Maranhão Vai Ganhar Parque Tecnológico Após Parceria Entre Governo e MCTIC
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada dia (03/01) no site da “Maranhão
de Todos Nós” (Agencia Oficial de Notícias do Maranhão) destacando que este
estado nordestino ira ganhar um Parque Tecnológico tendo entre os seus objetivos
o desenvolvimento de nanossatélites.
Duda Falcão
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Maranhão Vai Ganhar Parque Tecnológico
Após Parceria Entre Governo
e MCTIC
03/01/2017 – 20h00
O Governo do Estado já tem assegurado recursos no
valor de R$ 2 milhões para criação do primeiro Parque Tecnológico do Maranhão.
A implantação do parque representa um grande impacto para o desenvolvimento
econômico e social do estado a partir da promoção da pesquisa e inovação e
cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas. A
conquista de mais esse investimento para o Maranhão é resultado de negociações
realizadas pelo secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti),
Jhonatan Almada, com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e
Comunicações (MCTIC) iniciadas em 2015.
“A implantação do Parque Tecnológico do Maranhão
prevê investimentos em laboratórios de prototipagem e nanosatélites,
investimento de arranjos produtivos e estímulo à criação de empresas de base
tecnológica”, destacou o secretário Jhonatan Almada. O Maranhão, segundo
observou Almada, é um dos poucos estados da federação que não possuem parque
tecnológico. “Nesse sentido, o convênio com o Ministério da Ciência e
Tecnologia vai permitir que, a partir desses investimentos e desse conjunto de
ações, possamos iniciar o desenvolvimento do primeiro Parque Tecnológico do
Maranhão”, enfatizou o titular da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e
Inovação.
O parque tecnológico, segundo explicou Jhonatan
Almada, trabalha o conceito de disseminação em diferentes instituições, podendo
ao mesmo tempo funcionar nas universidades estadual e federal e na Base de
Alcântara. “É um parque no formato de uma rede, em que você tem diferentes
estruturas que convergem para compor o parque”, explicou o secretário.
Próximos Passos
Com os recursos já assegurados, o próximo passo é a
abertura de licitações para contratações de estudos, equipamentos de
laboratório e para o programa de estímulo à criação de empresas de base
tecnológica. “Então o primeiro passo é realizar as licitações. Concluídas,
daremos início às contratações dos serviços”, contou Almada.
A implantação de um parque tecnológico significa,
segundo Jhonatan Almada, que pela primeira vez o Estado irá internalizar as
vantagens comparativas que o Maranhão possui no que diz respeito à localização
da Base de Alcântara.
“Significa que você vai poder desenvolver junto a
pesquisadores e instituições de pesquisa do Maranhão a área espacial, com foco
em nanossatélites. Esse será o veio que vamos explorar a partir dos
investimentos no parque tecnológico. O que finalmente representa deixar de ver
a Base de Alcântara como um grande potencial para o desenvolvimento do Estado e
internalizar, tornar real, esse potencial a partir da criação desses
laboratórios, da produção de pesquisas e da produção de empresas”, enfatizou
Jhonatan Almada.
Fonte: Site Maranhão de Todos Nós - http://www.ma.gov.br
Comentário: Pois é leitor, tomara que esse parque realmente se
torne uma realidade e que nanossatélites venham ser desenvolvidos no Maranhão
por empresas locais de controle 100% nacionais. Vale lembrar que, enquanto nanossatélites
são desenvolvidos no Brasil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Rio Grande do Norte, curiosamente até o momento o Maranhão (estado
onde se localiza a principal base de lançamento do país) até onde sei não esta
envolvido com qualquer projeto nesta área. Vale lembrar também leitor que para
a Região NORDESTE o ano de 2017 poderá se tornar um ano marcante em áreas de
nanossatélites, Espaçomodelismo e Propulsão Hipersônica, caso esta iniciativa e
outras em curso realmente se concretizem. Esclarecendo para o leitor, na área
de nanossatélites, além dessa iniciativa no Maranhão, no Rio Grande do Norte a
UFRN em parceira com Centro Regional do Nordeste (CRN) do INPE, trabalham no
desenvolvimento do primeiro nanosatélite do Programa CONASAT (Constelação de Nanossatélites
Ambientais). Já na área de Espaçomodelismo educacional, deverá finalmente ser
inaugurando no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) as
instalações do tão esperado CVT-Espacial. Além disso (talvez sejam as iniciativas
mais significativas) se espera a continuidade das tratativas entre o COMAER e a
UFRN para a implantação no Rio Grande do Norte do Polo Aeroespacial do Nordeste
(PAN),este direcionado as pesquisas na área de propulsão hipersônica, e também da
instalação da Plataforma Hipersônica de Lançamento Orbital (PHiLO) no CLBI,
tendo como objetivo o lançamento futuro de Nanos e Microssatélites deste estado
nordestino. Parece leitor que o objetivo do COMAER é transformar o estado do RN
numa espécie de centro de desenvolvimento de propulsão hipersônica (como na Austrália),
pois entre as iniciativas estão à criação de um Instituto Internacional de
Física e de um Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica na UFRN. Com relação
a tal PHiLO, não tenho maiores informações, mas desconfio que tenha algo haver
com a plataforma de lançamento dos antigos Sonda IV, atualmente desativada, que
deverá ser reaproveitada, se não por completo, parte dela. Entretanto leitor, vale lembrar que estamos falando do Brasil, e não dos EUA ou de outra nação séria e compromissada com as suas atividades espacias.
Duda, muito bom saber de uma notícia dessa. Acredito que o Governo do Maranhão está se preocupando em buscar alternativas que tornem as atividades espaciais no Estado mais dinâmicas. Em conversas com o Dr. Durão, já tem algum tempo, onde eu propus a criação de um curso ou uma pós-graduação em modalidade a distância pelo INPE em Tecnologias Espaciais aplicadas em pequenos satélites, ele mencionou a mim que a SECTI-MA estava buscando parcerias na área de cubesat. Estive conversando também com o Lucas Fonseca sobre a possibilidade de nascer um projeto de um cubesat entre algumas instituições acadêmicas do Maranhão (IFMA, onde eu trabalho) e do Pará (UFPA, UFRA e IFPA); a ideia seria seguir os passos iniciais que o grupo dele fez: testar software e hardware usando lançamento por balões. O que já seria um grande feito para nós dessa região!
ResponderExcluirOlá Brehme!
ExcluirHummmm, boas notícias jovem amigo e espero que você consiga concretiza-las. Se possível me mantenha informado sobre o andamento desta iniciativa. Gostei de sua ideia e ficarei na torcida para que você consiga viabiliza-la.
Forte abraço
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)