Satélite Que Ampliará Banda Larga no País Passa Por Fase Final de Testes na França
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (09/09) no “Portal
Brasil” destacando que o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC) entrou em fase final de testes na França.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Tecnologia
Satélite Que Ampliará Banda Larga no
País Passa Por Fase Final de Testes
Com investimento de R$ 1,7 bilhão, equipamento
viabilizará internet mais barata e garantirá segurança a comunicações do
governo.
Por Portal Brasil
Com informações do MCTIC
Publicado: 09/09/2016 – 18h46
Última modificação: 10/09/2016 - 11h24
Foto: Reprodução
SGDC cobrirá todo o território nacional com uma
banda
larga de altíssima qualidade.
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O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC) entrou em fase final de testes. Construído na França, o
equipamento garantirá a comunicação segura ao governo e levará banda larga para
todo o País. A previsão é que o satélite seja lançado em órbita no primeiro
trimestre do ano que vem.
Com investimentos de cerca de R$ 1,7 bilhão, o SGDC
cobrirá todo o território nacional com uma banda larga de altíssima qualidade,
com uma capacidade 60 vezes maior que a dos satélites atuais. Operado pela
Telebrás, deve entregar entre 58 e 59 gigabytes por segundo. As condições
dos equipamentos atuais levam o morador de localidades mais isoladas a pagar 10
a 15 vezes mais em comparação a grandes cidades.
“Esse é o primeiro satélite que vai conseguir levar uma
cobertura de alta capacidade para todos os cantos do País”, afirmou Artur
Coimbra, diretor de Banda Larga do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações
Além de melhorar a cobertura da internet, o SGDC dará
maior autonomia e segurança para as comunicações das Forças Armadas. Hoje, a
comunicação de operações militares é feita em equipamentos controlados por
empresas estrangeiras. Outro benefício é o ganho de capacidade e qualidade na
comunicação.
“Esse satélite vai oferecer à Defesa um feixe de
comunicação também móvel. Esse feixe permite uma cobertura dinâmica, contínua,
para operações específicas em determinadas áreas do globo. Por exemplo, se a
gente tem uma operação no sul do Oceano Atlântico, a gente consegue levar essa
cobertura até lá”, disse Coimbra.
Testes
Construído em Cannes, na França, o satélite
geoestacionário passou por testes iniciais para verificar a qualidade do
sistema e por testes ambientais, que consistem na verificação da resistência
física do equipamento no espaço. O SGDC passou também por um teste de
termovácuo, para simular a temperatura e o alto nível de radiação a que será
submetido.
Agora, os técnicos da empresa Thales Alenia Space
verificam se o equipamento funciona corretamente após a bateria de
experimentos. “Essa etapa ainda não terminou, mas tudo indica que vai ser bem
sucedida”, disse Coimbra.
A projeção do governo brasileiro é que o satélite tenha
vida útil de 18 anos, três a mais que o previsto. Isso porque, um técnico
brasileiro que foi à França para participar de um processo de transferência de
tecnologia ao Brasil, conseguiu aumentar a capacidade do tanque de combustível.
Fonte: Site Portal Brasil - http://www.brasil.gov.br
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