Atividades Operacionais no CLBI Têm Início Com Rastreamento do Veículo Soyuz
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (27/01) no site do “Centro
de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)”, destacando que o centro teve suas
atividades operacionais deste ano iniciadas com o rastreamento de um veículo Soyuz.
Duda Falcão
Notícias
Atividades Operacionais no CLBI Têm
Início Com Rastreamento do Veículo Soyuz
CLBI
27/01/2017
Na sexta-feira, 27, a Seção de Telemedidas do Centro de
Lançamento da Barreira do Inferno realizou o rastreamento do Veículo Soyuz
VS-16 lançado do Centro Espacial Guianês, localizado em Kourou, Guiana
Francesa.
O lançamento ocorreu às 23:00 HBV com a finalidade de
colocar em órbita geoestacionária o satélite de telecomunicações Hispasat 36W-1
com previsão de vida útil de quinze anos e que atuará na zona de cobertura da
Europa, Ilhas Canárias e América do Sul. Compondo uma cadeia de rastreamento
que envolve cinco estações para os veículos lançados à leste, a principal
função operacional da Estação Natal ocorreu 6 minutos e 49 segundos após a
decolagem, com a aquisição dos sinais transmitidos pelo veículo, tratamento e
envio de dados ao Centro Espacial Guianês. Na cadeia de rastreamento, a Estação
Natal atua em momento crítico do voo – separação dos três estágios e da coifa
-, sendo operacionalmente a única Estação responsável pela coleta das informações
transmitidas pelo veículo durante a fase propulsada, ratificando a importância
dos serviços prestados.
O calendário operacional do CLBI no ano de 2017 prevê uma
alta taxa de ocupação: 8 operações de rastreio em prol da Agência Espacial
Europeia (ESA), somadas às operações nacionais (lançamento e rastreio) no CLBI
e no Centro de Lançamento da Alcântara (CLA).
Nesta elevada cadência de rastreamento, ressalta-se a
elevada capacidade operacional e prontidão da Estação ao ter início da Operação
ARIANE VA235 dois dias após a finalização da Operação Soyuz VS16.
Segundo a Coordenadora da Estação de Telemedidas,
Engenheira Maria Goretti Dantas, o planejamento e execução das Operações seguem
um cronograma rígido para garantir a confiabilidade e a segurança necessárias
para o sucesso das missões: “Concluímos a Operação do Soyuz e já estamos
pensando nos ensaios e nas cronologias para a próxima Operação ARIANE”. E
acrescenta que durante um período as duas Operações recebem atenção da equipe de engenheiros e técnicos da Estação: “Alguns profissionais finalizam a
Operação com a confecção dos Relatórios e envios administrativos à ESA,
enquanto outros profissionais acompanham os processos da Operação subsequente”.
Na análise do Diretor do Centro considerando a nova
Concepção Estratégica da Força Aérea Brasileira para consolidar a eficácia das
atividades operacionais e administrativas, a primeira atividade operacional do
CLBI focando a atividade-fim, com o apoio do Grupamento de Apoio de Natal
(GAP-NT) na execução logística da Operação – foi um sucesso: “Ajustamos os
procedimentos internos e recebemos do GAP-NT todo apoio logístico necessário
que garantiu a qualidade da Estação, nesse primeiro evento operacional, na nova
configuração da Força Aérea que prioriza a atividade-fim de suas Organizações
Militares".
Sobre o Lançador Soyuz
A família de lançadores Soyuz, de fabricação russa,
assegura os serviços de lançamento confiáveis desde o início da pesquisa
espacial. Atualmente, os veículos desta família, que colocaram em órbita o
primeiro satélite e o primeiro homem, contabiliza um total de 1865 lançamentos.
O Soyuz é utilizado para voos habitados ou não, em
proveito da Estação Espacial Internacional, para os lançamentos do governo da
Rússia e também para voos comerciais dentro do programa Arianespace da União
Europeia. O primeiro lançamento a partir de Kourou ocorreu em 24 de junho de
2003, transportando o satélite O3B – Outros 3 bilhões de pessoas –, sendo o
primeiro de uma rede de quatro satélites para oferecer serviços de internet de
alta velocidade para clientes dos mercados emergentes em todo o mundo.
Fonte: Site do Centro de Lançamento da Barreira do
Inferno (CLBI)
É uma maneira desses profissionais subutilizados fugirem da ociosidade.
ResponderExcluirEsse Soyuz nunca falha hein?!.
ResponderExcluirFalhou,coisa raríssima,na última tentativa de lançar uma Progress à ISS.No entanto,foi com ele que os russos lançaram o primeiro satélite e o primeiro homem à órbita terrestre.Ainda hoje é com ele que realizam todos os lançamentos tripulados.É,provavelmente,o mais confiável de todos e um dos mais de menor custo também.
ResponderExcluirMelhor seria se ao invés de rastrearmos foguete dos "outros",lançássemos os nossos próprios.
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