AEB Confirma Lançamento do CBERS-4 em Reunião do Conselho Superior
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (03/04) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que durante a realização da "67ª Reunião
Ordinária do Conselho Superior AEB" a agência confirmou o lançamento do Satélite CBERS-4
para segunda semana de dezembro deste ano.
Duda Falcão
AEB Confirma Lançamento do CBERS-4
em Reunião do Conselho Superior
Coordenação de Comunicação
Social (CCS-AEB)
Fotos: Valdevino Jr/AEB
Brasília, 3 de abril de 2014 – O lançamento do CBERS-4
(Satélite Sino-Brasileiro de Sensoriamento Remoto) programado para a segunda
semana de dezembro deste ano na China foi um dos diversos itens da pauta da 67ª
Reunião Ordinária do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira (AEB),
realizada nesta quarta-feira (2), em Brasília (DF).
A previsão inicial para lançamento do CBERS-4, satélite
desenvolvido em parceria entre Brasil e China, era final de 2015. Mas em
decorrência da perda do CBERS-3, em dezembro de 2013, devido a uma falha em um
dos motores do veículo lançador chineses após partir da base de Taiyuan, os
dois países concordaram em reunir esforços e antecipar o lançamento.
O presidente da AEB, José Raimundo Coelho, que dirigiu a
reunião, também falou sobre a revisão técnica realizada no mês passado nos
projetos de satélites de pequeno porte, apoiados financeiramente pela Agência,
pelo professor Jordi Puig-Suari, da Universidade Politécnica da Califórnia (Cal
Poly), dos Estados Unidos.
A exemplo do professor Felipo Graziani, da Universidade
La Sapienza, convidado para a revisão em 2013, Puig-Suari também parabenizou o
país pelo avançado estágio tecnológico alcançado no desenvolvimento de pequenos
satélites. Ele também ressaltou a importância do apoio dado pela AEB a formação
de recursos humanos com a concessão de bolsas para que grupos de universitários
participem dos projetos.
Os projetos avaliados por Puig-Suari foram o Serpens, o
ITASat, o NanosatC-Br1, o AESP-14, o Ubatubasat e o transponder CONASAT. A
exceção deste, os demais estão programados para serem lançados no segundo
semestre do ano.
Composição –
O presidente também informou sobre a alteração no quadro de membros do
Conselho. Raimundo Coelho agradeceu o empenho e a dedicação dos integrantes que
saíram e deu as boas vindas aos dez novos conselheiros.
Passaram a integrar o Conselho da AEB o Tenente Coronel
Aviador Mauro Henrique Monsanto da Fonseca e Souza (titular), do Gabinete de
Segurança Institucional; Contra Almirante Sérgio Ricardo Segovia (titular), do
Comando da Marinha; Capitão de Fragata Rodrigo Reis Bittencourt (suplente), do
Comando da Marinha; General de Brigada Pedro Soares da Silva Neto (titular), do
Comando do Exército;Coronel Eduardo Wolski (suplente), do Comando do Exército;
Ministro José Raphael Lopes Mendes de Azeredo (titular), do Ministério das
Relações Exteriores (MRE); Conselheira Maria Rita Fontes Faria (suplente), do
MRE; Robson Quintilio (titular), do Ministério da Educação; Jorge Luiz Maroni
Dias (suplente) do Ministério do Planejamento, e Igor Ferreira Bueno
(suplente), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
A próxima reunião do Conselho está prevista para agosto
próximo em data e local a serem definidos.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
Comentário: Sei, como a AEB também
disse que o VLS-1 voaria em 2012, depois passou para 2013, agora 2014 e vamo
que vamo. Ora leitor, isto é uma tremenda de uma palhaçada com objetivos
exclusivamente políticos em ano eleitoral. Estive no LIT recentemente e por lá
posso atestar que seus servidores realmente trabalham com essa expectativa, apesar
de achá-la muito difícil de ser cumprida. Para mim, a mesma não será cumprida e
alguma desculpa esfarrapada será dada pelo presidente turista de nossa agência
espacial. Mas enfim... seja como for, o CBERS-4 deverá ser lançado em algum
momento do ano de 2015. Na verdade leitor o grande problema que o Brasil terá de
enfrentar no Programa CBERS não está no lançamento do CBERS-4 e sim na
continuidade do programa.
Realmente, a essa altura, simplesmente no papel de contribuinte que sou, questiono se em termos de custo benefício, não seria MUITO melhor para o Brasil adquirir um satélite de sensoriamento chinês de terceira geração completo e já colocado em órbita, do que continuar insistindo com esses satélites de primeira geração que os chineses já abandonaram a décadas.
ResponderExcluirAlguém com mais conhecimento técnico poderia esclarecer ?
Abs.