Integrar Operações Aéreas e Espaciais é Desafio de Novo Gestor
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada hoje (12/01) no site da “Força
Aérea Brasileira (FAB)” destacando que integrar operações aéreas e espaciais
será o desafio do novo gestor do "Núcleo do Centro de Operações Espaciais
Principal (NUCOPE-P)".
Duda Falcão
ESPAÇO
Integrar Operações Aéreas e
Espaciais é Desafio de Novo Gestor
Localizado em Brasília, Centro de Operações Espaciais vai operar o
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
Por Ten Jussara Peccini
Agência Força Aérea
Publicado: 12/01/2017 - 09:54h
À esquerda, Coronel Hélcio, e à direita, Coronel
Magalhães.
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Integrar as operações aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB) com as operações espaciais. Esse será o principal desafio do Coronel Marcelo Vellozo Magalhães, que assumiu nesta quarta-feira (11/01) o Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), em Brasília (DF).
“Vamos fomentar um novo tipo de operação, que é a operação
espacial. É uma novidade no âmbito do Comando da Aeronáutica e do Ministério da
Defesa. Será uma nova doutrina de uma operação conjunta”, explica o oficial.
“O desafio será integrar a operação espacial com a aérea no
aspecto operacional”, complementa o oficial que vai comandar a equipe de
operação e monitoramento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
(SGDC).
Coronel Magalhães assume com desafio de
integrar
operações aéreas e espaciais.
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O oficial da Aeronáutica, que realizou a preparação para
atuar no monitoramento do satélite no Canadá, recebeu o cargo do Coronel
Helcio Vieira Junior, que ficou à frente da unidade por quatro anos. A cerimônia
foi realizada em Brasília (DF), no Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).
O equipamento foi entregue oficialmente ao governo brasileiro em novembro do
ano passado. Com o lançamento, previsto para os próximos meses a partir da
base de Kourou, na Guiana Francesa, a operação do equipamento será ininterrupta
24 horas por dia. De acordo com o Ministério da Defesa, a vida útil do satélite
está estimada em 18 anos.
A operação e o monitoramento do satélite serão executados de
maneira compartilhada entre a Defesa e a Telebras a partir do NUCOPE-P, que em breve
passará a ser denominado Centro de Operações Espaciais. No espaço, localizado
dentro do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), trabalharão 96
profissionais.
Os militares são responsáveis pela operação da banda X (frequência
destinada exclusivamente ao uso do Ministério da Defesa), que fornecerá o
suporte operacional com link de comunicações para as Forças Armadas. A banda Ka
(que será usada para ampliar a oferta de banda larga) será operada pelos
técnicos da Telebras. A `pilotagem´ do equipamento será compartilhada.
Preparação de Recursos Humanos - O NUCOPE-P foi o embrião para o
surgimento do Centro de Operações Espaciais. Desde a criação, há quatro anos,
foi o responsável pela capacitação de quase cem profissionais que estarão
envolvidos na operação do SGDC. Parte da equipe foi enviada para formação no
Canadá, França e Chile. Nos últimos meses, como parte da preparação final de
controle do satélite, a fornecedora do equipamento, Thales Alenia Space, ministrou cursos técnicos
em Brasília.
A partir de fevereiro, o Centro de Operações Espaciais vai
realizar uma simulação de operação do satélite 24 horas. Os profissionais
trabalharão em três turnos. O processo, chamado de “Day in the life”,
será supervisionado pela fabricante e faz parte da verificação final para
habilitação dos profissionais.
Sensibilização de autoridades sobre a questão espacial
marcou os últimos 04 anos.
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Legado – Para o Coronel Helcio, que se manteve à frente
do NUCOPE-P desde a criação, está tudo pronto para a operação da banda X do
SGDC. “Entrego um time pronto e um centro preparado para operar satélite de
órbita baixa”, afirmou o oficial, que além de deixar o núcleo se despede da FAB
após 30 anos de serviço militar.
Porém, a marca mais importante que o militar acredita ter deixado
é a sensibilização das autoridades sobre a necessidade de o Brasil utilizar
ferramentas espaciais e as facilidades que este instrumento possibilita.
“Acredito que o mais importante foi alertar as autoridades que
existem novas capacidades espaciais”, afirmou.
Ao time que ajudou a formar e capacitar, o Coronel Helcio deixa
uma mensagem de incentivo e otimismo sobre a atividade para a qual foram
preparados.
“Eles têm que ser muito orgulhosos de integrar uma elite reduzida
no mundo e ainda mais no Brasil que trabalha com tecnologia avançada. Ao mesmo
tempo, que tenham humildade para reconhecer a importância do trabalho em fazer
um País melhor, com acesso à telemedicina e teleducação, por exemplo",
finalizou o militar.
Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB)
Comentário: Não discuto a criação do NUCOPE-P (em 2012 creio eu) e
do futuro Centro de Operações Espaciais, uma ação bastante louvável e
necessária por parte do COMAER, apesar de só tê-lo criado (em nossa opinião)
com pelo menos 10 anos de atraso. Não é de hoje que se sabe que o futuro da
humanidade está no espaço e a Defesa deveria liderar essa trajetória por
questões óbvias, porém não vivemos numa nação séria e, portanto, o resultado alcançado
é fruto das decisões errôneas tomadas nas ultimas décadas, ou melhor, da total falta
de ações governamentais neste setor que preparassem o país para enfrentar a
nova sociedade tecnológica do futuro, seja nas questões de Defesa ou da área
civil. Não fugindo a regra, temos esse satélite, um verdadeiro FRANKSTEIN (talvez
sem exemplo igual no mundo), extremamente caro e que não trouxe nenhum
benefício tecnológico ao país (apesar da propaganda enganosa), além de não ser
nada seguro. Pergunto a você, será que os EUA encomendaria um satélite de
defesa a França ou vice-versa, ou mesmo na Rússia? Ou quem sabe na China? Ora
leitor, o Brasil hoje é um país extremamente visado, monitorado diariamente pelas
maiores agências de inteligência do mundo, não só pelo seu gigantismo e potencial
industrial, econômico e principalmente científico adormecido, mas
principalmente pela estupidez e corrupção reinante entre os nossos governantes,
situação potencialmente perigosa para ordem mundial. Ninguém quer mais uma
China rica e poderosa sob o comando de debiloides, incompetentes, corruptos e irresponsáveis,
nem mesmo os chineses. Diante disto, pontuar o inicio das atividades
efetivamente operacionais do NUCOPE-P (futuro Centro de Operações Espaciais) se
fiando em um satélite FRANKSTEIN inseguro como este (não se mistura
comunicações civis com comunicações de Defesa) não é um bom começo, e um tremendo erro estratégico
que só foi possível graças a passividade das Forças Armadas (leia em especial
o COMAER) perante as ações desses vermes que militam os bastidores políticos da
nossa obscura capital Federal.
Falta uma coisa muito importante: implodir a atual estrutura e construir uma verdadeira agência espacial brasileira, integrando o INPE e a parte civil do IAE, separando a área militar. Tudo em uma única estrutura funcional, baseada em São José dos Campos.
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