Projeto VLN-AKR: Realizada com Sucesso a Revisão de Requisitos de Sistemas (SRR) do Projeto

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A foto registrou a presença de representantes da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), das empresas do consórcio Akaer (Acrux, Breng e Emsisti) e da Piada Espacial Brasileira (AEB).

Segundo comunicado da empresa Akaer, na terça-feira, 25 de fevereiro, representantes da FINEP e das empresas do consórcio Akaer (Acrux, Breng e Emsisti), acompanhados por membros da Piada Espacial (AEB), participaram da SRR do VLN-AKR, evento crucial para o desenvolvimento do projeto.

 

Conforme a nota oficial, a SRR teve como principal objetivo verificar a coerência e a consistência dos requisitos do sistema, garantindo que estivessem alinhados com as necessidades da missão e com as diretrizes estabelecidas na Fase A do projeto. Esse processo é fundamental para assegurar a transição segura para as próximas etapas, minimizando riscos e garantindo que o desenvolvimento do veículo lançador seja realizado de maneira estruturada e eficiente.

 

"Este momento reflete o esforço conjunto entre instituições públicas e privadas, além do compromisso da AEB e da FINEP em fortalecer a indústria espacial brasileira e ampliar nossa participação no cenário global de lançamentos de pequenos satélites. Estamos confiantes de que o VLN-AKR abrirá caminho para novos avanços, contribuindo significativamente para o desenvolvimento tecnológico do Brasil", afirmou Fábio Rezende, Coordenador de Veículos Lançadores.

 

Durante a SRR, os requisitos do sistema do VLN-AKR foram validados, abrangendo o próprio Veículo Lançador, a Plataforma de Lançamento, o Banco de Controle e os Equipamentos de Apoio em Solo. Também foram analisadas as soluções técnicas e conceituais propostas para os subsistemas envolvidos, garantindo sua viabilidade técnica e operacional. A revisão permitiu consolidar as modificações identificadas na configuração anterior e preparou o caminho para a Revisão Preliminar de Projeto (PDR), prevista para maio de 2025.

 

"As fases preliminares são essenciais para garantir que todas as possibilidades conceituais sejam analisadas minuciosamente antes do detalhamento final. Não estamos projetando apenas o foguete, mas todo o sistema de lançamento, o que exige uma precisão excepcional para assegurar que tudo funcione conforme o planejado", explicou Wilson Toyama, Diretor-Executivo da Unidade de Negócios de Lançadores e Sistemas da Akaer.

 

A SRR representa um marco crucial para o desenvolvimento do VLN-AKR, pois permite identificar possíveis lacunas nos requisitos e implementar os ajustes necessários antes de iniciar as análises de peso e balanceamento, aerodinâmica, estrutura, dinâmica de voo e eletrônica do sistema. Esse processo é vital para garantir que o projeto seja robusto e atenda aos altos padrões exigidos para missões espaciais.

 

O Projeto VLN-AKR

 

 O VLN-AKR foi projetado para transportar nanossatélites, com carga útil mínima de cinco quilos, para órbitas equatoriais a partir do território brasileiro. Seu design baseia-se em um foguete de três estágios sólidos, com motores derivados do VSB-30, o primeiro foguete brasileiro certificado como operacional. O projeto integra tecnologias avançadas, incluindo:

 

* Propulsores leves e motores fabricados com materiais compostos, reduzindo o peso e aumentando a eficiência.

 

* Controle vetorial de empuxo, permitindo maior precisão na trajetória de voo.

 

* Arquitetura eletrônica compacta, que minimiza o peso e o volume dos sistemas de controle e operação.

 

O objetivo dessas inovações é otimizar os custos e tornar o VLN-AKR uma solução competitiva e sustentável no mercado de lançadores.

 

Sobre a Akaer

 

A Akaer, com sede em São José dos Campos-SP, acumula 32 anos de experiência no desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais e de defesa, atuando em mais de 20 países. A empresa tem um extenso histórico de colaboração com o Programa Espacial Brasileiro, tendo participado de todos os projetos de satélites da família CBERS (em parceria com a China), do AMAZONIA 1, e liderado a transferência de tecnologia do SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), produzido pela Thales Alenia Space (França) para o governo brasileiro.

 

A Akaer também esteve envolvida no projeto VCUB1, o primeiro nanossatélite de alto desempenho 100% brasileiro, em parceria com a Visiona. Sua trajetória inclui ainda a produção de componentes para o AQUA, liderado pela NASA.

 

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