Com Investimentos de R$ 1,7 Bilhão, Satélite Geoestacionário Passa por Testes Finais
Olá leitor!
Segue agora uma notícia postada hoje (08/08) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destacando que com
investimentos de R$ 1,7 bilhão, Satélite Geoestacionário passa por testes finais
na França.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Com Investimentos de R$ 1,7 Bilhão, Satélite
Geoestacionário Passa Por Testes Finais
Previsto para entrar em operação em 2017, SGDC vai cobrir
todo o território
nacional. Além de levar acesso à internet para áreas
remotas, deve garantir
a soberania das comunicações estratégicas do país.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 08/08/2016 | 16:47
Última modificação: 08/08/2016 | 17:00
Crédito: AEB
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas deve entrar em operação em 2017.
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O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC) entrou em sua fase final de testes pré-lançamento. O
equipamento vai levar internet banda larga para todo o país e garantir
comunicação segura ao governo brasileiro. Com investimentos de R$ 1,7 bilhão, o
projeto é uma parceria dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC) e da Defesa. A previsão é que entre em operação em 2017 e
tenha vida útil de 15 anos.
De acordo com o diretor de Banda Larga da Secretaria de
Telecomunicações do MCTIC, Artur Coimbra de Oliveira, os testes do SGDC servem
para acompanhar se os requisitos de desempenho do sistema estão sendo
cumpridos. Após o término da construção do satélite, foram realizadas as
primeiras verificações, conhecidas como Teste de Referência Inicial.
"Esses testes servem para a aquisição de um banco de
dados de referência sobre funcionalidade e desempenho de todo o satélite em
relação a equipamentos, subsistemas e sistema", explicou, acrescentando
que também foram realizados testes ambientais de termovácuo e mecânicos
(vibração e acústico). "Essa bateria de verificações tem o objetivo de
demonstrar a capacidade de o satélite resistir a condições ambientais impostas
durante o lançamento e em órbita, mantendo o desempenho das
especificações."
Encerrados os testes ambientais, realiza-se novamente o
mesmo conjunto de medições. A comparação entre os resultados vai demostrar se o
satélite é capaz de cumprir seus requisitos de desempenho quando estiver em
órbita.
"Já foram concluídos os testes de termovácuo e
mecânicos, os painéis solares já foram acoplados, e pequenas correções no
sistema estão sendo feitas. Em seguida, o sistema estará pronto para a
realização dos testes finais e de alcance das antenas. Após a conclusão, o
satélite passará por uma revisão final antes do envio para a base de lançamento
em Kourou, na Guiana Francesa", disse Artur Coimbra de Oliveira.
Segundo ele, a tecnologia de satélites é a mais adequada
para prover acesso à internet em áreas isoladas ou de difícil acesso. Para o
diretor do MCTIC, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas vai contribuir com os principais objetivos do Programa Nacional de
Banda Larga (PNBL), pois aumentará a cobertura e a velocidade da rede em áreas
remotas, além de reduzir os preços.
"O SGDC faz parte de uma nova geração de satélites,
utilizando a banda Ka, que vem sendo usada em complemento a programas de banda
larga em diversos países. A tecnologia em banda Ka, permite velocidades
comparáveis com as obtidas por uma rede terrestre e conta ainda com antenas de
menor dimensão, mais baratas e facilmente instaláveis", informou.
Além disso, o satélite é necessário para garantir a
soberania das comunicações estratégicas civis e militares do país.
"Atualmente, os satélites que prestam serviço para a Defesa são
controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle nas mãos
de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos, existe o risco de
interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou
decorrente de outros interesses políticos ou econômicos", alertou.
Participam do desenvolvimento do SGDC técnicos da Agência
Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que
são vinculados ao MCTIC. O projeto recebeu R$ 400 milhões de recursos
descontigenciados do ministério em junho deste ano. "Está em andamento um
programa de absorção de transferência de tecnologia, com o objetivo de
capacitar empresas e técnicos brasileiros a produzir partes e peças do
satélite, bem como de integrar o próprio equipamento", concluiu Artur
Coimbra.
O SGDC será colocado na posição orbital de 75 graus de
longitude oeste e será controlado por estações terrenas localizadas em Brasília
(DF) e no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Pois é leitor, e este custo só fez aumentar.
Um projeto motivado por necessidades que são indiscutíveis nas áreas de defesa
e civil, porém da forma que foi conduzido foi tecnologicamente desastroso para
o nosso país, extremamente caro, além de gerar desconfianças quanto a sua real
motivação, principalmente num país como o nosso. Lamentável!
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