Edital Reafirma Ousadia de Projeto de Satélite Geoestacionário, diz o Ministro Aldo Rebelo
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (15/09) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o Edital lançado pela
FINEP/AEB segundo o ministro Aldo Rebelo reafirma a ousadia do projeto do
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
(SGDC).
Duda Falcão
Edital Reafirma Ousadia de Projeto de
Satélite Geoestacionário,
diz Aldo
FINEP e AEB lançam subvenção de R$ 53 milhões para
empresas nacionais.
Por Ascom do MCTI
Publicação: 15/09/2015 | 17:55
Última modificação: 15/09/2015 | 18:17
Crédito: Ascom/MCTI
Na opinião do ministro, o SGDC tem, para o Brasil,
"uma dimensão muito elevada de projeção do interesse
comercial e
tecnológico" no setor aeroespacial.
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O ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo; o presidente da Financiadora de Estudos e
Projetos (FINEP/MCTI), Luis Fernandes; e o diretor de Política Espacial e
Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Petrônio
de Souza, lançaram nesta terça-feira (15) um edital de R$ 53 milhões de
subvenção econômica para empresas nacionais participarem do processo de
transferência de tecnologia associado ao Satélite Geoestacionário de
Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), desenvolvido pela companhia
franco-italiana Thales Alenia Space.
Na opinião do ministro,
o SGDC tem, para o Brasil, "uma dimensão muito elevada de projeção do
interesse comercial e tecnológico" no setor aeroespacial. "Esse
edital reafirma a nossa ousadia na construção desse tipo de satélite e na
promessa do conhecimento que nós vamos acumular", disse. "É um
momento que deve ser celebrado e valorizado institucionalmente."
Fernandes destacou que
as empresas brasileiras selecionadas devem se somar ao esforço de construção e
operação do SGDC. "Isso é fundamental, porque o governo optou por, não
apenas simplesmente comprar um serviço, mas ser parceiro no
desenvolvimento do satélite, o que nos ajuda, de maneira fundamental, a
consolidar a capacidade tecnológica do Programa Espacial."
O presidente da FINEP
lembrou que, no passado, a financiadora já havia concedido crédito de R$ 240
milhões para a empresa estatal Telebrás conduzir a integração do projeto.
"Ela vai operar uma das aplicações centrais do satélite, que é o apoio ao
Programa Nacional de Banda Larga [PNBL], em busca da democratização do acesso à
internet no País", explicou Fernandes.
Acordo
Já Petrônio remeteu
ao Decreto Presidencial 7.769, de junho de 2012, base do
planejamento, da construção e do lançamento do SGDC, sob coordenação dos
ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), das Comunicações e da
Defesa. "Um dispositivo atribuía ao MCTI e à AEB a responsabilidade de
conduzir um programa de absorção e transferência de tecnologia",
detalhou.
O diretor de Política
Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB relatou que a parcela de absorção
de tecnologia, "entendida como a permanência de técnicos brasileiros na
sede da empresa, para o desenvolvimento do satélite", já está em andamento
desde o início de 2014. "Chegamos à segunda fase do processo e
temos 30 brasileiros trabalhando na França, junto ao fabricante."
Segundo o subchefe
adjunto de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Dermeval Júnior, o edital
concretiza uma orientação da presidenta Dilma Rousseff, a exemplo do que
Fernandes destacou. "Estamos comprando um serviço e um equipamento
estratégicos, mas também vamos capacitar a indústria nacional a desenvolver
essa área tão importante ao País."
Edital
A chamada pública de R$
53 milhões apoia propostas para transferência tecnológica em seis tópicos:
subsistema de propulsão (R$ 11 milhões); subsistema de potência e painéis
solares (R$ 5 milhões); subsistema de controle térmico, engenharia de sistemas
e qualificação de interfaces (R$ 2,2 milhões); tecnologia de cargas úteis
ópticas de observação e pacotes de trabalho (R$ 30 milhões); estruturas
mecânicas para cargas úteis de observação da Terra à base de fibra de carbono
(R$ 4 milhões); e tecnologia de componentes eletrônicos para aplicações
embarcadas (R$ 800 mil).
As empresas têm
exatamente um mês para submeter suas propostas. Fernandes informou que o
resultado final deve ser divulgado no início de dezembro. Para a seleção,
serão levadas em conta características como histórico de projetos, equipe
dedicada, estrutura física e montagem do plano de trabalho. As companhias vão
prestar contas da execução do projeto à Finep e da obediência às regras de
transferência de tecnologia à AEB.
Firmado no fim de 2013,
o contrato para o desenvolvimento do SGDC envolveu a Visiona Tecnologia
Espacial – joint-venture entre a Embraer e a Telebras –, a
AEB, a Thales Alenia Space e a também francesa Arianespace. Os principais
objetivos do satélite, que deve ser concluído em 2016, são ampliar o acesso à
banda larga nas regiões remotas do País, por meio do PNBL, e a soberania
brasileira nas comunicações das Forças Armadas.
A Thales ficou
responsável pelo fornecimento do satélite, e a Arianespace, pelo lançamento do
equipamento. Os contratos com os fornecedores previram a transferência de
tecnologia para empresas brasileiras, sob a coordenação da AEB, o que será
feito a partir do edital lançado nesta terça-feira. O SGDC está sendo
construído na França, sob supervisão da Visiona.
Veja o edital clicando aqui
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
Comentário: Bom na realidade como se sabe este projeto (da
forma como foi concebido) não reafirma ousadia nenhuma, e sim o entreguismo, a estupidez, a falta de visão e a irresponsabilidade desses vermes, além de colocar em risco a Defesa do país, mas enfim... ta aí a
notícia do MCTI.
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