TCU Aponta Governança Deficiente do Setor Espacial Brasileiro
Olá leitor!
Abaixo uma matéria postada dia (02/01) no site “Fato Online” informado que o Tribunal de contas da União (TCU) vai realizar auditoria para examinar a
governança do Setor Espacial Brasileiro.
Duda Falcão
POLÍTICA
TCU Aponta Governança Deficiente
do Setor Espacial Brasileiro
Entre outros
motivos, Tribunal aponta risco de perda de pessoal
especializado do INPE
nos próximos dez anos.
Fato Online
02/01/2017 às
15h38min
Atualizada em
02/01/2017 às 15h38min
Foto: Divulgação
TCU aponta
governança deficiente do setor espacial brasileiro.
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O Tribunal de
Contas da União (TCU) vai realizar auditoria para examinar a governança do
setor espacial brasileiro, considerando a possível perda de pessoal com
expertise do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) nos próximos dez
anos; as justificativas para a criação da empresa Visiona Tecnologia Espacial
para realizar parte das funções do INPE, bem como os benefícios ou perdas para
o Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE) em
razão dessa medida; e a prioridade que vem sendo dada à construção do Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações. A decisão ocorreu após levantamento
feito pelo tribunal para identificar possíveis ações de controle relacionadas
ao desenvolvimento de satélites pelo INPE.
Para o TCU, em se
tratando de investimentos no setor, o Brasil está aquém de países como Rússia,
Índia e China. Dentre as consequências, está a incapacidade de o setor espacial
nacional manter um parque industrial sólido e competitivo e de se inserir na “economia
do espaço”.
Outra dificuldade
enfrentada no desenvolvimento de satélites, refere-se ao quadro insuficiente de
pessoal, embora se tenha apontado a qualificação técnica e acadêmica do corpo
funcional do INPE, nessa área, como um ponto forte no ambiente interno da
entidade. O Instituto está entre as 40 instituições mundiais líderes em
produção de tecnologias de satélites, sendo a única da América do Sul na lista.
No entanto, há a previsão de que nos próximos dez anos, dos 179 servidores
existentes, 111 tenham direito de se aposentar. “É evidente o risco de que seja
perdida a expertise de desenvolvimento de satélites caso não haja tempo hábil
para a transferência do conhecimento adquirido para futuros servidores do
Instituto”, informou o relator do processo, ministro-substituto Marcos
Benquerer Costa.
A demanda de
pessoal do INPE pode ser alterada com o surgimento da empresa Visiona
Tecnologia Espacial, nova integrante do Sistema Nacional de Desenvolvimento das
Atividades Espaciais (SINDAE). A Visiona poderá absorver parte do
trabalho que atualmente cabe ao INPE, levando-o a reavaliar sua demanda de
pessoal. “Contudo, o INPE ainda continua voltado ao atendimento de antigas
diretrizes do programa espacial, desalinhado da nova concepção que vem sendo
esboçada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), pela integração da Visiona ao SINDAE.
Por isso, é necessária maior clareza na definição dos papéis dos entes que
integram o SINDAE, especialmente do INPE e da Visiona. Essa problemática compõe
um dos pontos avaliados como óbice para o programa espacial brasileiro: a
governança deficiente nesse setor”, explicou o ministro.
Apesar de o
programa espacial brasileiro envolver diversos ministérios, a AEB hoje é
vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
(MCTIC). “Sob esse aspecto, considero que há indícios de que a AEB não está bem
posicionada na estrutura do Poder Executivo, visto que cabe à aludida Agência a
coordenação geral do programa, bem como o estabelecimento de políticas e
diretrizes a serem cumpridas por órgão a quem está vinculada. Concordo,
portanto, que o programa espacial brasileiro requer o aperfeiçoamento do modelo
do sistema e o fortalecimento do papel do seu principal órgão superior de
coordenação”, acrescentou.
Fonte: Site Fato Online - http://fatoonline.com.br
Comentário: Bom leitor, se não for mais uma palhaçada
esta é realmente uma grande noticia, mas sinceramente além de não acreditar que
esta analise seja feita com a seriedade necessária e se servirá para mudar
alguma coisa (vide o extenso estudo feito pela Câmara Federal que não deu em
nada), parece pela matéria acima que ela será bem restrita, quando na realidade
deveria também abranger o porquê do visível desinteresse e boicote governamental
pelo projeto do VLS-1 (extremamente necessário para nossa soberania como nação) desde o Governo do ex-presidente Fernando Collor de
Mello, além é claro do desastroso acordo assinado com a Ucrânia que gerou a mal
engenhada empresa Alcântara Cyclone Space (ACS). Leitor, quando o CAOS se
instala (leia falta de governabilidade) é natural que com o tempo ele se espalhe
por todo setores, aí inclusive o de gestão executiva, causado não só por falta
de motivação e de credibilidade em quem tem o poder, mas também em alguns casos
por índole não adequada, especialmente num país como o nosso formado por
piratas. Programa Espacial leitor só se faz com a presença do governo, seja
gerando recursos, seja criando infraestrutura física e humana, seja gerando
demanda, seja estabelecendo políticas para o setor, seja criando legislação
adequada para uma dinâmica operacionalização do setor e principalmente e
incondicionalmente cobrando por resultados. Isto é COMPROMISSO e nenhum dos
governos civis deste o ex-presidente Fernando Collor fez algo neste sentido,
portanto os resultados não poderiam ser outro. Mudem de postura, tirem os
vagabundos populistas de merda do poder e coloquem políticos realmente COMPROMETIDOS na Presidência
da Republica e no Congresso que, em dez anos, o Brasil se tornará Potencia Espacial, pois tem gente jovem chegando motivada para isso. Kkkkkkkkkkkkk, pura
utopia.
E ainda é mal administrado prá caramba.
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