Garoto Superdotado de Seis Anos Baiano Que Quer Ser Astronauta, e Entra Para Sociedade Internacional de Pessoas Consideradas Superdotadas (INTERTEL)
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
uma interessante notícia postada ontem (17/02)
no site da ‘Nossa Metrópole’, destacando
que um garoto de seis anos baiano superdotado, morador da bela Guarajuba (Litoral Norte de Salvador),
quer ser Astronauta, e recentemente entrou
para a Sociedade Internacional de Pessoas Consideradas Superdotadas (INTERTEL).
Saibam mais pela matéria abaixo.
Brazilian
Space
NOTÍCIAS
Aos Seis Anos, Morador de Guarajuba, Entra em Sociedade Internacional
de Pessoas Consideradas Superdotadas
17 de abril
de 2023
Fonte: site
Nossa Metrópole - https://nossametropole.com.br
Via: G1
Morador de
Guarajuba, distrito de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, o garoto
que começou a falar aos seis meses de vida, cursa o 4º ano do ensino
fundamental e foi aceito em uma sociedade internacional para superdotados, a
Intertel.
“Eu quero
ser astronauta para descobrir outros planetas”, conta Marcelo Gomes, de seis
anos. O sonho parece com o de qualquer criança comum, que se apaixona pelas
estrelas, planetas e pelas incógnitas que rondam o universo. Contudo, Marcelo
tem um diferencial: um QI de 138 na Escala Wechsler de Inteligência,
considerado superior ao da maioria das pessoas (entre 90 – 109).
Fundada em
1966, a Intertel é uma das sociedades exclusivas para pessoas com quociente de
inteligência (QI) maior que 135 na Escala Wechsler de Inteligência. Para
entrar, é preciso comprovar o QI através de diversos testes e laudos de neuropsicólogos.
Segundo a
sociedade, os membros são minoria na população, o que corresponde a 1% dos mais
de sete bilhões de pessoas do mundo. Na Bahia, existem apenas dois membros
inscritos na Intertel – e um deles é Marcelinho, o garoto apaixonado por Star
Wars que sonha em ser astronauta.
Segundo o
psicólogo Jardson Fragoso, mestre em análise do comportamento, desde a primeira
infância as crianças superdotadas dão sinais de que elas se desenvolvem e
aprendem com mais facilidade. No caso de Marcelinho, quando falou as primeiras
palavras aos seis meses de idade, ele formulava frases como “bom dia” e “quero
leite”.
“Quando ele
tinha dois anos, a gente estava viajando e ele apontou para um aviso e disse:
‘mamãe, dentista’. Realmente tinha escrito dentista, tomamos um susto”,
relembrou Tatiana Gomes, mãe de Marcelo.
Vida Escolar
Ao perceber
a expertise do menino aos dois anos, os pais de Marcelo decidiram o matricular
na escola. Apesar dos avisos sobre a alfabetização precoce e autodidata do
menino, a direção explicou que ele só poderia iniciar no chamado “Grupo 2″.
A série foi
caótica para Marcelo, que não conseguiu se adaptar aos rabiscos, brincadeiras e
outras dinâmicas passadas pelos profissionais e que abraçam crianças de dois
anos. Um dia a mãe recebeu uma ligação da escola solicitando que ela
comparecesse à instituição e foi comunicada que precisaria transferir o filho
de série.
”A diretora
me ligou e fomos comunicados que ele disse que não queria ficar naquela sala.
Ele falava que queria estudar e lá não tinha nada”, relatou Tatiana.
”Ele
perguntava para a professora: ‘que horas a gente vai estudar?”, completou o
pai, Marcelo.
Foi aí que
começou a saga de frequentar níveis escolares para crianças mais velhas. No
“Grupo 4”, aos três anos, Marcelinho fez um teste de nivelamento e foi
matriculado no 1º ano (equivalente para crianças de 6 anos) na Escola Emanuel,
em Guarajuba. Quando terminou o 1º ano, ele havia completado 4 anos. Atualmente
no 4º ano, o garoto é cerca de três anos mais novo que os colegas de turma.
O pai
gostaria que Marcelo tivesse uma educação especializada para crianças com QI
alto, assim poderia aprimorar suas habilidades e interagir com pessoas com
realidades parecidas com a dele.
O
Ministério da Educação (MEC) afirma que trabalha na criação de um cadastro
nacional que englobe as principais informações sobre pessoas autistas. O
objetivo é que, a partir desse cadastro, sejam criadas políticas públicas que
auxiliem no melhor desenvolvimento dessas habilidades especiais. Não há
informações sobre quando o projeto será implantado.
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