Brasil e Japão Querem Cooperação Para Desenvolver Microssatélites

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (11/10) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando (como já havíamos anunciado) que a Universidade de Tóquio promoverá nos dias 11 e 12/11 no Campus da Universidade de São Paulo (USP), evento que visa discutir possíveis projetos conjuntos entre os dois países na área de microssatélites para observação terrestre.

Duda Falcão

Brasil e Japão Querem Cooperação
Para Desenvolver Microssatélites

Coordenação de Comunicação Social – AEB


Brasília 11 de Outubro de 2013 - A Universidade de Tóquio promove nos dias 11 e 12 de novembro próximo no Campus da Universidade de São Paulo (USP), um evento voltado a discutir aspectos envolvidos no desenvolvimento de microssatélites para observação terrestre.

O interesse japonês é de colaborar com universidades e centros de pesquisa brasileiros na montagem de satélites destinados ao monitoramento de áreas agrícolas, florestais e em missões de auxílio em situações de desastres naturais e incêndios.

No evento, também será apresentado o programa Uniform, que a Universidade de Tóquio coordena em conjunto com a de Wakayama, de apoio a programas de desenvolvimento de capacidades em observação por micro e nanossatélites tocados por outros países. Será discutida ainda a possibilidade de inclusão de estudantes brasileiros no programa, que é financiado com recursos do Ministério da Educação e Ciência e Tecnologia nipônico.

A Universidade de Tóquio já montou micro e nanossatélites, tendo lançado dois satélites de 1 kg, e outro de 8 kg, este com um sensor ótico com resolução de 30 metros. Com o apoio do governo a universidade deve colocar em órbita outros três satélites.

O projeto do primeiro microssatélite brasileiro para aplicações militares foi apresentado no início do mês ao governador do Rio Grande do Sul. Ele será desenvolvido no estado no ano que vem e lançado ao espaço em dezembro 2015. O MMM-1, que pesa cerca de 10 kg e mede 30 cm, pode ser usado para fins de comunicação e monitoramento da terra (sensoriamento remoto), entre outras missões.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

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