Congresso Aprova Protocolo Complementar do Satélite CBERS-4A
Olá leitor!
Segue abaixo uma outra matéria postada na edição de
setembro do ”Jornal do SindCT“, tendo como destaque a aprovação pelo
Congresso Nacional do Protocolo
Complementar do Satélte CBERS-4A.
Duda Falcão
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Congresso Aprova Protocolo
Complementar do CBERS-4A
Shirley Marciano
Jornal do SindCT
Edição nº 50
Setembro de 2016
Nos dias 22 e 24 de
agosto foi aprovado, respectivamente, na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal, o texto do Protocolo Complementar para o Desenvolvimento do Satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-4A). Na prática, a partir dessa
decisão do Congresso, é possível liberar as verbas para o projeto, que estavam
retidas embora já constassem da Lei Orçamentária Anual (LOA).
O projeto já estava
sendo encaminhado pelos técnicos e engenheiros do INPE porque boa parte dessa
versão utiliza subsistemas já adquiridos para os modelos 3 e 4 do CBERS, o
último lançado em dezembro de 2014. “Precisamos dos recursos para adquirirmos
da indústria três importantes subsistemas e, dessa forma, iniciarmos os testes.
São eles: o painel solar, o OBDH e a estrutura. Agora ficamos mais otimistas
ainda para cumprir o cronograma, que é lançar até dezembro de 2018”, explica Antonio
Carlos Pereira Júnior, gerente do CBERS-4A.
O Decreto Legislativo
142, publicado no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 26 de agosto, põe
fim a uma polêmica: o Protocolo Complementar não tramitou conforme se esperava
porque ao chegar na Casa Civil, encaminhado pela Agência Espacial Brasileira
(AEB), observou-se que faltava a chamada “Cláusula de Solução de
Controvérsias”, uma exigência para acordos internacionais, que serve para
proteger as partes no caso de haver um rompimento, ou distrato.
O caso foi noticiado na
edição 48 do Jornal do SindCT: goo.gl/ybTWtD. Apesar disso, a leitura dos
contratos correspondentes às versões anteriores deste satélite permite
constatar que essa cláusula não foi utilizada para o CBERS-2B, que tem o mesmo
caráter extensivo do CBERS-4A.
Por essa razão,
possivelmente, a AEB deixou de incluí- -la. “O importante é que agora está tudo
resolvido. Esta decisão cumpre o requisito legal de ter o acordo aprovado pelo
Legislativo, o que nos autoriza a prosseguir com o projeto”, destaca Petrônio
Noronha, diretor de Política Espacial da AEB. O próximo passo será definir os
requisitos para que possam ser contratadas as empresas. “Como tudo deve passar
pelos órgãos fiscalizadores, não há como definir uma data objetiva do início”,
informa Antonio Carlos.
Fonte: Jornal do SindCT - Edição 50ª – Setembro de 2016
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