Astrônomos da Universidade Monash da Austrália, Anunciaram a Descoberta de Planeta "Bebê" na Órbita da 'Estrela HD 169142'

Olá leitores e leitoras do BS!

 

Trago agora para vocês uma notícia postada dia (06/04) no site ‘Canaltech’, destacando astrônomos da Universidade Monash, na Austrália, trabalhando com dados do Observatório Very Large Telescope (VLT), instalado no Chile, revelaram um planeta “Bebê” em formação a na órbita da Estrela HD 169142 que fica a mais de 350 anos-luz da Terra. Saibam mais dessa história pela matéria abaixo.

 

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Planeta "Bebê" é Encontrado a Mais de 300 Anos-Luz da Terra

 

Por Danielle Cassita

Editado por Patrícia Gnipper

06 de Abril de 2023 às 12h03

Fonte: Monthly Notices of the Royal Astronomical Society; Via: Monash University

Via: Website Olhar Digital - https://canaltech.com.br

 

Fonte: Iain Hammond, Monash University/ESO VLT/SPHERE

Novas imagens da estrela HD 169142 revelaram um planeta “bebê” em formação a mais de 350 anos-luz de nós. O protoplaneta foi encontrado por astrônomos da Universidade Monash, na Austrália, que trabalharam com dados do observatório Very Large Telescope (VLT), instalado no Chile.

 

Iain Hammond, autor principal do estudo, explica que, como os planetas em formação têm alta temperatura, eles observaram a estrela na luz infravermelha próxima, em busca de sinais do planeta. Ao trabalhar com esta faixa do espectro, astrônomos conseguem observar o que há em regiões cobertas por poeira, que "esconderiam” objetos na luz visível.

 

Os pesquisadores descobriram ainda que, conforme o planeta “bebê” coletou material do disco para sua formação, ele abriu uma espécie de lacuna. “No infravermelho próximo, vimos um braço espiral agitado no disco por causa do planeta, o que sugere que outros discos protoplanetários com espirais possam ter planetas ainda não descobertos”, explicou.

 

O planeta aparece nas imagens do vídeo abaixo, capturadas ao longo de três anos de observações:

 

As imagens foram capturadas com o instrumento SPHERE, do VLT, e revelaram uma fonte compacta em movimento ao longo de quatro anos. “Conseguimos detectar um protoplaneta a cerca de 37 unidades astronômicas [um pouco além da órbita de Netuno] da estrela em todas as observações”, comemorou Hammond.

 

Isso significa que observações anteriores do sistema, realizadas em 2019, foram confirmadas. “O novo estudo confirma a hipótese [da detecção de um protoplaneta] por meio de uma nova análise dos dados daquele trabalho, além da adição de novas observações em qualidade melhor”, acrescentou.

 

O espectro do planeta indica que ele está cercado por grande quantidade de poeira, o que o torna um alvo bastante interessante para observações com o telescópio James Webb. “A alta sensibilidade do Webb vai permitir que os pesquisadores detectem a poeira quente ao redor do planeta”, explicou Hammond. “O material deve ficar com a forma de um disco circumplanetário que pode formar pequenos satélites, como luas”.

 

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.