Esforços Para Colocar Satélite Brasileiro em Órbita Marcaram o Ano
Olá leitor!
Segue abaixo uma retrospectiva de 2015 publicada ontem (30/12)
no site da “Força Aérea Brasileira (FAB)” tendo como destaque o Setor
Aeroespacial.
Duda Falcão
RETROSPECTIVA 2015
Esforços Para Colocar Satélite Brasileiro
em Órbita
Marcaram o Ano
Ao longo de 2015, comunidade acadêmica e indústria também
debateu soluções para desenvolver tecnologia nacional
Agência Força Aérea
Publicado: 30/12/2015 - 08:00h
Publicado: 30/12/2015 - 08:00h
O ano de 2015
foi marcado por esforços de vários setores e instituições para os preparativos
do lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
(SGDC), previsto para o segundo semestre de 2016. Este é
o principal projeto da área espacial em andamento. O equipamento vai
atender as demandas de comunicações no âmbito do Ministério da Defesa (MD)
e ao Plano Nacional de Banda Larga do Ministério das Comunicações.
Além desse
projeto, São José dos Campos (SP), principal pólo de tecnologia aeroespacial
brasileiro, produziu inúmeros fatos ligados à área aeroespacial. Bem como os
centros de lançamento localizados em Alcântara (MA) e Natal (RN). Relembre os
fatos que marcaram 2015.
Satélite Brasileiro
– A partir de março inicia
no Brasil a capacitação dos profissionais que vão operar o Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Nos últimos três
anos, a preparação dos operadores ocorreu em centros europeus,
canadense e chileno. Intercâmbios de informações técnicas também foram
efetuados com França e Itália na busca referências para estabelecer o modelo brasileiro de
operação. O satélite brasileiro, que vai atender a comunicações de defesa e
ao plano nacional de banda larga, tem previsão de ser lançado ao espaço no
segundo semestre de 2016. As antenas de envio e recebimento de dados e os
centros de operação primário e secundário serão construídos pela Telebras dentro de áreas militares.
Em 2016, o Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NuCOPE-P) também deve desenvolver, junto a Telebras, acordo específico para a operação do SGDC.“Deveremos definir o que será responsabilidade de quem, como se dará a tomada de decisão em situações críticas, como será a divisão de tarefas no controle do SGDC, como se dará a divisão dos gastos do COPE entre os partícipes, dentre outras coisas”, afirmou o Coronel Hélcio Vieira Júnior, comandante do NuCOPE-P.
O Núcleo também terá a atribuição de estudar e propor a ativação do Comando de Sistemas Espaciais. A nova unidade da Aeronáutica terá como subordinados os centros de operação principal, em Brasília (DF), e secundário, no Rio de Janeiro (RJ).
Jornada Espacial e Um Futuro Astronauta – A formação das futuras gerações de pesquisadores e profissionais do setor aeroespacial foi foco da Jornada Espacial realizada em novembro. Promovida pela Agência Espacial Brasileira (AEB), a 13ª edição do evento reuniu 45 alunos e 33 professores de ensino médio de todo o Brasil ao longo de uma semana em São José dos Campos. “O trabalho na área espacial é muito pouco divulgado no Brasil. Queremos demonstrar a importância do que vem sendo feito e tentar sensibilizar os jovens para que trilhem caminhos profissionais e desenvolvam conhecimento”, afirma um dos organizadores, José Bezerra Pessoa Filho, engenheiro do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).
Os participantes foram selecionados a partir do seu desempenho na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que envolveu mais de 800 mil alunos e 60 mil professores de todo o País.
Em junho, o futuro astronauta brasileiro, Pedro Henrique Dória Nehme, de 23 anos, fez um voo de 50 minutos na aeronave de caça supersônica F-5. O voo faz parte da preparação do jovem para a viagem que fará ao espaço. A viagem ainda não está agendada. Ele venceu o concurso da empresa aérea holandesa KLM quando concorreu com 129 mil candidatos de todo o mundo. O estudante de engenharia elétrida da Universidade de Brasília também passou por treinamento no Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE).
