Alcantara Cyclone Space - A Visão da Ucrânia - Entrevista
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma interessantíssima entrevista com o primeiro
vice-presidente da Sociedade Aeroespacial da Ucrânia, Eduard Kuznietsov,
publicada ontem (14/07) no site do “defesanet,com” tendo como tema central a
visão ucraniana sobre a mal engenhada empresa bi-nacional Alcântara Cyclone
Space (ACS).
Duda Falcão
COBERTURA ESPECIAL - ESPECIAL ESPAÇO – GEOPOLÍTICA
Alcantara Cyclone Space - A Visão da Ucrânia
Entrevista com primeiro vice-presidente da sociedade
aeroespacial Eduard Kuznietsov concedida à Agência de informação
"Space-Inform"
14 de Julho, 2015 - 18:50 ( Brasília )
Futuro
Nebuloso do Centro de Lançamento
na Selva Amazônica
(título
original da entrevista)
Entrevista
com primeiro vice-presidente da sociedade aeroespacial Eduard Kuznietsov
concedida à Agência de informação "Space-Inform"
Publicado 23 de junho de 2015,
Eduard Kuznietsov - Primeiro Vice-Presidente da Sociedade Aeroespacial da Ucrânia |
Space-Inform - Sr. Kuznietsov,
como é do nosso conhecimento, o Senhor foi um dos iniciadores do projeto
Alcantara Cyclone Space. Como o Senhor avalia a situação atual do projeto?
Eduard Kuznietsov -
Realmente, eu integrei o grupo de trabalho que preparou a visita do Presidente
da Ucrânia Leonid Kuchma ao Brasil em 1995. Nesse período eu atuava como Vice
Diretor Geral da Agência Nacional Espacial da Ucrânia.
Ao
prever possíveis cenários de desenvolvimento do setor espacial e de lançadores
na Ucrânia e possíveis alterações nas relações entre os países em um mundo
global, nós chegamos à conclusão de que seria necessária a construção de um
centro para o lançamento independente de foguetes ucranianos em um país que
tenha ambições no setor espacial e capacidade econômica de realizar um projeto
de tamanho prestígio em um período tão curto de tempo.
O
Brasil possui condições geográficas extremamente vantajosas para isso. O Centro
de Lançamento de Alcântara está localizado nas proximidades da linha do
equador, e as possibilidades do Brasil naquele momento, relacionadas à
tecnologia espacial e de lançadores, eram modestas, já o desejo de fazer parte
do clube dos países espaciais era grande.
Isso
é compreensível. No mundo moderno, uma nação que não desenvolve sua ciência e
indústria com tecnologias de ponta não tem futuro. No caso, a Ucrânia tem um
potencial de recursos humanos, científico e industrial muito forte no setor
espacial e de lançadores. Dezenas de lançadores projetados e fabricados por
escritórios de projeto e fábricas ucranianas foram lançados de Baikonur,
Plesetsk e Kapustin Yar.
A
ideia de criação de um projeto global de construção de um centro de lançamento
para um novo veículo lançador moderno, o Cyclone-4, foi discutida no mais alto
nível, foi conciliada pelos presidentes da Ucrânia e do Brasil, e como
resultado disso tivemos a assinatura do Tratado de Cooperação de Longo Prazo na
Utilização do Veículo lançador Cyclone-4 no Centro de Lançamento de Alcântara.
Iniciou-se
um período de um conhecimento profissional aprofundado dos especialistas. Nesse
período todas as realizações da União Soviética na área espacial estavam
associadas à Rússia e poucos sabiam que cerca de um terço de todo o potencial
do setor espacial da União Soviética estava concentrado na Ucrânia. A maioria
dos construtores chefes de tecnologias espaciais e de lançadores era oriunda do
nosso país. Sergey Koroliov, Mikhail Yangel, Vladimir Chelomei, Valentin
Glushko e outros. A Ucrânia teve um papel relevante na criação do escudo
antimísseis da União Soviética.
Ainda
hoje na Federação Russa estão na ativa mísseis estratégicos desenvolvidos na
Ucrânia.
Os
diplomatas dos dois países tiveram um papel importante no estabelecimento do
ambicioso projeto brasileiro-ucraniano.
