Brasil Conquista Medalhas de Ouro e Prata na 4ª OLAA
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (26/09) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o Brasil conquistou
Duas Medalhas de Ouro e Três de Prata na 4ª Edição da OLAA.
Duda Falcão
Brasil Conquista Duas Medalhas de Ouro e
Três de Prata na 4ª Edição da OLAA
Ascom da OBA
26/09/2012 - 17:05
Equipe brasileira comemora resultado |
O Brasil
conquistou duas medalhas de ouro e três de prata na 4º edição da Olimpíada
Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada em
Barranquilha, Colômbia, de 9 a 15 deste mês.
Todos os cinco integrantes da delegação brasileira
ganharam medalha, a começar pelo ouro obtido por Amanda Seraphim (SP) e Weslley
da Silva (PI), e a prata, garantida por Larissa de Aquino (PE), Luis
Fernando Valle (SP) e Victor Venturi (SP). Do evento, participaram jovens de
oito países (Argentina, México, Brasil, Paraguai, Chile, Uruguai, Colômbia
e Bolívia).
As provas da OLAA se basearam em conhecimentos e
habilidades nas áreas de astrofísica, astronáutica, cosmologia, história da
astronomia, elementos de astronomia de posição, astronomia observacional,
sistema solar, manejo de telescópio e análise de dados.
Treinamento Intensivo
Antes da competição, a equipe brasileira passou por um
treinamento intensivo, sob orientação de astrônomos e ex-participantes de
olimpíadas. Além dos professores Júlio César Campagnolo (Observatório Nacional)
e Luciana Antunes Rios (CBPF), das unidades de pesquisa do Ministério de
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a coordenação das aulas foi
feita pelos professores Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCAR); Luciana Antunes Rios, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas
(CBPF), Julio Klafke, da Universidade Paulista (UNIP) e Pâmela Marjorie C.
Coelho, coordenadora da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog)
Após a divisão em grupos de estudos, foram
realizadas oficinas de atividades e observação do céu noturno por instrumento e
de maneira panorâmica a olho nu. Os jovens aprenderam a montar e a manusear um
telescópio newtoniano, fizeram simulados de provas anteriores e tiveram aulas
de ciências espaciais, como, por exemplo, astronomia de posição e análise de
dados.
Na oportunidade, os alunos aprenderam a construir
foguetes à base de garrafas pet e a utilizar papelão como aletas (pequenas asas
que dão equilíbrio ao corpo do foguete), bexiga e tecido TNT. A base de
lançamento dos protótipos foi elaborada com cano de PVC, bico de bicicleta, mangueira
de aquário e arame.
O lançamento de foguetes é uma das provas da OLAA com
bastante peso na pontuação. Exige muita concentração, habilidade e
disponibilidade para o trabalho em equipe. Os participantes são avaliados em
grupo e individualmente.
Intercâmbio de Conhecimento
Segundo o líder da equipe e coordenador nacional da
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), João Canalle, a
iniciativa visa incentivar o intercâmbio de conhecimento entre alunos e
experiências didáticas entre professores-líderes, ao invés da competição entre
os países.
"Por meio desse evento, desejamos unir as nações,
fomentar e popularizar a astronomia e a astronáutica nos países participantes.
A olimpíada também tem o intuito de compartilhar o ensino das ciências espaciais
com todos os membros, além de identificarmos, com maior clareza, as diferentes
culturas do nosso continente", ressalta Canalle.
Durante o evento, os participantes conheceram o
Planetário de Barranquilla, o Centro Interativo de Ciência Combarranquilla, a
Universidade Livre, a Berckley International School e o Museu do Caribe.
História
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica
foi criada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu. O Brasil já foi
sede da OLAA por duas vezes, o mesmo que a Colômbia. Em agosto
último, o Rio de Janeiro sediou a 6ª
Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, que ocorreu no
Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), que reuniu 160 estudantes de
27 nacionalidades.
Já a OBA é organizada por uma comissão formada por
membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial
Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista
Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto
(UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial
José Bezerra Pessoa Filho (IAE).
Foto: Divulgação
Brasileiros comemoram resultado |
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentário: Já havíamos postado aqui uma nota sobre a
conquista da aluna pernambucana Larissa de Aquino (veja a nota: “Pernambucana Ganha Medalha em Olimpíadas de Astronomia”) e de seus colegas, mas resolvemos postar essa nota do MCTI por
acharmos mais completa e mais direcionada a todos envolvidos, e como disse anteriormente
estão todos de parabéns.
Assim como o Duda, reitero meus parabens a todos esses jovens.
ResponderExcluirSeria interessante divulgar as instituições de ensino de origem dos mesmos.
A da Larissa já foi divulgada é o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).
Se algum participante do blog tiver essa informação, favor divulgar aqui,