Indicado de Trump Para a NASA Enfatiza Urgência na Corrida à Lua e é Pressionado Sobre Vínculos Com Musk em Audiência no Senado

Caros entusiastas do BS!
 
No dia de hoje 04/12, o site THE STRAITSTIMES informou que o bilionário Jared Isaacman, indicado pelo Presidente Donald Trump para integrar a NASA, destacou ontem (03/12) em audiência no Senado a urgência da corrida à Lua. Durante o encontro, ele também foi pressionado sobre seus vínculos com Elon Musk.
 
Crédito: REUTERS/Jonathan Ernst
Jared Isaacman, indicado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para ser administrador da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), testemunha durante uma audiência de confirmação no Comitê de Comércio, Ciência e Transporte do Senado no Capitólio, em Washington, D.C., EUA, em 3 de dezembro de 2025.

De acordo com a nota do site, o bilionário e astronauta privado Jared Isaacman, indicado pelo presidente Donald Trump para liderar a NASA, destacou na quarta-feira seus planos de levar astronautas americanos de volta à Lua antes que a China chegue lá e buscou se apresentar como independente do CEO da SpaceX, Elon Musk, enquanto enfrentava sua segunda audiência de confirmação no Senado.
 
Isaacman, um magnata do comércio eletrônico que voou duas vezes para a órbita em missões totalmente privadas como cliente e colaborador da SpaceX, disse aos senadores que ficar para trás na corrida lunar com a China “poderia mudar o equilíbrio de poder aqui na Terra”.
 
“Na última vez que me sentei diante de vocês, apresentei quem eu sou, minhas qualificações e os desafios e oportunidades à frente”, acrescentou Isaacman. “Desta vez, estou aqui com uma mensagem de urgência.”
 
Trump indicou Isaacman pela primeira vez em dezembro de 2024 para chefiar a agência espacial dos EUA, mas retirou a indicação em maio após um desentendimento entre o presidente republicano e Musk. Sean Duffy, chefe do Departamento de Transporte dos EUA, foi nomeado administrador interino da NASA em julho.
 
Senadores democratas estão preocupados com a proximidade de Isaacman com Musk, cuja empresa detém cerca de US$ 15 bilhões em contratos com a NASA e poderia se beneficiar de certas políticas defendidas por Isaacman.
 
Musk apoiou a indicação de Isaacman quando Trump foi eleito em 2024. Durante seu período como conselheiro próximo de Trump, Musk buscou realinhar o programa espacial dos EUA com um foco maior em Marte.
 
Como aconteceu em sua primeira audiência de confirmação, em abril, Isaacman não respondeu diretamente quando pressionado sobre se Musk estava na sala quando Trump lhe ofereceu a indicação. Isaacman tentou contornar a pergunta dizendo que havia muitas pessoas na sala.
 
“Isso na verdade me faz pensar que Elon Musk estava na sala naquele dia”, afirmou o senador democrata Edward Markey a Isaacman.
 
Isaacman rejeitou a ideia de que seja amigo íntimo de Musk e que seu papel criaria um conflito de interesses. Disse que voou ao espaço duas vezes com a SpaceX porque era a única empresa capaz de enviar astronautas à órbita.
 
Pressionado por Markey a dizer quanto dinheiro gastou pessoalmente em missões da SpaceX — um valor que pode superar US$ 100 milhões — Isaacman não forneceu uma resposta.
 
Ele apenas afirmou: “Eles não me deram desconto.”
 
Isaacman foi renomeado por Trump em novembro, duas semanas após Duffy dizer que estava convidando outras empresas para competir com a SpaceX pelo principal contrato de pouso lunar da agência, o que levou a uma discussão pública entre Duffy e Musk sobre quem deveria liderar a agência espacial.
 
DE VOLTA À LUA
 
O senador republicano Ted Cruz, presidente do Comitê de Comércio do Senado, que supervisiona a NASA, buscou garantias de Isaacman de que ele priorizaria o retorno de astronautas à Lua pelo programa Artemis da agência espacial — um esforço de vários bilhões de dólares envolvendo diversas empresas privadas e um módulo de pouso lunar principal da SpaceX.
 
Isaacman repetiu comentários feitos em abril de que a NASA pode priorizar simultaneamente a Lua e Marte, dando maior ênfase ao retorno rápido à Lua e à construção de uma presença de longo prazo — objetivo do programa Artemis após as missões Apollo, de curta duração, das décadas de 1960 e 1970.
 
O senador democrata Andy Kim o questionou sobre o Projeto Athena, o documento de 62 páginas de Isaacman que apresenta sua visão para a NASA, cujo rascunho foi visto pela Reuters. O documento inclui metas de investir em propulsão nuclear, formar um programa de exploração de Marte no curto prazo e melhorar a eficiência da NASA.
 
O documento lista várias empresas espaciais, incluindo a SpaceX, ao lado da qual diz, em uma das páginas, “Contrato da Base de Descoberta de Marte”. Isaacman afirmou ser o único autor do documento.
 
Se for confirmado para o cargo, Isaacman, de 42 anos, supervisionará cerca de 14.000 funcionários e um orçamento de aproximadamente US$ 25 bilhões, que o governo Trump propôs reduzir em 25% para 2026. Quase 4.000 funcionários da NASA aceitaram os incentivos de desligamento oferecidos pelo governo Trump em janeiro e abril — uma redução de cerca de 20% do quadro anterior de 18.000 pessoas.
 
Aproveitamos para agradecer publicamente, desde já, ao nosso amigo e colaborador Eugênio Preza (CEO startup brasileira EP.SpaceBr) da pelo envio desta notícia.
 
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