Space-Inform - E quando foram
iniciados concretamente os trabalhos relacionados ao projeto?
Eduard Kuznietsov - A estrutura do projeto é composta por três
partes: desenvolvimento e organização da fabricação do veículo lançador
(financiado completamente pela Ucrânia), criação da infraestrutura geral do
centro de lançamento de Alcântara (financiado completamente pelo Brasil) e a
criação e operação do Sítio de lançamento (para isso foi criada a empresa
binacional Alcantara Cyclone Space – ACS, financiada paritariamente). Cabe
ressaltar que a ACS só foi criada em 2007.
A
Ucrânia designou para a essa empresa engenheiros qualificados, gerentes,
especialistas da estrutura central da Agência Nacional Espacial da Ucrânia, da
Yuzhnoye e da fábrica Yuzhmash.
No
geral, esses projetos são custosos, exigem muito tempo e apoio dos mais
elevados níveis do governo. A construção do centro para o lançador russo Soyuz
em Kourou (Guiana Francesa) foi financiada pela Agência Espacial Européia e
concluída com êxito. O projeto entre Rússia e Cazaquistão para a criação do
lançador Bayterek, financiado pelo governo do Cazaquistão, acabou não realizado.
A
criação do lançador Angara na Rússia, a propósito, o primeiro sem a cooperação
da Ucrânia, se estendeu por 20 anos.
Space-Inform - Qual o motivo do
atraso na construção do complexo de lançamento?
Eduard Kuznietsov - Há vários motivos. Primeiramente, a burocracia
no Brasil para a obtenção de autorizações, licenças e certificados. No caso,
mais de um ano e meio foi gasto para a obtenção da licença de construção. Eu já
mencionei acima o longo período para a criação da ACS, criada 4 anos após a
assinatura do Tratado entre os países.
Em
segundo lugar, tivemos mudanças no local de assentamento do complexo. Isso
ocorreu após os especialistas terem definido do local e terem sido realizados
os trabalhos geológicos necessários. Uma decisão administrativa foi tomada para
a transferência do sítio para um novo local de Alcântara. Tudo isso implica em
tempo e dinheiro.
Em
terceiro lugar, nós tínhamos um acordo de que o complexo seria projetado pela
empresa russa KBTM, que possui uma vasta experiência na realização de trabalhos
dessa natureza. De repente, essa firma se recusou a participar em um projeto
financeiramente vantajoso.
Eu
considero que cada projeto espacial é um patrimônio da nossa civilização.
Infelizmente, decisões políticas de líderes de alguns países por vezes
prejudicam os planos de pesquisa e exploração do espaço para o benefício da
humanidade. Fomos obrigados a incumbir desse trabalho uma empresa ucraniana
que, em um curto período de tempo, fez todos os cálculos necessários e os
trabalhos de projeto. Pela primeira vez foi aplicada uma abordagem inovadora, o
assim chamado "lançamento seco". Todas as operações tecnológicas de
criação do complexo no Brasil são testadas na Ucrânia, em Dnepropetrovsk.
Space-Inform - Houve problemas
com o financiamento do projeto da Parte ucraniana?
Eduard Kuznietsov - O financiamento de projetos desse tipo nunca é
fácil. Entretanto, pela parte ucraniana, até onde eu sei, não houve atrasos. O
andamento dos trabalhos foi impactado significativamente pelo financiamento das
obras de infraestrutura geral, de responsabilidade da Parte brasileira que, de
fato, sequer foram iniciadas. Muitas vezes, recursos financeiros foram
destinados a outras finalidades no país.
Vale
salientar que os trabalhos financiados pela Ucrânia, mais precisamente, a
criação do veículo lançador, já estão praticamente concluídos, e o foguete para
o primeiro vôo estará pronto para ser entregue no centro de lançamento até o
final do ano corrente. Por sua vez, no final de 2013, o Brasil praticamente
interrompeu o financiamento destinado à empresa Alcantara Cyclone Space, o que
fez com que a Ucrânia reduzisse suas integralizações por conta da indefinição,
pela parte brasileira, referente ao destino do projeto.
Space-Inform - É do
conhecimento de todos que muitos especialistas brasileiros visitaram a Ucrânia
e as empresas do setor espacial da Ucrânia. Qual foi a impressão deles sobre o
setor espacial do nosso país?