Em 2016, o Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NuCOPE-P) também deve desenvolver, junto a Telebras, acordo específico para a operação do SGDC.“Deveremos definir o que será responsabilidade de quem, como se dará a tomada de decisão em situações críticas, como será a divisão de tarefas no controle do SGDC, como se dará a divisão dos gastos do COPE entre os partícipes, dentre outras coisas”, afirmou o Coronel Hélcio Vieira Júnior, comandante do NuCOPE-P.
O Núcleo também terá a atribuição de estudar e propor a ativação do Comando de Sistemas Espaciais. A nova unidade da Aeronáutica terá como subordinados os centros de operação principal, em Brasília (DF), e secundário, no Rio de Janeiro (RJ).
Jornada Espacial e Um Futuro Astronauta – A formação das futuras gerações de pesquisadores e profissionais do setor aeroespacial foi foco da Jornada Espacial realizada em novembro. Promovida pela Agência Espacial Brasileira (AEB), a 13ª edição do evento reuniu 45 alunos e 33 professores de ensino médio de todo o Brasil ao longo de uma semana em São José dos Campos. “O trabalho na área espacial é muito pouco divulgado no Brasil. Queremos demonstrar a importância do que vem sendo feito e tentar sensibilizar os jovens para que trilhem caminhos profissionais e desenvolvam conhecimento”, afirma um dos organizadores, José Bezerra Pessoa Filho, engenheiro do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).
Os participantes foram selecionados a partir do seu desempenho na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que envolveu mais de 800 mil alunos e 60 mil professores de todo o País.
Em junho, o futuro astronauta brasileiro, Pedro Henrique Dória Nehme, de 23 anos, fez um voo de 50 minutos na aeronave de caça supersônica F-5. O voo faz parte da preparação do jovem para a viagem que fará ao espaço. A viagem ainda não está agendada. Ele venceu o concurso da empresa aérea holandesa KLM quando concorreu com 129 mil candidatos de todo o mundo. O estudante de engenharia elétrida da Universidade de Brasília também passou por treinamento no Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE).
CLBI 50 anos
- Em outubro, o Centro de
Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizada no Rio Grande do Norte, completou 50 anos com a marca de aproximadamente 3 mil foguetes
e rastreados mais de duzentos veículos espaciais lançados a partir da Guiana
Francesa, entre eles os foguetes Ariane, Soyuz e Vega. “O CLBI tem direcionado
seus esforços e projetos não somente aos lançamentos, mas a ações de
comprometimento social e educacional”, afirma Diretor do Centro, Coronel
Maurício Lima de Alcântara. Em novembro, a unidade conquistou o ISO 14.001,
norma para sistema de gestão ambiental, registrando o comprometimento e a
excelência nas ações de gestão ambiental.
Ano da Luz – Para celebrar o Ano da Luz, data celebrada
pela Unesco, o grupo de pesquisa em óptica e fotônica do Instituto de Estudos
Avançados (IEAV) desenvolveu o projeto “Feira Itinerante: Luzes para a
Educação”. A demonstração composta por dez experimentos lúdicos percorreu
escolas de São José dos Campos. A ideia promoveu os conceitos de óptica e
incentivar as crianças a entender como funciona esse fenômeno. “Com isso
esperamos despertar a visão de que as ciências exatas também são
interessantes”, explica o coordenador do projeto, o Professor Doutor Jonas
Jakutis Neto.
A área de óptica e fotônica do IEAV tem mais de 30 anos. Foi responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento de alguns dos primeiros lasers do Brasil, como o que utiliza vapor de cobre e CO2 (Gás Carbônico), com várias aplicações na área industrial.
Pesquisadores e Indústria - A comunidade aeronáutica pensou em como transferir tecnologia para fabricação nacional de componentes. Por isso, empresas, instituições de pesquisa e universidades com competências estiveram reunidos por diversas vezes ao longo do ano para encontrar soluções para desenvolver tecnologia nacional.
Grupos também discutiram efeitos da radiação sobre componentes de uso aeroespacial. No Laboratório Nacional de Astrofísica, em Itajubá (MG), iniciaram em fevereiro os estudos para monitoramento de radiação cósmica.
Da mesma forma, um workshop procurou aproximar os ambientes operacional e técnico-científico com a troca de experiências entre os centros de pesquisa e desenvolvimento da Marinha, Exército e da Aeronáutica.
