INPE e FAPESP Assinam Acordo Para Estimular Mais Pesquisas em Tecnologia Aeroespacial

Olá leitor!

Veja abaixo mais informações sobre o acordo de parceria assinado recentemente entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) nesta matéria publicada hoje (11/09) no site do jornal “O VALE”.

Duda Falcão

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INPE e FAPESP Assinam Acordo Para Estimular
Mais Pesquisas em Tecnologia Aeroespacial

Previsão é que acordo possa contribuir para a criação
de uma indústria do setor espacial no Brasil,
cujo centro será o instituto de São José 

São José dos Campos
September 11, 2015 - 00:43

Foto: Claudio Vieira
O LIT, laboratório de testes do INPE.

O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a FAPESP (Fundação de Apoio à Pesquisa de São Paulo) assinaram um acordo para estimular pesquisas em tecnologias aeroespaciais.

O foco é beneficiar pesquisadores de pequenas empresas e estimular o desenvolvimento da cadeia industrial ligada ao setor aeroespacial.

“A grande contribuição do INPE é de nuclear uma indústria espacial no Brasil”, defendeu Leonel Perondi, diretor do instituto.

“Esperamos ter uma indústria de satélites, que é moderna, de alto valor agregado e com possibilidade de renda multo alta”.

Assinada na semana passada, a parceria com a FAPESP irá apoiar projetos cooperativos de pesquisa que levem ao desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas e equipamentos, com base em temas estabelecidos conjuntamente pelos parceiros.

Valores - Nenhum dos dois órgãos divulgou os recursos que serão aportados no acordo, mas pessoas ligadas à área aeroespacial falam que o montante por chegar a R$ 40 milhões.

O dinheiro será aplicado por meio do PIPE (Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas), da FAPESP, com seleção de propostas de pesquisa a serem financiadas e da avaliação dos projetos.

Segundo a FAPESP, ainda não há data prevista para divulgação da chamada pública aos interessados em inscrever projetos.

Ainda segundo a fundação, a propriedade intelectual resultante dos projetos de pesquisa será regida pelas normas do PIPE.

Fronteira - Durante a solenidade de assinatura do acordo, o diretor do INPE disse que as pesquisas poderão ajudar o Brasil a ganhar espaço também na indústria espacial.

“Nos próximos 20 anos essa vai ser uma indústria muito forte, tanto quanto a aeroespacial hoje, e o Brasil poderá se beneficiar disso”.

Perondi lembrou da importância da colaboração para a pesquisa e o desenvolvimento de sistemas e equipamentos, citando a parceria sino-brasileira, iniciada em 1988 e que resultou no projeto de desenvolvimento e lançamento de satélites, o CBERS.

Também o presidente da FAPESP, Celso Lafer, ressaltou a importância do acordo. “Uma característica importante dessas pesquisas é que elas terão uma forte ligação com o setor produtivo, o que deverá ajudar a dar impulso a uma atividade de vital importância para o avanço do conhecimento”.

Saiba mais

Acordo

FAPESP e INPE assinaram um acordo para pesquisa em tecnologias aeroespaciais

Foco

Apoiar projetos cooperativos de pesquisa que levem ao desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas e equipamentos, com base em temas estabelecidos pelos parceiros

Apoio

Projetos serão apoiados segundo normas do Programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas da FAPESP

Beneficiados

Pesquisadores associados a pequenas empresas

Recursos

Podem chegar a R$ 40 milhões os recursos do acordo

Meta é Fomentar Polo na Área de Satélites

São José dos Campos - A Embraer tornou-se referência para o INPE estimular o desenvolvimento da cadeia produtiva ligada ao setor aeroespacial, que tem forte presença em São José dos Campos e na região.

Segundo o diretor do instituto, Leonel Perondi, a meta é fazer nesse segmento o que ocorreu com o setor aeronáutico, depois do surgimento da Embraer.

“O primeiro modelo fabricado no país, o Bandeirante, voou em 1968, exatos 18 anos depois da criação do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). Em 1969, criou-se a Embraer, hoje terceira maior fabricante de aeronaves do mundo”, destacou Perondi.

Para ele, investir em pesquisa e no desenvolvimento de produtos é o “resultado de ter uma indústria num setor moderno, de alto valor agregado e com possibilidade de renda multo alta”.
“Podemos ter uma indústria brasileira na área de satélites tão grande quanto é o setor aeronáutico”, completou.


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 11/09/2015

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