Eduard Kuznietsov - Sim, tanto especialistas, quanto diplomatas do
Brasil estiveram inúmeras vezes na Yuzhnoye e na fábrica da Yuzhmash. Possivelmente,
para saber sobre as impressões deles seria melhor perguntar a eles. Eu só posso
afirmar que antigamente e hoje a Ucrânia tem participado com sucesso de
projetos internacionais relacionados à criação de lançadores, tais como Sea
Launch, Land Launch em cooperação com os Estados Unidos, Noruega e Rússia,
Dnepr em parceria com a Rússia, Antares em parceria com os Estados Unidos, Vega
com a União Européia.
Lembro
que, em 2006, pela quantidade de vôos por parte de lançadores criados com a
nossa participação e que saíram dos portões da Yuzhmash, a Ucrânia ocupava o
terceiro lugar no mercado mundial de lançamentos comerciais. Alguns itens de
tecnologia de nossos cientistas, construtores e engenheiros permanecem sendo
únicas.
Space-Inform - No Brasil corre
a informação de que devido à situação econômica da Ucrânia, a participação do
país no projeto se torna mais difícil. Há dúvidas quanto à capacidade da
Ucrânia de realizar um projeto espacial moderno.
Eduard Kuznietsov - Eu acredito que tais ideias estão sendo
propagadas por um punhado de burocratas no Brasil. Os especialistas têm outra
visão. Os trabalhos de criação do veículo lançador Cyclone-4 estão praticamente
concluídos. Uma parte significativa dos equipamentos tecnológicos já foi
fabricada, porém sem ter lugar para ser entregue devido a não conclusão das
obras no centro de lançamento para recebê-los. Alguns números podem
testemunhar sobre o nosso potencial: ao longo dos quase 24 anos de
independência, os lançadores de produção nacional foram lançados mais de 140
vezes carregando 300 satélites com pedidos de 25 países do mundo.
29
satélites de produção nacional foram lançados a orbita. Em minha opinião, esses
números são bastante convincentes. Isso sem falar dos sistemas de controle para
os lançadores Soyuz, Proton, sistema de acoplamento Kurs e outros.
Sobre
o novo lançador Cyclone-4, fabricado para ser utilizado em condições tropicais
de calor e umidade, possuímos um sistema de controle digital moderno, foi
aprovado em testes um novo sistema de navegação embarcado com base em
giroscópios a laser; o último estágio desse lançador possui um sistema de
múltiplos acionamentos; o volume da coifa foi expandido e muitas outras
inovações foram realizadas.
Nós
somos profissionais na criação da tecnologia espacial e de lançadores, e
acreditamos que para os brasileiros seria interessante ouvir nossa opinião e
confiar mais nos nossos especialistas.
Space-Inform - Qual é o futuro
desse projeto, visto que o Brasil quer interromper sua participação?
Eduard Kuznietsov - Eu não ouvi uma manifestação oficial de recusa
por parte do Brasil em continuar a participar do projeto. Além disso, no
Tratado está prevista a denúncia por escrito para o encerramento da parceria.
De qualquer forma, a saída da Parte brasileira do projeto será um erro
estratégico. Esse passo irá frear e retardar o desenvolvimento do Brasil como
nação espacial em no mínimo 8-10 anos.
É
preciso lembrar que no século ???, no grupo dos países desenvolvidos estarão
aqueles países com tecnologia espacial, capazes de criar e operar os
respectivos equipamentos. O Brasil está a um passo de realizar isso e seria uma
grande pena perder essa chance.
Traço
aqui um exemplo histórico interessante e bem ilustrativo. A República Popular
da China, em meados dos anos 1950 tomou a decisão de desenvolver a ciência e
tecnologia espacial no país. Em1956 formou-se o primeiro programa espacial, em
1957 por decisão do governo da União Soviética foi concedido à China o direito
de fabricação do lançador ?-2, que, naquele momento, era fabricado na Ucrânia,
em Dnepropetrovsk. Em 1958 foi construído o centro de lançamento, e, em 1960,
foi lançado o foguete chamado de Dongfeng (vento oriental). Esse projeto foi
realizado em quatro anos.
