A Espaçonave BepiColombo da ESA/JAXA Se Aproxima da Órbita do Planeta Mercúrio Após Jornada de Sete Anos
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Imagem: Space Daily
No dia de hoje (25/11), o portal Space Daily noticiou que a Missão BepiColombo, da ESA e JAXA, está entrando em seu último ano de aproximação ao Planeta Mercúrio, no caminho certo para alcançar a órbita em novembro de 2026, após ter sido lançada em outubro de 2018. A missão de espaçonaves duplas já completou uma passagem pela Terra, duas por Vênus e seis por Mercúrio, coletando dados sobre atividade solar e a magnetosfera ao longo do trajeto.
De acordo com a matéria do portal, durante toda a viagem, a BepiColombo mediu ambientes magnéticos planetários, monitorando a influência do Sol nos sinais de rádio, bem como a mudança da “bolha” magnética de Mercúrio. A missão produziu as primeiras medições magnéticas a baixa altitude sobre o hemisfério sul de Mercúrio e reconstruiu um mapa do campo magnético. Esses dados são comparados com as informações obtidas durante a passagem pela Terra em 2020 e por Vênus em 2021. A espaçonave também enviou gravações que capturam sua passagem pelos planetas, incluindo efeitos gravitacionais, de temperatura e movimentos de componentes.
Os sistemas de imagem do Módulo de Transferência de Mercúrio documentaram a viagem com centenas de fotos em alta resolução, revelando vistas da Terra, Vênus e das características da superfície de Mercúrio.
Uma vez em Mercúrio, as espaçonaves empilhadas se separarão: o Mercury Planetary Orbiter da ESA examinará de perto a superfície em múltiplos comprimentos de onda e medirá topografia e composição, enquanto o Mercury Magnetospheric Orbiter da JAXA orbitará a uma distância maior, especializando-se em estudos do ambiente magnético e de partículas. A separação permitirá que todos os instrumentos científicos operem em plena capacidade. As observações previstas incluem varreduras de alta resolução da superfície, análise de crateras polares e estudos aprimorados de campos magnéticos, poeira e sódio exosférico.
A missão começará as operações científicas no início de 2027, com ambos os orbitadores coletando dados durante uma missão nominal de um ano, que pode se estender por mais 1,5 ano.
Brazilian Space
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