Livro - O sensoreamento remoto foi tema de livro. O guia “Calibração de sensores orbitais” aborda os procedimentos necessários para garantir a qualidade e a acurácia das informações fornecidas por satélites. O livro foi produzido por Flávio Jorge Ponzoni (do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE), e a pesquisadora Cibele Teixeira Pinto (Inpe e Instituto de Estudos Avançados – IEAV).
De acordo com a pesquisadora, a carreira acadêmica desenvolvida dentro do Instituto de Estudos Avançados (IEAV) foi fundamental. Depois de nove anos de estudos e qualificação, Cibele tornou-se responsável pela caracterização da câmera Mux do CBERS-4, satélite sino-brasileiro de observação da terra lançado em dezembro de 2014. Caracterizar significa verificar o funcionamento e estabelecer os parâmetros de calibração da imagem.
A área de óptica e fotônica do IEAV tem mais de 30 anos. Foi responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento de alguns dos primeiros lasers do Brasil, como o que utiliza vapor de cobre e CO2 (Gás Carbônico), com várias aplicações na área industrial.
Pesquisadores e Indústria - A comunidade aeronáutica pensou em como transferir tecnologia para fabricação nacional de componentes. Por isso, empresas, instituições de pesquisa e universidades com competências estiveram reunidos por diversas vezes ao longo do ano para encontrar soluções para desenvolver tecnologia nacional.
Grupos também discutiram efeitos da radiação sobre componentes de uso aeroespacial. No Laboratório Nacional de Astrofísica, em Itajubá (MG), iniciaram em fevereiro os estudos para monitoramento de radiação cósmica.
Da mesma forma, um workshop procurou aproximar os ambientes operacional e técnico-científico com a troca de experiências entre os centros de pesquisa e desenvolvimento da Marinha, Exército e da Aeronáutica.
Livro - O sensoreamento remoto foi tema de livro. O guia “Calibração de sensores orbitais” aborda os procedimentos necessários para garantir a qualidade e a acurácia das informações fornecidas por satélites. O livro foi produzido por Flávio Jorge Ponzoni (do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE), e a pesquisadora Cibele Teixeira Pinto (Inpe e Instituto de Estudos Avançados – IEAV).
De acordo com a pesquisadora, a carreira acadêmica desenvolvida dentro do Instituto de Estudos Avançados (IEAV) foi fundamental. Depois de nove anos de estudos e qualificação, Cibele tornou-se responsável pela caracterização da câmera Mux do CBERS-4, satélite sino-brasileiro de observação da terra lançado em dezembro de 2014. Caracterizar significa verificar o funcionamento e estabelecer os parâmetros de calibração da imagem.
Planejamento
de Operações Aéreas – Neste
ano, o Instituto de Estudos Avançados (IEAV, um dos institutos do Departamento
de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), atualizou e incrementou com novos
recursos o Sistema de Planejamento de Missões Aéreas (PMA II). O
sistema é empregado pelo Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) para
planejar atividades de voo, em missões conjuntas, manobras ou ações rotineiras.
O software também serve para realizar debriefings após o voo,
como, por exemplo, validar o resultado de um combate.
Com os recursos tecnológicos da aeronave A-29 Super Tucano, a Esquadrilha da Fumaça também passa a usar o programa que permite visualizar os dados em 2D, em que é possível ver o voo com as referências no solo, e em 3D. A nova aeronave da Fumaça possui computador de bordo, cujos arquivos podem ser interpretados pelo PMA.
Projetos Sara e VLS – Em novembro, uma explosão no motor, ocorrida no momento da ignição, destruiu o foguete VS-40M, durante a Operação São Lourenço, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Ninguém se feriu. A operação envolveu 300 profissionais e tinha por objetivo testar o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), que tem potencial de viabilizar experimentos em ambiente de microgravidade, contribuindo para ganhos de qualidade da indústria nacional e para o desenvolvimento do País em importantes áreas do conhecimento, tais como processos biológicos, produção de fármacos e materiais especiais, e “deverá ser retomado o mais rapidamente possível” de acordo com o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva.
Em relação ao Programa Espacial Brasileiro, vimos como as tecnologias desenvolvidas em 25 anos para o Veículo Lançador de Satélites (VLS) estão sendo aplicadas em outros setores da economia, como o petrolífero e a geração de energia eólica.
