Para Diretor do INPE, Brasil Pode Exportar Conhecimento na Área Espacial

Olá leitor!

Segue agora uma notícia postada hoje (04/08) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destacando que segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Dr. Leonel Perondi, o Brasil exportar conhecimento na Área Espacial.

Duda Falcão

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Para Diretor do INPE, Brasil Pode
Exportar Conhecimento na Área Espacial

Segundo Leonel Perondi, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais foi
fundamental para o país se consolidar como um player mundial em
economia espacial. Entidade vinculada ao MCTIC completou
55 anos nesta quarta-feira (3).

Por Ascom do MCTIC
Publicação: 04/08/2016 | 10:54
Última modificação: 04/08/2016 | 11:01

Crédito: Cbers/INPE
Satélite Cbers-4, construído em parceria com a China, está
em operação. Uma das imagens captadas pelas câmeras
do equipamento mostra a cidade do Rio de Janeiro (RJ).

O Brasil poderá exportar conhecimento na área espacial. A avaliação é do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Leonel Perondi. Segundo ele, o instituto, que completou 55 anos nesta quarta-feira (3), foi fundamental para o país se consolidar como um player mundial em economia espacial. Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o INPE é uma das principais instituições produtoras de conhecimento no setor aeroespacial – está entre as 40 mais prolíficas do mundo, segundo estudo publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2014.

"Somos uma peça importante para o Brasil se consolidar como um player mundial em economia espacial. Já temos a expertise construída em uma série de atividades relacionadas ao setor e temos também atuação forte na fabricação de satélites. Assim como produzimos aviões, podemos produzir e exportar nossos satélites e conhecimento na área espacial", afirma Perondi.

Para ele, o INPE só conseguiu alcançar este patamar porque transformou o conhecimento adquirido em produtos e serviços para a sociedade e a indústria. As principais áreas de atuação são meteorologia e mudanças climáticas; observação da Terra; ciências espaciais e atmosféricas; e engenharia espacial. "Isso é um fato muito importante. O que nós produzimos ajuda diversas atividades econômicas e a sociedade como um todo." 

Um dos serviços mais disseminados são as previsões produzidas diariamente pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), que servem de base para a modelagem do clima em toda a América do Sul. Há ainda os programas de monitoramento por satélite de áreas desmatadas e de focos de queimadas. Mas Perondi destaca outra atividade: o monitoramento da ionosfera. Ele explica que variações na ionização nesta camada da atmosfera da Terra podem interferir nas telecomunicações e na área de energia.

"As ondas eletromagnéticas trafegam na ionosfera e podem gerar interferências nas comunicações e na modulação da energia. A aviação civil e as plataformas de exploração de petróleo em alto mar, por exemplo, precisam dos nossos dados para validar o posicionamento do GPS. O Operador Nacional do Sistema Elétrico também usa esses dados, porque o campo eletromagnético pode interferir na transmissão de energia elétrica", conta.


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC)

Comentários

  1. Como anda o projeto SARA, ainda esta valendo. Não ouvi falar mais nada a respeito desde o acidento no ano passado. Sera que vai ser mais um projeto abandonado como o 14x.

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    1. Olá Mauro!

      Não há informações sobre o SARA ainda, mas não creio que o mesmo tenha sido abandonado e muito menos o 14X. Creio que deveremos ter alguma notícia de ambos os projetos em 2017. Vamos torcer.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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