Esse
ritmo de trabalhos mostra o entendimento do governo sobre a importância do
desenvolvimento da tecnologia espacial e de foguetes. Eu considero que
esse é um exemplo digno.
No
mundo há uma forte concorrência no mercado de serviços de lançamento, e
sentimos constante pressão por parte dos nossos concorrentes por meio de
lobistas com seus interesses, e discriminação quanto aos nossos feitos. Durante
a realização do projeto com o Brasil identificamos, além dos aliados e
parceiros, nossos opositores. Eu posso apenas pressupor o motivo pelo
qual houve essa freada no projeto, por qual motivo o presidente da Agência
Espacial Brasileira fugiu do encontro com o Presidente da Agência Estatal
Espacial da Ucrânia durante sua última visita ao Brasil.
Faz-se
necessário encerrar um acordo de parceria com o nosso país com a intenção de
firmar acordo semelhante com outros países? Segundo a agência de notícias
Reuters, o Brasil está à procura de novo parceiro, inclusive para o Centro de
Lançamento de Alcântara. Entre os possíveis parceiros foi mencionada a Rússia.
A Rússia, por sua vez, nos próximos anos estará ocupada com a construção do seu
próprio centro de lançamento Vostóchnyi e com os trabalhos até a operação
segura do novo veículo lançador Angara. Terá a Rússia condições para realizar ainda
outros novos projetos espaciais? Eu tenho minhas dúvidas.
Além
disso, diferentemente da Ucrânia, a Rússia, assim como os Estados Unidos, a
União Européia, a China e Índia, possuem uma grande demanda de serviços de
lançamento no âmbito de seus próprios programas espaciais, bem como próprios
centros de lançamento. Estariam eles realmente interessados em compartilhar sua
tecnologia com o Brasil ou ajudar no desenvolvimento de seu potencial de
lançamento? Pergunta retórica.
A
propósito, nós, há um tempo, propusemos a participação dos Estados Unidos ou do
Canadá no projeto. Naquele momento nossas propostas não foram ouvidas. A
realização desse projeto sem a Ucrânia será um erro fatal. O Brasil perderá
dinheiro, tempo e não sabemos qual será o resultado.
No
nosso mundo de mudanças globais é necessário tomar decisões com menos emoção,
mas ser pragmáticos e não permitir erros em nossas ações.
Space-Inform - O que o senhor
pensa sobre o papel e posição da atividade espacial no progresso científico da
humanidade?
Eduard Kuznietsov - Essa pergunta teria que ser respondida em outra
entrevista, mas, em linhas gerais, posso dizer:
1)
Cada vez mais e mais países estão se unindo às pesquisas cientificas e
desenvolvimento da tecnologia espacial. Durante os quase 60 anos da era
espacial, dezenas de países chegaram a deter tecnologias espaciais, no mundo
operam mais de 20 centros de lançamento, anualmente são lançados ao espaço
cerca de 100 lançadores com satélites de diferentes finalidades. Tudo isso
mostra o frenético desenvolvimento da nossa civilização, o progresso
técnico-científico, e caracteriza uma preparação para vôos espaciais mais
distantes no futuro. A tecnologia espacial é o ápice entre as realizações
tecnológicas de um país.
2)
em condições de conflitos militares locais, quando os slogans políticos ofuscam
o bom senso, apenas projetos espaciais de grande porte são capazes de unir
diferentes países, nações e camadas da população. Hoje há exemplos disso. A
estação espacial internacional é um projeto do qual participam 16 países. No
futuro podem ser projetos de vôos à Lua, Marte ou a outros planetas do Sistema
solar, luta contra o lixo espacial, criação de um sistema global de defesa
contra asteróides para proteção da humanidade e outros.
Space-Inform - Obrigado pela
conversa que ajudou a vermos a realização do referido projeto com o Brasil do
nosso ponto de vista.
Eduard Kuznietsov - Agradeço pela oportunidade de manifestar minhas
ideias e assegurar que nem tudo está perdido. Com a vontade dos dois países
esse importante projeto será concluído com sucesso e o veículo lançador
Cyclone-4 poderá ser lançado desde o Centro de Lançamento de Alcântara em um
futuro próximo.
