MAST Participa de Projeto Para Estudar os Meteoros

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (31/12) no site do “Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)” destacando que o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) e o Observatório Nacional (ON) participam de Projeto FRIPON de origem francesa para estudar meteoros.

Duda Falcão

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

MAST Participa de Projeto
Para Estudar os Meteoros

Projeto que começou na França chega ao Brasil numa parceria do MAST
com o Observatório Nacional. Estudo dos meteoros ajuda a entender
a história do Sistema Solar, afirmam astrônomos.

Por Ascom do MCTI
Publicação: 31/12/2015 | 11:00
Última modificação: 31/12/2015 | 11:04

Crédito: Divulgação / MAST
Os astrônomos Júlio Camargo, do Observatório Nacional, e Eugenio Reis,
do MAST, participam do Projeto FRIPON, que estuda os meteoros.
Informações obtidas ajudam a conhecer a história do Sistema Solar.

O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI) está participando de um projeto que tem o objetivo de observar o céu em diferentes lugares do mundo para localizar os meteoros que atravessam a atmosfera da Terra. Para isso, uma câmera foi instalada no terraço do prédio do MAST, no Rio de Janeiro, a partir de um acordo firmado com o Observatório Nacional (ON/MCTI).

O Projeto FRIPON (Fireball Recovery and Interplanetary Observation Network) começou em 2013 com a finalidade de observar o céu da França de diferentes pontos, à procura da maior quantidade possível de meteoros. Utilizando uma câmera "AllSky", com lente olho de peixe, os cientistas conseguem identificar bólidos em praticamente toda a área visível do céu. Devido ao brilho dos fenômenos, o equipamento pode ser utilizado mesmo em grandes cidades, com muita poluição luminosa.

Com os dados obtidos pelas câmeras, é possível determinar de onde vêm os meteoros observados, calculando sua órbita, e descobrir com grande precisão – um raio de cerca de 1 quilômetros – onde os possíveis meteoritos caíram. O estudo desses objetos é de grande importância para o conhecimento da história do Sistema Solar, já que suas composições podem ter permanecido inalteradas por bilhões de anos.

"As câmeras servem para você fazer a triangulação e o cálculo do possível local de queda dos meteoritos. E aí você recupera e estuda", explicou o astrônomo Eugênio Reis, supervisor do projeto no MAST. "Esses meteoritos podem ser resquícios da formação do Sistema Solar, ou seja, tão velhos quanto a Terra. Ou resquícios de planetas ou planetoides que existiram no começo e depois se fragmentaram, mas, de qualquer forma, contam a história do Sistema Solar."

O FRIPON chegou ao Brasil a partir de uma parceria entre o projeto, o ON e o MAST. Os responsáveis pelo programa no País são os cientistas Roberto Martins e Júlio Camargo, do Observatório Nacional. O astrônomo francês François Colas, membro da equipe do FRIPON, veio ao campus do MAST para instalar o equipamento. O Museu de Astronomia entrou na colaboração cedendo o espaço do terraço de seu prédio sede para abrigar a câmera, sob a supervisão de Eugênio Reis, astrônomo e coordenador em educação e ciências do MAST.


Fonte: Site do Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação (MCTI)

Comentários