ELAT/INPE Registra Menor Número de Mortes Por Raios no Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota da postada hoje (09/04) no site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o Grupo de Eletricidade
Atmosférica (ELAT) do instituto registrou em
2013 o menor número de mortes por raios no Brasil desde o início do
levantamento, em 2000.
Duda Falcão
ELAT/INPE Registra Menor Número
de Mortes Por Raios no Brasil
Quarta-feira, 09 de Abril de 2014
O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) registrou em 2013 o menor número de mortes por raios
no Brasil desde o início do levantamento, em 2000. Foram 79 mortes por raios, o
que confirma uma tendência de diminuição das fatalidades no país, como mostra o
gráfico abaixo.
A média anual de mortes causadas por raios também diminuiu: de 2000 a
2009, ocorreram 132 mortes por ano. De 2000 a 2013, foram 119 fatalidades por
ano – uma queda de 10% no índice anual.
Não houve diminuição do número de raios que atingiram o Brasil ao longo
desses 14 anos, de acordo com dados fornecidos pela NASA. Isso leva a crer que
a diminuição de mortes por raios no Brasil está relacionada ao aumento de
informação dos brasileiros sobre formas de prevenção.
O ELAT/INPE tem contribuído para melhorar esse cenário, com a
divulgação de circunstâncias de mortes mais comuns no país e maneiras básicas
de se proteger. As iniciativas são feitas por meio de cartilhas de proteção, da
participação em programas e reportagens da imprensa e do documentário
Fragmentos de Paixão, primeiro filme sobre raios feito no Brasil.
Previsão
Mais Exata
Os Estados Unidos também registraram o menor índice de fatalidades em
2013. Lá, ocorreram 23 mortes ao longo do ano. A National Oceanic and
Atmospheric Administration (NOAA), responsável pela divulgação de informações
sobre mortes por raios nos EUA, credita a redução de casos fatais ao maior
acesso a dados de proteção e a uma previsão de raios precisa.
“No Brasil, o modelo meteorológico de previsão atual não assimila dados
de raios, o que dificulta uma geração antecipada de raios com mais precisão
espacial para orientar a população”, explica Osmar Pinto Junior, coordenador do
ELAT/INPE.
Por essa razão, o ELAT/INPE desenvolve ferramentas de monitoramento de
raios com antecipação de até 24 horas. “Entre um e dois anos, poderemos contar
com informações mais precisas,a exemplo do que ocorre nos EUA. Isso contribuirá
para uma queda ainda maior do número de mortes por raios no Brasil”, explica o
pesquisador do INPE.
Fonte: Site do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE)
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