Fonte: Site www.space.com.ua via site www.defesanet.com.br
Comentário: Bom leitor como o Blog já havia dito e esta
entrevista vem confirmar que estávamos certos, até o momento não houve por
parte do desgoverno da “Ogra” debiloide o destrato desse desastroso acordo espacial
com a Ucrânia, portanto diferentemente do que foi divulgado por grande parte da
mídia nacional e internacional, infelizmente este desatino continua em vigor,
apesar de parado, e digo mais, para mim esta debiloide não tem a menor intenção
de denunciar o acordo, apenas desviar por um tempo a atenção da opinião pública
brasileira e assim amenizar as pressões contra o seu desgoverno. Vale dizer que no momento um famoso profeta brasileiro
está a dizer por aí que antes do final do ano tanto o Lula como a Ogra fugirão
do país para CUBA, mas esoterismo a parte, a verdade é que o acordo continua em
vigor e dificilmente no desgoverno desta debiloide ele será denunciado. A propósito,
quanto à previsão do profeta, vamos falar sério, mesmo que a profecia se
concretize, fica pergunta: Com a saída de Grupo da “Ogra” e do “Humorista”,
qual será o próximo grupo político que virá por um tempo comandar o saque à
nação? As apostas estão lançadas. Aproveitamos para agradecer uma vez mais ao
leitor Felipe Dias pelo envio desta entrevista.
Apenas um comentário sobre a postura de nossos governantes :
ResponderExcluir"...por qual motivo o presidente da Agência Espacial Brasileira FUGIU do encontro com o Presidente da Agência Estatal Espacial da Ucrânia durante sua última visita ao Brasil."
Descaso total
Descaso nada anônimo, falta de postura, de educação de berço. Mesmo esse acordo sendo um total e completo desastre, o Brasil assinou o mesmo, e portanto tem que dar satisfação a contraparte do acordo. Não é assim que se deve comportar um presidente de Agência Espacial ou de qualquer órgão do governo brasileiro, mas enfim... o que se pode esperar desses PETRALHAS?
ExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Educação como o "anônimo" acima citou é o que temos menos, pois nosso despreparo na área espacial passa justamente por falta de investimentos em áreas estratégicas como a educação. Nessa malfadada empreita realizada pelo governo brasileiro, há muita coisa em jogo. Não esqueçamos que a Ucrânia (EUA) está em guerra com os separatistas do Leste (Rússia). E são justamente estas duas nações que estão disputando o mercado de lançamento de satélites a partir de Alcântara já que o Brasil não é capaz de fazer isso por si próprio. Há muita gente querendo ganhar dinheiro. As dívidas como sempre ficam para o pobre povo brasileiro. Precisamos dar um basta nessa pouca vergonha que está a política nacional, agirmos como nação soberana e termos coragem de arcarmos com as consequências.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEstava na França passeando as nossas custas!
ExcluirEstes dois em nada contribuíram ao andamento do projeto!
Mais dois no enorme trem da alegria que existe!
se o primeiro vice-presidente da sociedade aeroespacial chama-se Eduard Kuznietsov , então quem é o Sr. Sergiy Zasukha, Vice-Presidente do SSAU
ResponderExcluir.
o Vice-Presidente da Agência Espacial Estado da Ucrânia chame-se Sergiy Zasukha.
.
a pergunta ao Sr. Duda , qual dos dois são o verdadeiro Vice-Presidente a Agência Espacial Estado da Ucrânia ?
.
por quê será que onde tem milhões de dólares em jogo , sempre tem confusão nas notícias da Mídia ?
Olá Anônimo!
ExcluirA State Space Agency of Ukraine (SSAU) é um órgão do governo ucraniano e a Sociedade Aeroespacial da Ucrânia é uma outra instituição, esta semelhante (creio eu) a Associação Aeroespacial Brasileira (AAB), tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
todas as paralisações que existiram entre 2010 à 2015 , nos meses de Janeiro à Julho de cada ano durante esse período , foi causado por excesso de chuvas que se torna impossível construir algo que use cimento, areia, vigas de aço e argamassa nessa estação do ano na península de Alcântara, no Maranhão , devido ao clima Equatorial com chuvas torrenciais.
ResponderExcluir------------> Anônimo 3