcluirOlá Anonimo!
ResponderExcluirNa realidade a motivação de alguns deles pode não ser nobre, já que em situações como essa sempre aparecem aproveitadores, pois infelizmente isso faz parte na natureza humana. Entretanto, não é o caso da maioria que vive em situação bem precária devido a falta de compromisso de sucessivo governos.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)