Pesquisadora da UNESP Descobre Asteroide de 2 km de Diâmetro na Órbita de Júpiter
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessante notícia postada ontem
(15/02) no site “G1” do globo.com destacando que Pesquisadora da UNESP descobre
asteroide de 2 km de diâmetro na órbita do Planeta Júpiter.
Duda Falcão
SÃO CARLOS E ARARAQUARA
Pesquisadora da UNESP Descobre Asteroide
de 2 km de Diâmetro na Órbita de Júpiter
Artigo foi publicado na Nature, uma das principais
revistas científicas do mundo. Ele deve ajudar no estudo de órbitas de outros
asteroides, como os que passam perto da Terra.
Por G1 São Carlos e Araraquara
15/02/2018 07h24
Atualizado há 4 horas
Pesquisadora da UNESP de Rio Claro descobre
asteróide que
faz órbita curiosa.
Uma pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (UNESP),
em Rio Claro (SP), descobriu que um asteroide de cerca de dois quilômetros de
diâmetro está na mesma órbita de Júpiter. Ambos estão em trajetórias
contrárias.
O artigo da portuguesa Maria Helena Morais foi publicado
na Nature, uma das principais revistas científicas do mundo, e vai ajudar no
estudo de órbitas de outros asteroides, inclusive os que passam perto do nosso
planeta.
(Foto: Reprodução/ EPTV)
A pesquisadora da UNESP de Rio Claro Maria Helena Morais.
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Asteroide 2015 BZ509
A pesquisa durou quatro anos e contou com pesquisadores
de vários países. Tanto o asteróide, batizado de 2015 BZ509, quanto o planeta
Júpiter, levam 12 anos para dar uma volta ao redor do Sol. A cada seis anos
eles se aproximam, mas não colidem.
Segundo Maria Helena, este tipo de órbita com movimento
contrário pode existir em sincronia com outros planetas, no mesmo período da
órbita em torno do sol.
‘’Isso é devido à gravidade do planeta, que consegue
manter estas órbitas nestas posições que são posições de equilíbrio’’, disse a
pesquisadora.
(Foto: Reprodução/ EPTV)
Asteroide na órbita de Júpiter é descoberto
por
pesquisadora da UNESP de Rio Claro.
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Para o astrofísico da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar) Gustavo Rojas, a publicação da pesquisa é importante para a área no
país.
"A gente está passando por um momento difícil de
apoio à ciência no país e, quando a gente tem esse reconhecimento lá fora, com
certeza é um sinal de que é feita muita coisa boa aqui em termos de pesquisa,
em particular na área de astronomia no Brasil", disse.
Outras Órbitas
A descoberta deve ajudar nas pesquisas de outras órbitas
de asteroides. ‘’É muito importante monitorar os objetos que se aproximam da
Terra. Claro que sempre tem um risco de haver uma colisão. Isso vai acontecer
um dia, já aconteceu no passado’’, contou Maria Helena.
(Foto: Reprodução/ EPTV)
O astrofísico da Universidade Federal de
São Carlos
(UFSCar) Gustavo Rojas.
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"Por enquanto não há risco, não é para ficar
preocupado, mas a gente tem que continuar de olho no céu para avistar esse tipo
de asteróides que podem ser perigosos", completou Rojas.
Fonte: Site “G1” do globo.com – 15/02/2018
Comentário: Pois é, enquanto o PEB desanda de vez, a
Comunidade Astronômica do pais mostra a sua pujança com descobertas como esta.
Parabéns a pesquisadora Maria Helena Morais da UNESP. Aproveitamos para agradecer
ao leitor “Jahyr Jesus Brito” pelo envio desta notícia.
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