NanosatC-Br2 Passa Por Testes e Está Pronto Para Ser Lançado no Fim do Ano
Olá leitor!
Pois é, uma nota postada ontem (24/06) no site da “Agência Espacial Brasileira (AEB)” destacando que o
NanosatC-Br2 passa por testes e está pronto para ser lançado no fim deste ano.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
NanosatC-Br2 Passa Por Testes e Está Pronto Para Ser Lançado
no Fim do Ano
Coordenação de Comunicação Social
Publicado em: 24/06/2020 13h41
Última modificação: 24/06/2020 15h56
Os testes finais do NanosatC-BR2, CubeSat nacional
apoiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), foram concluídos no
laboratório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José
dos Campos (SP). O nanossatélite tem previsão de lançamento para novembro de
2020, na Rússia, pelo foguete lançador Soyuz, da Agência Espacial Roscosmos.
O NanosatC-BR2 é o segundo objeto do Programa
NanosatC-BR, que tem o objetivo de estudar e monitorar, em tempo real, os
distúrbios observados na Magnetosfera Terrestre, a intensidade do Campo
Geomagnético e a precipitação de partículas energéticas sobre o Território
Brasileiro, com determinação de seus efeitos principalmente na grande região da
Anomalia Magnética da América do Sul.
O Programa NanosatC-BR consiste em uma parceria entre a
AEB/MCTI e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) voltada para integração e
formação de professores universitários, alunos de graduação e pós-graduação,
pesquisadores e tecnologistas em projetos de pesquisa espacial e áreas afins,
como o desenvolvimento de Engenharias, Tecnologias Espaciais, Ciências da
Computação e Espaciais.
Para o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento
da AEB, Paulo Barros, o Programa NanosatC-BR2 cumpre seu objetivo de
desenvolver capacidade espacial no Brasil e de motivar jovens graduandos a
participarem de projetos espaciais. “O Projeto, conduzido pela UFSM, permitiu
participação dos envolvidos em todas as fases, desde sua especificação até sua
operação”, destacou.
De acordo com o professor e coordenador pelo projeto do
NanosatC-BR2, Andrei Piccinini Legg, a entrega do NanosatC-BR2 à empresa responsável
pelo lançamento está planejada para o final do mês de agosto. “Após a
integração do sistema, quando o modelo de voo do CubeSat estará totalmente
montado e integrado, ainda serão realizados testes ambientais, como o teste de
vibração e ensaio vácuo-térmico, que simulam os ambientes de lançamento e
espacial respectivamente”, explicou.
NanosatC-BR1
O NanosatC-BR1, primeiro CubeSat nacional brasileiro
lançado ao espaço, completou, no dia 19 de junho, seis anos em órbita e segue
enviando dados de suas cargas úteis: um magnetômetro e dois circuitos
integrados.
Desenvolvido por meio de uma pareceria entre o INPE,
Centro Regional Sul (CRCRS) e a UFSM, com apoio da AEB/MCTI. O NanosatC-BR1 tem
como missão científica, estudar distúrbios na magnetosfera, principalmente na
região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do setor brasileiro do
Eletrojato Equatorial Ionosférico.
As informações do CubeSat são rastreadas e coletadas por
uma extensa rede de radioamadores no Brasil e no exterior, além das duas
estações do projeto em Santa Maria (RS) e no Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). No terceiro aniversário do
NanosatC-BR1, seus dados foram recebidos na Alemanha e retransmitidos a Paulo
Leite em Boa Vista (RR), radioamador que colaborou com o projeto desde o
início.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada
ao MCTI, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial
Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha
para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da
sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
Fonte: Site da Agência Espacial brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
Comentário: O Blog BRAZILIAN SPACE aproveita para
parabenizar a todos que participaram deste Programa NanosatC-BR desde o seu início,
bem como também os que atualmente fazem parte do mesmo. Vou ficar na torcida
pelo sucesso do lançamento do Br2 e a sua exitosa operacionalização no espaço,
repetindo assim o feito do seu irmão mais velho, o Br1, o canarinho verde e
amarelo. Também estaremos torcendo pela continuação deste programa com os já
propostos Br3 e Br4. Avante Br2
Eu vi esses dias um estudo da UFSM apresentado no congresso aeroespacial brasileiro sobre modificar o vsb-30 para lançar o nanosatc-br3 de Alcântara.Achei deveras interessante.
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