USP Recebe Supercomputador para Lab. de Astroinformática
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (15/03) no site
“Inovação Tecnológica” destacando que a USP recebeu supercomputador para criar
Laboratório de Astroinformática.
Duda Falcão
Platão
USP Recebe Supercomputador para
Criar Laboratório de Astroinformática
Com informações da USP e Agência Brasil
15/03/2012
Um cálculo que levava 1h30 no computador
antigo, foi feito em 1m57s
no novo
supercomputador.
[Imagem: Marcos Santos/USP]
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Números Astronômicos
A Universidade de
São Paulo (USP) acaba de colocar em funcionamento um supercomputador
considerado um dos cinco mais rápidos do país.
Com 2.304
processadores, a supermáquina é também uma das mais rápidas do mundo, sendo
cerca de 100 vezes mais rápida do que o computador mais potente da
universidade, com uma capacidade de 20 trilhões de cálculos por segundo.
Nos últimos meses,
o supercomputador foi integrado a outros dois equipamentos o Instituto de
Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, destinados
exclusivamente a pesquisas astronômicas.
Juntos, eles passaram
a formar o Laboratório de Astroinformática - um projeto coordenado pelos
professores Alex Carciofi e Elisabete Dal Pino.
Computador de Peso
Com uma
configuração duas vezes melhor do que a inicialmente prevista, foi necessário
fazer até mesmo uma adaptação da infraestrutura do prédio para recebê-lo:
"O conjunto dos supercomputadores pesa cinco toneladas e uma das
adaptações foi para reforçar a laje da sala que abriga hoje o
laboratório", conta o professor Carciofi.
O primeiro teste
de cálculo feito com o equipamento já demonstrou o potencial de ganho dos
pesquisadores com o Laboratório.
"Com o
cluster antigo, o teste levava uma hora e meia. Para se ter uma ideia do que
temos hoje em mãos, utilizando-se apenas da metade da capacidade do ICE, o
cluster novo, o teste levou um minuto e 57 segundos," conta o professor
Carciofi,
"[Com o novo supercomputador] você
pode modelar uma galáxia, colisões entre galáxias, colisões entre estrelas.
Pode modelar a morte ou nascimento de uma estrela. E pode comparar esses
modelos com o que você consegue obter a partir de observações a partir de
telescópios", ressalta a professora Elisabete.
Fonte: Site Inovação Tecnológica
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