Com os recursos tecnológicos da aeronave A-29 Super Tucano, a Esquadrilha da Fumaça também passa a usar o programa que permite visualizar os dados em 2D, em que é possível ver o voo com as referências no solo, e em 3D. A nova aeronave da Fumaça possui computador de bordo, cujos arquivos podem ser interpretados pelo PMA.
Projetos Sara e VLS – Em novembro, uma explosão no motor, ocorrida no momento da ignição, destruiu o foguete VS-40M, durante a Operação São Lourenço, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Ninguém se feriu. A operação envolveu 300 profissionais e tinha por objetivo testar o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), que tem potencial de viabilizar experimentos em ambiente de microgravidade, contribuindo para ganhos de qualidade da indústria nacional e para o desenvolvimento do País em importantes áreas do conhecimento, tais como processos biológicos, produção de fármacos e materiais especiais, e “deverá ser retomado o mais rapidamente possível” de acordo com o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva.
Em relação ao Programa Espacial Brasileiro, vimos como as tecnologias desenvolvidas em 25 anos para o Veículo Lançador de Satélites (VLS) estão sendo aplicadas em outros setores da economia, como o petrolífero e a geração de energia eólica.
Fonte: Jornal Valor Econômico via NOTIMP da FAB - http://www.fab.mil.br/
Comentário: Bom leitor apesar desta retrospectiva da FAB
relatar o que de relevante aconteceu no Setor Aeroespacial Brasileiro no ano de
2015, ela não descreve com sinceridade tudo que aconteceu em mais um ano difícil
deste setor, já que tentar passar para a Sociedade a imagem de que foi tudo azul
no Quartel de Abrantes, quando na realidade não foi. Até mesmo as áreas de
Defesa e Aeronáutica andaram sofrendo com o descaso governamental, e a área espacial,
hummm, esta não existe para o atual desgoverno brasileiro, além de está sendo
nas últimas décadas pautada por erros graves e desastrosos como este projeto do
Satélite SGDC e o desatino da ACS. Hoje está claro para mim que, para os
anteriores e o atual Comandante do COMAER, as atividades espaciais não tem o
mesmo peso que as atividades aeronáuticas do país, o que em longo prazo é um
tremendo erro estratégico. Para esses militares hoje, sejam da Aeronáutica, do
Exercito ou da Marinha, mais vale o acesso a tecnologias de aviões, de artilharia
antiaérea ou de navios, do que obter a tecnologia de acesso ao espaço, e por
conta disto, todos os esforços políticos são em torno desses projetos de Defesa,
sendo as atividades espaciais relegadas a um segundo plano ou usadas como modelo
de troca junto ao desgoverno desta Debiloide para fazer valer estes projetos de
Defesa. Não vou citar aqui o porquê considero esta postura do COMAER mais um tremendo
erro histórico e estratégico, pois os leitores mais observadores e entendidos
do assunto, já entenderam o que quero dizer, e aqueles que ainda não, precisam
colocar suas cabeças para funcionar e assim entender melhor sobre o que está
acontecendo. Só assim poderemos ajudar a mudar esta situação, ou seja, quando a
Sociedade começar entender a crucial importância das atividades espaciais para
um país das dimensões territoriais do Brasil. Utopia? Bom, no momento não há
como negar isto, mas temos de continuar acreditando nesta mudança de mentalidade
da Sociedade Brasileira, e para tanto tem de existir um começo.
*** V E R G O N H A N A C I O N A L *** EM 50 ANOS de gastos com o dinheiro público, o trabalhador brasileiro é que paga essa Vergonha Nacional, o Brasil não tem em 50 Anos um Foguete Orbital, o Brasil em 50 Anos não tem um Satélite 100% lançado em seu território por um Foguete Orbital , o que posso dizer disso tudo , 100% VERGONHA NACIONAL
ResponderExcluir*** Existem Forças Ocultas agindo em 50 Anos na FAB e em todo programa espacial brasileiro, não existe explicações lógica para esta situação, o Brasil não consegue lançar um foguete Sub-Orbital VS-40M , desse jeito, no CLA não consegue Lançar nem foguete Juninos da marca Caramuru, rojões de festa , é uma Gigante VERGONHA NACIONAL
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