FAB Realiza a Primeira Reunião do Comitê de Governança de Atividades Espaciais (CGE)

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (27/03) no site da Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que o Comitê de Governança de Atividades Espaciais (CGE) realizou a sua primeira reunião ontem em Brasília.

Duda Falcão

TECNOLOGIA

FAB Realiza a Primeira Reunião do Comitê de
Governança de Atividades Espaciais (CGE)

Após a reunião foi inaugurada a nova sede da CCISE

Por Tenente Raquel Alves
Edição: Revisão: Maj Alle e Ten Emília
Agência Força Aérea
Publicado: 27/03/2018 - 21:00h


Nesta terça-feira (27/03), foi realizada a primeira reunião do Comitê de Governança de Atividades Espaciais (CGE), formado pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho; o Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino; e o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira. No encontro, foi apresentada e aprovada a linha de ação a ser seguida pela Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), representada por seu Chefe, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, e seu Vice-Chefe, Coronel Aviador José Vagner Vital.

Neste sentido, foi definido que o próximo passo a ser tomado pela Força Aérea Brasileira (FAB), no setor espacial, é a aquisição de um satélite de observação da Terra. No projeto apresentado pelo CCISE, foi contemplado desde o lançamento do equipamento até o fim de sua operação, sendo o processo controlado pelo Centro de Operações Espaciais (COPE). "Será um sistema orbital de sensoriamento remoto ótico, de nível intermediário, em uma escala da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] que define a qualidade da imagem para uso em inteligência e sistemas de agricultura", resumiu o Coronel Vital.

A partir de agora, o órgão finalizará o projeto, seguirá os trâmites orçamentários e de aquisição e fará o contato com demais órgãos relacionados ao setor espacial. A compra ainda pode trazer um grau de evolução da tecnologia nacional, com a negociação de parcerias com empresas privadas. "O Sistema tem um bom potencial para se pagar e permitir que as empresas nacionais se desenvolvam dentro deste mercado, trazendo mais riquezas para o País. Ele traz ainda um emprego com maior eficiência dos meios da FAB: no lugar de enviar um drone ou uma aeronave, se consegue, através do satélite, um planejamento e informações mais adequadas. Não só da FAB, mas a Marinha e o Exército também conseguem utilizar os meios com muito mais critério, aumentar a eficiência e reduzir o risco das operações", completou.


Após a reunião, foi inaugurada a nova instalação da CCISE, que ficará alocada na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), em Brasília (DF). A Comissão, que permanece subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), tem quatro salas preparadas para que os 13 militares da Marinha (1) Exército (1) e Aeronáutica (11) continuem dando andamento aos processos já correntes como o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Para o Chefe da CCISE, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, a Comissão locada mais próxima dos comandos facilita a coordenação, planejamento e decisões. “Migrar a CCISE para Brasília facilitou as demandas e necessidades das outras Forças para dentro da Comissão, com isso podemos agir de forma mais integrada nos projetos”, explicou o oficial-general.

O Comandante da Aeronáutica destacou os benefícios da proximidade da Comissão junto aos centros de decisões e a importância do papel da FAB na atividade espacial. “A CCISE realiza os estudos e apresenta aos comandos que então tomam as providências cabíveis. A permanência da Comissão em Brasília facilitará as tomadas de decisões e isso acarreta nos resultados dos projetos”, analisou.

A CCISE foi constituída em fevereiro de 2012 pelo Ministério da Defesa em conjunto com o Comando da Aeronáutica,  visando coordenar os trabalhos afetos à definição e a implantação de sistemas espaciais relativos à defesa, incluindo seus elementos orbitais e a respectiva infraestrutura de apoio.


Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

Comentário: Pois é, espero sinceramente que desta vez a FAB conduza a contratação deste novo satélite de Sensoriamento Remoto com a competência, segurança e lisura que se deseja diferentemente do que ocorreu com este trambolho francês SGDC-1, e isto junto a genuínas empresas brasileiras, só permitindo a participação no projeto de empresas estrangeiras com sede no Brasil ou não, como por exemplo, a AEL Sistemas, quando somente não houver uma empresa nacional capaz de produzir o equipamento desejado, e sempre com a condição de desenvolvimento conjunto com uma empresa genuinamente brasileira. É dessa forma que as coisas deveriam esta sendo conduzidas dentro deste setor e não como é atualmente. O favorecimento de empresas como a AEL Sistemas consideradas como brasileiras quando na realidade não são, é um modelo cancerígeno que precisa ser aniquilado deste setor, pois impede o desenvolvimento da área espacial do país.

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