Segmento Aeroespacial Proporciona Atração de Investimentos Para São José dos Campos, em São Paulo
Olá leitor!
Pois é, segue uma nota postada hoje (30/06) no
site da “Agência Espacial Brasileira (AEB)” destacando
que o Segmento Aeroespacial proporciona atração de Investimentos
para São José dos Campos, em São Paulo.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Segmento Aeroespacial Proporciona Atração de Investimentos
Para São José dos Campos, em São Paulo
Coordenação de Comunicação Social
Publicado em: 30/06/2020 - 09h57
Última modificação: 30/06/2020 - 10h05
Foto: Enilton Kirchhof
Potencial de Alcântara, no Maranhão, pode ser explorado
de forma semelhante ao que foi feito há 50 anos na cidade paulista.
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Mais uma vez, a cidade de São José dos Campos, no
interior de São Paulo, ganhou visibilidade na revista Foreign Direct Investment
Strategy. De acordo com o ranking de cidades estratégicas para receber
investimento estrangeiro direto no setor aeroespacial, o polo tecnológico
alcançou o 3º lugar, atrás apenas de Montreal, no Canadá, e de Toulouse, na
França. O case serve como modelo para o estado do Maranhão, onde está
localizado o Centro Espacial de Alcântara.
No Brasil, São José dos Campos ocupa o primeiro lugar do
ranking, devido à vocação altamente tecnológica da cidade, à concentração de
institutos de pesquisas e desenvolvimento, como o Instituto Tecnológico da
Aeronáutica (ITA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), além do arranjo
produtivo com empresas e indústrias do segmento aeroespacial.
O prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, que
acompanha de perto os movimentos do setor aeroespacial no Brasil e no mundo,
acredita que essa publicação é um reconhecimento ao olhar voltado à ciência, à
indústria e à tecnologia. “O ecossistema voltado para a indústria aeroespacial,
aqui em São José dos Campos, tem crescido a cada ano, e esse resultado estimula
a cidade a atrair novos investidores financeiros para se consolidar nessa
posição”, destacou o prefeito.
Ramuth assistiu, em dezembro de 2019, ao lançamento do
satélite CBERS 4 – criado a partir de uma parceria entre a China e o Brasil –
ao lado do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura. A
AEB, autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações,
acredita no potencial de São José dos Campos e no quanto isso pode influenciar
o Centro Espacial de Alcântara, administrado pelo DCTA, a ser um grande player
no setor espacial.
Carlos Moura reforça que São José dos Campos e Alcântara
são complementares, quando se trata do setor aeroespacial. É no Vale do Paraíba
que se concentram as entidades pioneiras do setor no Brasil, onde são formados
muitos profissionais na área aeroespacial, e também onde são realizados estudos
e pesquisas para o avanço de atividades de acesso ao espaço. Essa lição
pioneira rende frutos, hoje, em outras regiões do País, inclusive no nordeste.
Os sistemas espaciais são essenciais no dia a dia da
população. Por esse motivo, a relação de São José dos Campos com Alcântara deve
ser estreita. Os brasileiros precisam de satélites para se comunicar, ter
acesso à telemedicina, à agricultura de precisão, para se valer de aplicações
de mobilidade, entre outros. Para um satélite funcionar, ele precisa ser
lançado e colocado em órbita; e antes disso, ele precisa ser criado.
O potencial de investimentos no Centro Espacial de
Alcântara decorre da boa localização geográfica, além de outros fatores de
segurança no lançamento. O município fica a pequena distância da capital, São
Luís, que já possui arranjos produtivos consolidados e pode evoluir bastante
com o potencial logístico para o Arco Norte brasileiro. Segundo Moura, “São
José dos Campos continuará sendo um polo aeroespacial muito importante, porque
são décadas de investimento que temos ali e, em São Luís e região, pode-se
desenvolver um algo complementar, porém mais voltado ao segmento de transporte
espacial e logística associada”, completou.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada
ao MCTI, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial
Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha
para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da
sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB) - http://www.aeb.gov.br
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